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Radio Sanca Web TV - Domingo, 24 Abril 2022
Segunda, 25 Abril 2022 09:42

Deic apreende arsenal de armas

Material encontrado tem o poder de romper blindagem

 

ARAÇARIGUAMA/SP - A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), apreendeu, na última terça-feira (19), um arsenal de armas na cidade de Araçariguama, na região de Sorocaba. O armamento encontrado no local tem o poder de romper blindagem.

A apreensão foi realizada pela 2ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais de Intervenção Estratégica, da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat).

Os agentes realizavam atividades de campo quando encontraram o arsenal em uma chácara, no Jardim Meireles. As armas estavam em um sótão da casa principal.

Ao todo, foram apreendidas armas de cobre que podem romper blindagem, como .30 e .50, além de fuzis .556 e 7.62, e espingardas calibres 44 e 308.

Também foram recolhidas munições, três silenciadores e mais um conjunto superior de um fuzil .50.

O dono da propriedade não foi localizado e as investigações prosseguem para a identificação de todos os envolvidos na posse e guarda do armamento.

Publicado em Outras Cidades

SÃO PAULO/SP - Murilo Huff fez um carinho no coração dos fãs de Marília Mendonça ao compartilhar um pouquinho do desenvolvimento de Léo, de 2 anos de idade, fruto de seu relacionamento com a cantora, morta em um acidente de avião em novembro de 2021.

Nas imagens publicadas no feed do sertanejo (veja abaixo!), Léo aparece feliz, correndo para os braços do pai, que enche o menino de carinho. Mas foram os vídeos dos Stories que deixaram os fãs impressionados. Nas imagens, o menino de apenas 2 anos de idade aparece falando uma sequência de cores, em inglês. Veja o vídeo na galeria acima!

Ao assistirem aos vídeos, fãs de Marília Mendonça se emocionaram. "Ela está orgulhosa", opinou uma seguidora. "Com certeza! Ela fez a melhor escolha", concordou mais uma, referindo-se a Murilo Huff. "Tá faltando a Marília aí. É difícil de ver esses dois sem ela estar junto", lamentou um fã. "Léo é a cópia mais linda da Marília", afirmou uma internauta, referindo-se à semelhança com menino com a mãe.

 

Léo teve doença e trauma após morte de Marília Mendonça

Quando Marília Mendonça morreu, Léo ainda não tinha nem 2 anos de idade, mas o emocional do menino ficou abalado pela ausência da cantora. Prova disso é que, segundo Ruth Moreira, mãe da sertaneja, o neto adquiriu uma diabete emocional depois da morte da mãe.

"Eu voltei [para casa] e o Leo esperando, esperando, e ela [Marília] não voltava. Ela sempre ia [para os shows] e voltava. Aí, ele adoeceu. Deu uma diabetes emocional. Foi pra 430 [a taxa de] glicose dele. Coisa de bebê da idade dele entrar em coma", revelou em entrevista ao colunista Léo Dias.

Segundo Ruth, que compartilha a guarda de Léo com Murilo Huff, a saúde do menino, com o passar do tempo, voltou ao normal. "De início, foi muito rápido, eu peguei uma doutora que já entrou com a insulina no mesmo dia porque pensou até que precisasse internar ele, mas ele tava normal. Começou com doses altas e depois passou. Tem meses que ele não toma insulina", garantiu.

O que não normalizou, no entanto, foi o medo que Léo adquiriu de fazer chamadas de vídeo. Segundo Ruth, como Léo passou a ver a mãe apenas por vídeos do celular, ele acredita que quando a pessoa aparece na tela não vai mais voltar. Com isso, chora copiosamente quando tentam falar com ele por vídeo. "Quando não estou com ele até parei de ligar de vídeo porque isso não faz bem a ele", pontuou.

 

 

Carmen Moreira / PUREPEOPLE

Publicado em Celebridades

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - Um homem de 50 anos morreu depois de bater um carro em um poste de energia elétrica no bairro Jardim Soraia, na cidade de São José do Rio Preto.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o motorista saiu da rodovia BR-153, perdeu o controle do carro e bateu no poste. A causa do acidente não foi informada.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado e Jorge Luiz Pedrassoli foi encaminhado ao Hospital de Base, mas ele morreu.

