SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos alerta que a Campanha Nacional de Multivacinação 2020, com início no dia 5 de outubro, com destaque para a vacina contra Poliomielite, termina na próxima sexta-feira (13/11) em todo o país. O público alvo inclui crianças de 2 meses até menores de 15 anos.
De acordo com o último balanço da VIGEP, 4.933 crianças foram imunizadas contra a Poliomielite, uma cobertura de 44,23%. Já para a multivacinação compareceram 1.720 crianças menor de 1 ano, sendo que 1.251 precisaram receber algum tipo de vacina. Na faixa etária dos 5 aos 14 anos, 3.798 crianças e adolescentes compareceram nas unidades de saúde e dessas 2.296 tiveram as cadernetas de vacinação atualizadas.
As vacinas que fazem parte do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente são: BCG, Hepatite A e B, Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Meningite e infecções por HiB), Vacina Oral do Rotavírus Humano, Pneumocócica 10 valente, Febre Amarela, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Tríplice Bacteriana (DTP), dT (Difteria E Tétano), Tetraviral (Sarampo, Caxumba, Rubéola E Varicela), Meningocócica C e HPV. Contra a Poliomielite serão aplicadas a Vacina Oral Poliomielite (VOP), Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e a Meningocócica ACWY para adolescentes de 11 e 12 anos. No total, são oferecidas 15 tipos de vacinas que protegem contra cerca de 20 doenças.
De acordo com Kátia Spiller, supervisora da Vigilância Epidemiológica, a campanha já foi prorrogada até 13 de novembro em virtude da baixa adesão. “Até o final da atual campanha, o Governo do Estado de São Paulo pretende vacinar 95% das 2,2 milhões de crianças do Estado contra a Poliomielite. Hoje, os municípios não conseguiram imunizaram nem 1 milhão de crianças do público-alvo da campanha. Mas ressaltamos que a multivacinação também é super importante, já que a finalidade é que as pessoas nessa faixa etária recebam doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção”, avalia a supervisora.
A Vigilância Epidemiológica também ressalta aos pais ou responsáveis para que não se esqueçam de levar a carteira de vacinação para que um profissional avalie quais doses precisarão ser aplicadas, tanto para eventual situação de atraso, falta ou necessidade de reforço. A medida contribui para melhorar as coberturas vacinais.