SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar de São Carlos, através da Companhia de Força Tática, realizou na data de hoje (27) no shopping Center Iguatemi em São Carlos, um simulado contra crimes ultraviolentos contra o patrimônio.
O treinamento contou com a presença dos policiais militares da Companhia de Força Tática, sob o comando do Capitão PM Fernando Henrique Peixoto Escrivani, cuja finalidade é capacitar ainda mais os Policiais Militares para atuarem no atendimento de ocorrência de roubo à comércio no interior de shopping centers e ou grandes áreas de comércio cessando a ação dos indivíduos causadores, proporcionando a preservação de vidas e uma pronta e rápida resposta num evento deste nível.
Time recebeu prêmio de meio milhão de dólares em competição internacional
SÃO CARLOS/SP - Cientistas brasileiros alcançaram a terceira colocação numa das maiores iniciativas para mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais do mundo, a competição internacional XPRIZE Rainforest. O resultado foi anunciado no último dia 15 de novembro, após cinco anos de competição.
No início, lá em 2019, mais de 300 equipes, de 70 países, se inscreveram. O "Brazilian Team", como é chamada a equipe que representou o Brasil na competição, ficou entre os 12 semifinalistas qualificados na primeira fase, ocorrida em Singapura em 2023 e completou o teste final na Amazônia brasileira em 2024, ao lado de outras cinco equipes, todas essas do hemisfério Norte. A equipe brasileira era a única de todo o Sul Global e vai receber meio milhão de dólares pela terceira posição. Todos os membros abriram mão do recurso para que seja reinvestido em pesquisas para a conservação da biodiversidade.
Não é por acaso que o Brazilian Team (BT) se destacou em uma competição com o perfil da XPRIZE Rainforest. O Brasil ocupa o 15º lugar em produção mundial de conhecimento científico, sendo o segundo maior produtor mundial de conhecimento em Zoologia e o sexto colocado em Botânica, de acordo com International Science Ranking.
A equipe brasileira foi coordenada pelo professor da Vinicius Souza, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), e esteve organizada em seis grupos: Robótica, Sensoriamento Remoto, Bioacústica, DNA, Biodiversidade e Insights. Reuniu mais de 100 cientistas com conhecimentos multidisciplinares, como biólogos, engenheiros, economistas, informatas e advogados. Entre eles, o professor Paulo Guilherme Molin, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que é o coordenador do grupo de Sensoriamento Remoto e IA no Brazilian Team. A equipe era majoritariamente de brasileiros, mas também contou com cientistas de outros 10 países, representando algumas dezenas de instituições nacionais e internacionais.
O time criou equipamentos e tecnologias envolvendo inteligência artificial, drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e coletores para obter amostras de plantas, animais, DNA, imagens e sons para avaliação da biodiversidade de forma eficiente, sustentável e de baixo custo.
Na última etapa do desafio, realizada entre 7 a 30 de julho deste ano, na comunidade do Tumbira, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, os times finalistas tiveram a tarefa de mapear a biodiversidade presente em 100 hectares de Floresta Amazônica, sem a presença humana na área - ou seja, tudo de forma remota. Os dados deveriam ser coletados em 24 horas e as informações pertinentes à biodiversidade foram relatadas nas 48 horas seguintes.
Novas descobertas
No total, o Brazilian Team documentou 418 "taxa" - termo em latim que pode se referir a diferentes níveis de classificação, como filo, ordem, família ou gênero, por exemplo -, dos quais 266 foram identificados até o nível de espécie, três das quais sendo possivelmente novas para a ciência. Também foram registradas interações complexas entre espécies e identificadas aquelas que oferecem serviços ecossistêmicos valiosos para a bioeconomia da floresta.
"A equipe se esforçou para identificar plantas e animais até o nível taxonômico mais refinado possível, aproveitando essas identificações para análises e insights sobre a biodiversidade local", explica o coordenador do time Vinicius Souza. "As descobertas das equipes beneficiarão não apenas o Brasil, mas também países da América Latina, África e Ásia que possuem florestas tropicais em seus territórios", destaca ele.