A ocorrência foi registrada na Polícia Civil e o caso será apurado.

 

 

REGIÃOSP

Publicado em Outras Cidades

ITIRAPINA/SP - Na noite da última quinta-feira (21), o músico itirapinense João Oliveira participou do quadro: "Na pista do Sucesso" do Faustão. O programa contou com a participação dos atores Babi Xavier e Jonatas Faro que tiveram que descobrir quais artistas iriam se apresentar no palco.

Várias pistas foram apresentadas pelo Faustão para ajudar os convidados a adivinharem os cantores por trás do telão. E uma delas foi a participação do itirapinense João Oliveira tocando o trecho da música: "Coração",  do artista misterioso homenageado,  que era o cantor e compositor Dorgival Dantas, dono de muitas letras conhecidas pelo grande público.

Segundo João Oliveira, a participação no programa do Faustão surgiu através do convite da jornalista Vivian Guilherme, de Rio Claro, que falou sobre o trabalho dele para a produção do programa do Faustão. "A idéia do quadro é pegar talentos de diferentes lugares do Brasil e fazer esta exposição e interação com o artista homenageado do programa. Eu fiz o vídeo e fui selecionado da nossa região".

Para a prefeita Maria da Graça Zucchi Moraes, a participação de um músico itirapinense em um programa de destaque nacional é motivo de muito orgulho. "O João Oliveira é uma inspiração de quem luta por aquilo que ama. Toda cidade acompanha sua história e conhece o seu talento. Ele merece este destaque e nós só temos que o aplaudir com muito orgulho. Parabéns João!", afirmou a prefeita.

 

 

PMI

Publicado em Itirapina

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (25) a parcela de abril do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 6. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Neste mês, o benefício corresponde a R$ 51.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - O Ministério do Turismo registrou 16,7 milhões de visitas às 145 unidades de conservação federais em 2021. O número é o maior registrado em, pelo menos cinco, anos e supera o cenário pré-pandemia de covid-19. Em 2017, foram registradas 10,7 milhões de visitas.

A área de conservação mais visitada foi a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, em Santa Catarina, com mais de 7 milhões de registros. O território inclui, por exemplo, as praias dos municípios de Palhoça, Garopaba, Imbituba e Laguna, no litoral sul catarinense.

O segundo local mais visitado é o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foram 1,7 milhão de visitas. O parque abriga uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno: o Cristo Redentor. É palco da Trilha Transcarioca, pioneira da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso no país, que compreende em seu percurso pontos como o Pão de Açúcar e a Lagoa Rodrigo de Freitas, que cruza o Rio de Janeiro, saindo da Barra de Guaratiba e chegando ao Morro da Urca.

Antes da pandemia de Covid-19, o Turismo de Natureza vinha registrando crescente interesse dos turistas. Em 2019, as unidades de Conservação federais registraram 15,3 milhões de visitas, um aumento de 24% em relação ao ano anterior, 2018 (12,4 milhões). Já em 2020, mesmo com o fechamento das unidades por seis meses, receberam um número significativo de visitantes: 9,3 milhões, com um crescimento contínuo de visitação até dezembro.

Veja o ranking das dez unidades de conservação mais visitadas:

1º Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca - 7.042.228

2º Parque Nacional da Tijuca - 1.739.666

3º Parque Nacional de Jericoacoara - 1.669.277

4º Parque Nacional da Serra da Bocaina - 718.453

5º Parque Nacional do Iguaçu - 696.380

6º Reserva Extrativista Marinha do Arraial do Cabo - 653.857

7º Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha - 559.638

8º Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha - 532.988

9º Monumento Natural do Rio São Francisco - 471.705

10º Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais - 334.437

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Turismo e Viagem

BRASÍLIA/DF - Deputados do Centrão atribuem a cautela do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), no caso da condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) a uma estratégia para não desagradar a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo aliados do governo, Lira indicou que a Corte poderia proibir o pagamento das emendas de relator (RP-9), a fonte dos recursos bilionários do orçamento secreto, como forma de retaliação a qualquer interferência direta do Congresso nesse assunto.

Como revelou o Estadão, o orçamento secreto é um esquema por meio do qual o governo do presidente Jair Bolsonaro conquistou apoio no Congresso. Nos bastidores da relação entre os Poderes, Lira recebeu o recado de que o fluxo de pagamento dessas emendas seria novamente barrado pelos ministros se ele promovesse um enfrentamento à decisão da Corte. Lira transmitiu a informação a líderes de bancada.

Com o pagamento de emendas sustado, o presidente da Câmara perderia um de seus principais poderes e trunfos eleitorais, assim como os políticos governistas agraciados com as verbas. Ao Estadão, um deputado que ouviu o recado disse que Lira se sentiu “chantageado”. A questão virou um problema porque parlamentares contam com essa verba para conquistar apoio, em busca da reeleição.

Os recursos do orçamento secreto sempre foram administrados sem transparência, numa relação direta entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Congresso. O modelo segue interesses políticos, beneficiando deputados e senadores aliados do governo e seus redutos eleitorais.

Após a série de reportagens do Estadão, o esquema passou a ser escrutinado em ação julgada no Supremo, que exigiu mudanças no funcionamento. Os repasses chegaram a ser suspensos temporariamente. Em dezembro, a ministra Rosa Weber, relatora do orçamento secreto, liberou o pagamento das verbas, mas exigiu mudanças para dar publicidade aos beneficiários e padrinhos políticos das indicações. O caso ainda depende de decisão coletiva no plenário do STF.

Até agora, Lira não se pronunciou em público sobre o caso de Silveira. O presidente da Câmara apenas apresentou recurso – na noite da condenação do colega, ainda durante o julgamento – para que o Supremo apreciasse o pedido do Congresso. A solicitação é para o Legislativo ter a palavra final sobre a perda de mandato de deputados e senadores, em vez de o Judiciário decretar a cassação “automática”. Procurado pelo Estadão, Lira não se manifestou.

Bolsonaro disse a aliados evangélicos que resolveu enfrentar o Supremo e perdoar a pena do aliado Silveira por entender que o Congresso “não tinha forças para reagir”.

 

DIVERGÊNCIA

O presidente editou um decreto de graça constitucional na quinta-feira, 21, antes mesmo do trânsito em julgado, quando ainda cabem recursos. Com a medida, ele contestou a interpretação jurídica dos dez ministros do STF que condenaram Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques à democracia. Ministros militares apoiaram a decisão do chefe do Executivo, mas auxiliares com origem no Centrão foram contra.

Com o indulto, Bolsonaro solucionaria o que os parlamentares consideram uma das três consequências da condenação de Silveira: a prisão. A Câmara, segundo bolsonaristas, deve agora resolver a segunda: a perda do mandato. A terceira, a inelegibilidade, teria de ser discutida juridicamente mais adiante.

A base de Bolsonaro se movimenta para contestar a cassação de Silveira, com a anuência de Lira. Um dos deputados que está a cargo da estratégia é Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Segundo o deputado, sua equipe de assessores trabalha na minuta de um projeto de decreto legislativo para “deixar claro que o plenário tem autonomia sobre cassação de mandato”.

O grupo quer iniciar um movimento para colher assinaturas e tentar convencer Lira a pautar o projeto de decreto legislativo, em vez de a articulação partir da cúpula da Câmara. Dessa forma, caberia a Lira, no cargo de presidente da Casa, apenas comunicar ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, sobre a iniciativa dos demais deputados.

Os aliados do governo no Congresso tentam encontrar uma saída legislativa para anular todo o processo de Silveira. A ideia é conceder anistia a ele, num enfrentamento explícito à Corte. A contraofensiva vem sendo planejada por bolsonaristas como Carla Zambelli (PL-SP) e Coronel Tadeu (PL-SP). Parlamentares do Centrão, no entanto, acham que faltará apoio à proposta por dois fatores: Silveira não é bem quisto entre os pares e, além disso, vários deles são réus ou investigados no STF.