Ciclo virtuoso
Com o prêmio de meio milhão de dólares, o Brazilian Team planeja investir em pesquisas e capacitação voltados à conservação e restauração da Amazônia e da Mata Atlântica, fortalecendo ainda mais o legado de inovação e preservação deixado pela competição.
"Várias oportunidades e iniciativas têm surgido durante e após a competição. Seremos indicados para concorrer a um novo prêmio internacional no valor de um milhão de libras pelas soluções que já desenvolvemos. Essa indicação é um reconhecimento por termos alguns dos melhores cérebros do Brasil e do mundo criando soluções para problemas relacionados à perda da biodiversidade. Esse esforço multidisciplinar e todo conhecimento que vem sendo construído pelo nosso time tem valor inestimável", ressalta Carla Lopes, coordenadora do grupo de DNA.
"Também pretendemos continuar o desenvolvimento das nossas soluções para o mapeamento da biodiversidade em larga escala, e isso inclui a construção de bibliotecas de dados validados e o desenvolvimento de plataformas que conectem esses dados com insights sobre ecologia, bioeconomia, mudanças climáticas, entre muitos outros assuntos", aponta Simone Dena, coordenadora do grupo de Bioacústica e bióloga do Museu de Diversidade Biológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Não estamos apenas preservando espécies, estamos protegendo um patrimônio biotecnológico que pode valer bilhões", enfatiza o professor da UFSCar, coordenador do grupo de Sensoriamento Remoto e IA. "Cada espécie perdida pode levar consigo a cura de doenças ou soluções para problemas que nem conhecemos ainda", complementa Molin.
Detalhes das inovações e descobertas do Brazilian Team
O grupo de robótica do BT desenvolveu equipamentos customizados, inovadores e de baixo custo para amostrar a biodiversidade da floresta de forma eficiente, inclusive em áreas de difícil acesso. O time pretende capacitar membros das comunidades locais para que estes sejam capazes de se apropriar dessas tecnologias no futuro. Um exemplo prático é o uso de drones para localizar espécies de interesse para populações locais, facilitando o acesso a recursos para subsistência ou comercialização, melhorando o planejamento das atividades econômicas dessas comunidades.
A equipe de robótica também projetou uma centrífuga de tubos portátil para processamento de material genético em campo, já em processo de patente.
Mais de 1000 espécies amazônicas, entre animais e vegetais, tiveram seu DNA sequenciado antes do final da competição, para ajudar nas identificações das espécies durante a final. Nenhuma dessas espécies havia sido sequenciada anteriormente. O grupo de genética desenvolveu uma série de protocolos de laboratório e análises bioinformáticas para obter sequências de DNA em campo, do maior número de espécies, no menor tempo possível. "Essas inovações permitiram uma redução de até 90% nos custos de alguns procedimentos moleculares, acelerando e facilitando a identificação de espécies de diferentes grupos taxonômicos ao mesmo tempo, a partir de uma única amostra", explica Lopes.
O Grupo de Sensoriamento Remoto avançou no desenvolvimento de metodologias inovadoras para quantificar o carbono e a biomassa de florestas, além de mensurar a biodiversidade, tudo integrado em uma plataforma digital batizada de Floreviewer, que recebe os dados, processa e gera relatórios na nuvem. O grupo também inovou ao desenvolver métodos de amostragem autônoma, utilizando drones programados para capturar imagens de árvores de interesse.
Com resolução suficiente para observar até as nervuras das folhas, as imagens foram analisadas por algoritmos de IA do Pl@ntNet, treinados para reconhecer espécies, que foram posteriormente quantificadas e registradas no mapa com sua localização exata na floresta.
"Sermos premiados mostra que o Brasil tem todas as condições de liderar a economia da biodiversidade. Temos a maior biodiversidade do planeta e agora provamos que temos também tecnologia de ponta para monitorá-la em grande escala", afirma Molin. "O Brasil deixa de ser apenas objeto de estudo para se tornar protagonista na pesquisa de sua própria biodiversidade", defende ele.