Na sexta-feira, 22, Bolsonaro deu nova demonstração de que pretende fortalecer politicamente a ala ideológica de sua base governista ao indicar, mais uma vez, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) para compor o grupo de vice-líderes orientados pelo Planalto na Câmara.

Otoni já havia ocupado o cargo em 2020, mas foi retirado justamente por causa de ofensas proferidas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. À época, ele pediu desculpas e alegou “liberdade de expressão”. Mesmo assim, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, acusado de difamação, injúria e coação.

 

 

Felipe Frazão / ESTADÃO

Publicado em Política

ALEMANHA - Um aumento da taxa pelo Banco Central Europeu (BCE) não reduzirá os preços da energia, que são responsáveis por metade da inflação do continente, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, no domingo (24), sobre a pressão que a instituição enfrenta para aumentar a taxa de juros.

"A inflação na Europa está muito alta no momento. Cinquenta por cento está relacionado aos preços da energia" e a guerra na Ucrânia "aumentou drasticamente esses preços", disse Lagarde à rede americana CBS.

"Se eu aumentar os juros hoje, não vai baixar o preço da energia", disse.

Os bancos centrais de todo o mundo começaram a aumentar as taxas em grande parte para desacelerar o consumo e aliviar a pressão sobre os preços.

"Vamos interromper as compras de ativos no decorrer do terceiro trimestre" e "há uma alta probabilidade de fazermos isso mais cedo" nesse trimestre, afirmou Lagarde, que está em Washington participando de reuniões financeiras.

A titular do BCE enfatizou ainda que as diferentes políticas adotadas pela Europa e pelos Estados Unidos diante da pandemia de coronavírus conduziram a uma inflação anormal em ambos os lados do Atlântico.

O aperto do mercado de trabalho dos EUA "está claramente contribuindo para uma inflação potencialmente forte e um efeito de segunda ordem, onde os preços sobem, os salários sobem, há escassez de mão de obra, os salários continuam a subir e isso retroalimenta os preços", disse ela. "Essa é uma das diferenças entre nossas duas economias", completou.

A inflação atingiu 7,5% em março na zona do euro e 8,5% nos Estados Unidos.

 

 

AFP

Publicado em Economia

FRANÇA - Macron viu sua vantagem sobre Marine Le Pen diminuir pela metade em relação ao segundo turno de 2017. Mas extrema direita fracassa novamente em se fixar como força decisiva e Le Pen acumula terceira derrota consecutiva.

Marine Le Pen sofreu neste domingo (24/04) sue terceira derrota consecutiva nas eleições presidenciais francesas. Mas mesmo sendo mais uma vez ultrapassada por Emmanuel Macron, Le Pen tentou celebrar o resultado: nunca a extrema direita francesa conseguiu tantos votos numa eleição presidencial no país.

Em 2017, logo após ser eleito pela primeira vez, Macron prometeu que faria de "tudo nos próximos cinco anos para que eles [eleitores de Le Pen] não tenham mais motivos para votar nos extremos". No entanto, ao longo do seu mandato, o eleitorado de extrema direita só cresceu.

Com 41,8% dos votos, segundo as primeiras estimativas – baseadas em boletins eleitorais –, Le Pen ampliou seu eleitorado em quase oito pontos percentuais em relação a 2017, quando também enfrentou Macron no segundo turno. Foram 3 milhões de votos a mais e a primeira vez que um radical de direita ultrapassou a marca de 40% dos votos.

No primeiro turno, Le Pen e Éric Zemmour, outro extremista de direita, já haviam conseguido 30% dos votos.

Cinco anos atrás, Le Pen havia ficado 32 pontos atrás de Macron no duelo. Desta vez, a diferença foi de 16,4 pontos. Em alguns momentos logo após o primeiro turno, os dois candidatos se viram separados por apenas quatro pontos em algumas pesquisas.

O quadro só começou a ficar mais confortável para Macron após o presidente adotar uma postura mais combativa no segundo turno e passar a cortejar eleitores indecisos, cedendo em vários pontos da sua agenda pró-mercado ao mesmo tempo que denunciava o programa extremista de Le Pen.

Em 2017, Macron sempre esteve pelo menos 20 pontos à frente de Le Pen em todos os cenários logo após o segundo turno. Macron também soube explorar fraquezas de Le Pen, especialmente no debate do segundo turno, quando mencionou as ligações da rival com a Rússia.

Se em eleições passadas a presença de um radical no segundo turno era garantia de vitória certa para um moderado, desta vez o pleito demonstrou que as forças de centro perderam um pouco da sua antiga força para barrar radicais, embora ainda tenham energia para obter uma vitória decisiva.

Ao conceder a derrota, Le Pen tentou agitar seus apoiadores com a escala da sua votação. "Nossa vontade de defender os franceses só foi reforçada (...) Nessa derrota, não posso deixar de ver uma esperança. (...) Eu prosseguirei com meu comprometimento com a França e os franceses", disse.

 

Crescimento constante, mas ainda não decisivo

Numa perspectiva mais longa, a votação de Marine Le Pen mostra como a extrema direita se fixou como uma força relevante na paisagem política francesa. Em 1974, quando Jean-Marie Le Pen, o pai de Marine, lançou sua primeira candidatura presidencial, a extrema direita obteve apenas 0,75% dos votos no primeiro turno.

No entanto, em 2002, Jean-Marie Le Pen já havia conseguido conquistar 16,86% do eleitorado no primeiro turno, deixando o establishment político em choque ao superar os socialistas, à época uma das forças tradicionais da paisagem política francesa, impulsionado também por uma alta abstenção que castigou candidatos centristas.

Naquela ocasião, porém, o velho Le Pen acabou sofrendo um massacre na segunda rodada, ficando esmagadores 62 pontos atrás do então presidente conservador Jacques Chirac, que foi apoiado por uma "frente republicana" de diferentes forças políticas que se uniram em torno do seu nome para derrotar a extrema direita.

Nas duas décadas seguintes, a diferença entre moderados e a extrema direita foi diminuindo pouco a pouco. Marine Le Pen, em sua segunda campanha presidencial em 2017, ainda teve que enfrentar mais uma "frente republicana" que se uniu para apoiar Macron, mas esta já demonstrava fissuras em relação a 2002.

Apesar de ter ficado 32 pontos à frente de Le Pen cinco anos atrás, Macron não garantiu a mesma diferença esmagadora de Chirac, e ainda viu o quarto colocado naquele pleito, o independente de esquerda Jean-Luc Mélenchon, recusar-se a endossar sua campanha no segundo turno. Em 2022, Mélenchon, que desta vez ficou em terceiro lugar, repetiu a postura e no máximo pediu para que seus eleitores não votassem na extrema direita ou em Le Pen.

 

"Normalização" e impopularidade de Macron ampliam eleitorado

O resultado de 2022 sinaliza que o programa de "desdiabolização" ou "normalização" imposto por Marine Le Pen ao Reagrupamento Nacional (RN), a sigla fundada originalmente por Jean-Marie como Frente Nacional (FN), conseguiu expandir sua base.

Com Le Pen no comando a partir de 2011, o RN passou a cortejar eleitores de zonas que sofrem com a desindustrialização da França usando muitas vezes um discurso com bandeiras da esquerda, focando em temas como salários, pensões e custo de vida.

Nesta campanha, Marine Le Pen dobrou a aposta no discurso socioeconômico, deixando muitas vezes em segundo plano a velha agenda xenofóbica e anti-UE do seu grupo político, com o objetivo de expandir a base e fornecer uma forma de populismo menos controverso - ainda que na superfície - para o eleitorado em geral.

A estratégia começou a se desenhar de maneira mais concreta ainda em 2015, quando ela expulsou seu próprio pai da legenda, após Jean-Marie mais uma vez provocar repúdio por minimizar o Holocausto.

Um segundo olhar no seu programa, no entanto, revela que as velhas pautas de extrema direita continuam lá, embora com vocabulário menos explícito. Em vez de defender um "Frexit", Le Pen passou a falar em "renegociar tratados". A saída da Otan havia virado "sair do comando unificado" da aliança, entre outros subterfúgios.