O grupo de Bioacústica, em parceria com o grupo de Robótica, desenvolveu soluções para coleta de gravações de áudio no dossel da floresta, em clareiras e até em ambientes aquáticos. Foram elaborados protocolos e softwares que utilizam inteligência artificial para a detecção, classificação e identificação automatizada de vocalizações de diferentes grupos animais, como aves, anfíbios, morcegos, primatas, além de sons de insetos.
Além disso, mais de 16 mil gravações de sons de animais foram registradas pelo Brazilian Team na Amazônia brasileira e utilizadas para treinamento dos algoritmos.
"Nós utilizamos ferramentas que representam o estado da arte na área de monitoramento acústico e de inteligência artificial e ainda as aprimoramos para utilização nas nossas florestas tropicais. Temos muito o que trabalhar para conseguir mapear de forma rápida e precisa a biodiversidade das nossas florestas, mas estamos no caminho certo!", aponta Dena.
Para organizar as informações de biodiversidade, o grupo de Insights criou a plataforma CESSABR (Contextual Ecosystem Services on Amazon of Brazil), que coleta e categoriza dados sobre os usos das espécies e os serviços ecossistêmicos que oferecem, desde uso para alimentação e madeira, até serviços de captura de carbono e ecoturismo. O CESSABR é um banco de dados protótipo com uma lista de 4.996 espécies de flora e 6.290 de fauna da Amazônia brasileira.
Comprometimento com as comunidades
O Brazilian Team também destacou o compromisso com as comunidades indígenas e tradicionais, com uma abordagem respeitosa e alinhada à legislação brasileira. Foram propostas iniciativas para capacitar jovens dessas comunidades no uso de tecnologias que potencializam o desenvolvimento econômico sustentável da região que habitam, promovendo o empoderamento e aumentando a produtividade dos recursos florestais.
Detalhes sobre o Brazilian Team e a XPRIZE Rainforest podem ser obtidos em https://fealq.org.br/
(Texto com informações da assessoria de comunicação da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz - Fealq).
Iniciativa visa suprir uma lacuna nas indústrias com formação qualificada
SÃO CARLOS/SP - O Centro das Indústria do Estado de São Paulo (Ciesp), Regional São Carlos, promove, nesta quarta (27) e quinta-feira (28), um Balcão de Empregos, com o objetivo de colocar as indústrias em contato direto com os formandos do Senai. A iniciativa é uma oportunidade para as indústrias recrutarem profissionais oriundos dos cursos de aprendizagem, técnico e superior nas áreas de Automação, Administração, Metalmecânica, Automotiva, Tecnologia da Informação e Eletroeletrônica.
"Os industriais sempre relatam dificuldade no preenchimento de vagas que exigem qualificação, e muitas vezes os formandos têm dificuldade em saber por onde começar a procurar colocação. Então imaginamos um ação onde indústrias e alunos encontrem este momento de contato direto, para tirar dúvidas sobre as vagas em aberto, o que a empresa fabrica, como o colaborador poderia auxiliar etc", explica Marcos Henrique dos Santos, diretor titular do Ciesp São Carlos.
Segundo ele, a baixa qualificação, ou qualificação em áreas onde já há excesso de oferta são os principais desafios do setor. A indústria enfrenta escassez de mão de obra com formação técnica, em especial ligada às áreas de manufatura. Nesse sentido, o Balcão de Empregos permite que as indústrias cheguem à frente na busca por essa mão de obra escassa e com a qualidade da formação que o Senai proporciona. "É importante lembrar que o Senai é mantido pela contribuição direta das indústrias, e não recebe nenhum apoio governamental. A origem do dinheiro é 100% do setor industrial", ressalta Santos.
Para o diretor do Senai São Carlos, Marcio Viera Marinho, a parceria com o Ciesp é fundamental. "Ações como essa fortalecem o vínculo entre os associados e o Senai, que é a escola da indústria", comenta.
Esta é a primeira vez que as duas entidades se unem para um evento nesse formato, mas o Senai já tem tradição histórica no atendimento às indústrias. "O Senai atende a indústria brasileira há mais de oito décadas, propondo soluções educacionais e tecnológicas para melhorar a produtividade e a competitividade. Isso acontece por meio da formação profissional nos níveis de qualificação, técnico e superior, prestação de serviços especializados e assessorias e, mais recentemente, pelo empreendedorismo industrial", destaca Marinho.
O evento ocorre nesta quarta e quinta-feira (27 e 28), das 10h às 14h e das 18h às 20h. Para mais informações, basta entrar em contato com o Ciesp pelo telefone (16) 3368-1037 ou WhatsApp (16) 99783-3365.
Prefeitura, Câmara Municipal, FESC e Fundação Pró-Memória.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) lança nesta quarta-feira, 27/11, a segunda campanha de arrecadação de brinquedos novos ou usados, com o nome ‘Doe um brinquedo e ganhe um sorriso’. Caixas de coleta estarão na sede administrativa, na Avenida Getúlio Vargas, 1.500, nas unidades de atendimento presencial (Vila Prado, Centro, Santa Felícia, Cidade Aracy e Distrito de Santa Eudóxia), Estação de Tratamento de Água – ETA Vila Pureza, na Avenida Dr. Carlos Botelho, e Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Monjolinho. Além desses espaços, também haverá caixas de coleta na Prefeitura, Câmara Municipal, FESC e Fundação Pró-Memória.
A coleta se estenderá até o dia 18 de dezembro, e já no dia 19 de dezembro todos os brinquedos arrecadados serão entregues ao Fundo Social de Solidariedade que será o órgão responsável pela distribuição. O SAAE reforça o pedido para os doadores (funcionários da autarquia e público externo) que tenham o cuidado de doar brinquedos usados que estejam em boas condições.
A Chefe do Setor de Comunicação Institucional do SAAE, Juliana Albuquerque Ferreira, explica a ideia geral desta segunda campanha. “A primeira foi um sucesso absoluto e, por isso, vamos repetir, vamos para a segunda edição. Todas as pessoas, funcionárias do SAAE ou não, podem participar. Em casa que tem ou já teve criança, quase sempre existe um ou mais brinquedos que ninguém usa mais. É justamente este brinquedo abandonado que fará a diferença, que vai garantir a alegria de uma criança.”
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, comemora a segunda campanha consecutiva. “Privilégio poder contar com a colaboração dos servidores do SAAE em mais uma arrecadação de brinquedos. Todos sabemos do êxito da campanha anterior, no ano passado, e acredito que repetiremos a dose este ano. Desde já, agradeço a todos que já estão envolvidos e a todos que ainda se envolverão nesta grande demonstração de empatia e solidariedade”.
SÃO CARLOS/SP - Na sessão ordinária desta terça-feira (26), a Câmara de São Carlos aprovou os projetos de lei, de autoria da Prefeitura, que instituem a Taxa de Manejo de Resíduos Sólidos Domiciliares – TMRSD – e a Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – TRSS – no Município de São Carlos, referentes à coleta de lixo e também a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública – CIP, prevista no artigo 149-A da Constituição Federal.
De acordo com o Projeto da CIP, a partir da fatura do mês de abril de 2025, a contribuição será paga pelos munícipes de São Carlos e terá valor com cobrança escalonada, conforme a classe do imóvel, residencial, comercial, industrial ou rural, com consumo indicado na fatura emitida pela concessionária de energia (CPFL). Os valores variam de R$ 6,74 (consumo entre 51-100 kwh) a R$ 23,60 (consumo superior a 300 kwh). Ficam isentos do pagamento da CIP os consumidores com consumo até 50 Kwh, além dos consumidores de imóveis da zona rural e população baixa renda. No total devem ficar isentos da cobrança da CIP cerca de 25 mil imóveis.