Ainda assim, o resultado mostrou que Le Pen conseguiu, efetivamente normalizar o RN para uma parte ainda maior do eleitorado. Ele ainda se beneficiou com desencantamento de parte do eleitorado com Macron - a reprovação do presidente chega a 58% - conseguindo superar Mélenchon no primeiro turno como a principal alternativa ao atual chefe do Executivo, pintado por críticos como um "presidente dos ricos".

 

Os limites de Marine Le Pen

No entanto, o bom resultado em 2022 - para os padrões do RN - pode ser uma faca de dois gumes para Marine Le Pen. Por um lado, a mantém como uma protagonista potencial para o pleito de 2027 – ela tem apenas 54 anos de idade – e serve de argumento para insistir no curso de "normalização" do partido.

Por outro lado, uma terceira derrota consecutiva e a persistente falta de uma vitória concreta pode reforçar as críticas de alguns segmentos da extrema direita, que ainda se mostram descontentes com a estratégia de suavização do discurso do RN. Apesar de ter tentado celebrar a "derrota", a campanha também mais uma vez evidenciou algumas das limitações de Le Pen, especialmente sua falta de traquejo durante o debate com Macron, quando ela pareceu intimidada.

Neste pleito, Marine Le Pen ainda teve que lidar com a candidatura independente do polemista radical Éric Zemmour, que emulou o antigo estilo de Jean-Marie e tentou tomar o lugar de Marine como principal nome da extrema direita. Zemmour acabou desidratando ao longo da campanha, mas os 7% dos votos que recebeu evidenciaram o ensaio de um racha promovido por setores da direita radical. Esse descontentamento está presente dentro do próprio clã Le Pen e foi explicitado com o endosso que Zemmour recebeu da jovem deputada Marion Maréchal Le Pen, sobrinha de Marine, e uma das estrelas da extrema direita francesa.

 

 

 

Autor: Jean-Philip Struck / dw.com

Publicado em Política

ITÁLIA - Charles Leclerc parecia a caminho de uma sólida terceira posição neste domingo no GP da Emilia Romagna, mas uma rodada seguida de uma batida comprometeu seu resultado, terminado apenas em sexto, o que permitiu uma aproximação ainda maior de Max Verstappen no Mundial de Pilotos da Fórmula 1.

Buscando modos de ultrapassar Sergio Pérez, a Ferrari trouxe o monegasco para os boxes para colocar pneus macios. Ele se aproximou do mexicano e começou a atacar, mas passou reto em uma zebra, acabou rodando e batendo de leve na barreira de proteção, causando danos em sua asa dianteira.

Ele precisou entrar novamente nos boxes, saindo em nono, mas conseguiu se recuperar até terminar em sexto. Em entrevista à Sky Sports F1, o monegasco lamentou a batida, afirmando que acabou exagerando quando não deveria.

"É uma pena. O que aconteceu antes da rodada, são detalhes e fazem parte das corridas sabe, mas sim, acredito que essa rodada não deveria ter acontecido hoje".

"A terceira posição era o melhor que poderia ter feito, não tínhamos ritmo para muito mais e acabei pagando o preço por ser muito ganancioso, perdendo sete pontos em potencial, comparado ao terceiro lugar que estava antes, então é uma pena".

"São sete pontos que podem ser valiosos no final do campeonato com certeza. E isso não pode acontecer novamente".

Leclerc ainda foi questionado se o domínio exibido pela Red Bull neste fim de semana representa um passo adiante ou se é algo específico da pista de Ímola.

"É impossível de saber. Acho que é difícil de saber. Só o tempo dirá qual o tamanho do avanço deles. Mas certamente parecem mais competitivos que nas primeiras corridas, ou similar a Jeddah".

"Tivemos a vantagem no Bahrein e na Austrália e eles foram melhores em Jeddah e aqui. Então é muito próximo. E acho que será assim pelo resto da temporada. É por isso que qualquer erro, e um grande como esse, podem ter consequências, que poderiam ter sido muito maiores".

"São apenas sete pontos hoje, mas no futuro podem ser mais, então preciso ter cautela".

 

 

Por: Guilherme Longo / motorsport.com

Publicado em Esportes

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