VOTARAM FAVORAVELMENTE
André Rebello
Bruno Zancheta
Bira
Cidinha do Oncológico
Dé Alvim
Dimitri Sean
Elton Carvalho
Fabio Zanchin
Gustavo Pozzi
Lucão Fernandes
Malabim
Paraná Filho
Professora Neusa
Robertinho Mori
Rodson Magno do Carmo
Sérgio Alves Rocha
Tiago Orlandi Parelli
VOTARAM CONTRA O PL:
Azuaite Martins de França
Djalma Nery
Raquel Auxiliadora
com informações Jornal Primeira Página
SÃO CARLOS/SP - O Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA) de São Carlos, fundado em 2002, lança na próxima quinta-feira (28/11), às 19h, no auditório do Paço Municipal, a primeira edição do livro “MOVA São Carlos 20 Anos”. Com entrada gratuita, o evento contará com sessão de autógrafos e homenagens.
Elaborado de forma colaborativa, o livro nasceu da iniciativa da educadora Maria Alice Zacharias, voluntária na coordenação do MOVA, juntamente com a equipe de educadores, como uma forma de resgatar a história e a contribuição da educação popular no município de São Carlos. O objetivo é garantir que os educandos também se reconheçam como protagonistas e fazedores de história.
A inspiração central do movimento é baseada nas palavras de Paulo Freire: “a alfabetização é mais do que ler e escrever; é a habilidade de ler o mundo e transformá-lo".
O MOVA é um programa gratuito que nasceu das experiências do MOVA São Paulo, em 1989, e foi implementado em São Carlos em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Secretaria Municipal de Educação. Desde 2018, o Instituto ACORDE tem gerenciado o MOVA por meio de convênio com a Prefeitura Municipal de São Carlos, consolidando ainda mais sua presença e impacto. O movimento oferece aulas para jovens, adultos e idosos acima de 15 anos que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever, acolhendo-os para retomarem os estudos e, posteriormente, encaminhando-os à EMEJA Austero Mangerona (Escola Municipal de Jovens e Adultos).
O livro “MOVA São Carlos 20 Anos” foi patrocinado pela Tecumseh do Brasil e editado pela Editora Futura. Além de depoimentos de educadores e estudantes, a obra conta com contribuições de importantes personalidades, entre outros profissionais que ajudaram a implementar o movimento.
O lançamento também marca o início da organização para uma segunda edição, com o objetivo de resgatar e registrar ainda mais histórias de pessoas que passaram pelo MOVA.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (Republicanos), em atenção a pedidos encaminhados pela população, visitou o Ginásio de Esportes Hugo Dornfeld, mais conhecido como Ginásio do Zuzão, na Vila São José, para observar de perto as condições de acessibilidade do local. A visita contou com a presença Marília Massei Porto, diretora do Departamento de Defesa da Pessoa com Deficiência da Secretaria da Pessoa com Deficiência, e dos ativistas Paulo Bernardo, Welson Coelho e Paulo Daniel, que também expressaram suas preocupações quanto às limitações do espaço.
Bruno Zancheta argumentou que aquele Ginásio, um dos principais espaços para eventos esportivos e culturais da cidade, não possui a infraestrutura adequada para atender a todos os cidadãos de forma igualitária. “Em um local público tão importante, a acessibilidade não pode ser negligenciada. Precisamos garantir que toda população participe de todas as atividades realizadas neste espaço e em todos os espaços públicos”, afirmou.
Durante a visita, foram discutidas várias questões, como a falta de rampas de acesso, assentos reservados para pessoas com deficiência e banheiros adaptados. “A presença da diretora do Departamento de Defesa da Pessoa com Deficiência da Secretaria da Pessoa com Deficiência foi um passo importante para entender as necessidades específicas do público-alvo e buscar soluções viáveis”, destacou o vereador.
Bruno Zancheta presidiu a Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência (Biênio 2021-2022) e atualmente é membro da Comissão. Os outros componentes são: o Vereador Robertinho Mori (Presidente) e o Vereador Bira (Secretário).
Encontro segue promovendo uma gestão ainda mais conectada com as demandas dos colaboradores
SÃO CARLOS/SP - Na terça-feira (26), a Santa Casa de São Carlos promoveu a 3ª edição do Café com o Provedor, um encontro mensal que tem como objetivo aproximar a gestão dos colaboradores. O evento foi conduzido pelo Provedor Antonio Valério Morillas Junior, contou com a participação do gerente de Gestão de Pessoas, Samir Rodrigues, e reuniu colaboradores de diversos setores.
Durante o encontro, o Provedor ressaltou a importância do diálogo aberto e da integração entre as equipes. “Esses momentos de conversa são essenciais para entendermos as necessidades dos nossos colaboradores, ouvirmos sugestões e, juntos, buscarmos soluções que beneficiem a todos. A força da nossa instituição está no trabalho coletivo e na dedicação de cada um de vocês”, afirmou Morillas Junior.
Samir Rodrigues também destacou o papel do evento na construção de um ambiente de trabalho mais participativo e colaborativo. “Estar próximo aos colaboradores nos permite identificar melhorias e valorizar as boas práticas que estão sendo realizadas. Nosso objetivo é continuar investindo no desenvolvimento das equipes e no fortalecimento do trabalho conjunto”, disse o gerente.
Uma das participantes do Café foi a copeira do refeitório, Ana Claudia Barreto Lopes, que trabalha na Santa Casa há mais de 03 anos. Ela falou sobre a importância do diálogo e da oportunidade de crescimento profissional dentro da instituição. “Primeiramente, fazer o que se gosta é essencial. A Santa Casa me deu essa oportunidade, e sou muito grata por fazer parte da equipe e crescer profissionalmente. Participar do Café com o Provedor foi uma chance de compartilhar a importância da minha função e contribuir para melhorar ainda mais o nosso ambiente de trabalho.”
SÃO PAULO/SP - Os frigoríficos começaram a suspender boicote ao Carrefour após a publicação de uma carta de retratação assinada pelo CEO global da rede, Alexandre Bompard. A Masterboi informou na terça-feira (26) que retomará imediatamente o fornecimento de carne ao Carrefour Brasil.
Na sexta-feira (20), a empresa havia suspendido as entregas, aderindo a um boicote desencadeado por declarações de Bompard sobre a carne do Mercosul. "Sim, a retratação basta. Com a carta publicada agora pelo CEO do Carrefour, se desculpando, a Masterboi está voltando a fornecer à rede hoje", afirmou o frigorífico.
A Folha procurou a Minerva, que também aderiu ao boicote, mas a empresa preferiu não se manifestar. JBS e Marfrig também foram contatadas, mas ainda não responderam.
O Carrefour, porém, informou que o cronograma de entregas de produtos de carnes bovinas da JBS foi retomado no Atacadão, operação de atacarejo do grupo no Brasil responsável por 70% do faturamento do conglomerado. Em fato relevante divulgado ao mercado, o vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores do grupo francês no país, Eric Alexandre Alencar, disse que a companhia espera a normalização do reabastecimento de tais produtos no decorrer dos próximos dias.
A crise teve início após o CEO do Carrefour global anunciar que deixaria de comercializar carne oriunda do Mercosul -bloco que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A decisão foi recebida como um ataque ao setor agropecuário brasileiro, provocando reações de 23 frigoríficos nacionais, que interromperam as entregas ao Carrefour Brasil. Segundo fontes próximas ao frigorífico, na sexta (22) houve ordem para que os caminhões da JBS que estivessem em rota para lojas ou centros de distribuição do Carrefour suspendessem as entregas.
A suspensão da Masterboi, que fornece entre 400 e 450 toneladas mensais de carne à rede, já tinha reflexos visíveis: produtos do frigorífico deixaram de ser encontrados em algumas unidades do Carrefour na cidade de São Paulo, segundo apuração da Folha. Clientes relataram dificuldade para encontrar cortes fornecidos pela empresa.
Em sua carta de desculpas, Bompard disse que suas declarações sobre o boicote à carne do Mercosul foram mal interpretadas. Ele reforçou que a intenção do Carrefour não era questionar a qualidade da carne brasileira, mas, sim, apoiar os agricultores franceses em meio a uma crise local. "Lamentamos muito que nossa comunicação tenha sido recebida como um questionamento à nossa parceria com a produção agropecuária brasileira ou como uma crítica a ela", disse.
A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) celebrou o pedido de desculpas de Bompard e o reconhecimento da qualidade da carne nacional. "A excelência do produto e do produtor brasileiro foi devidamente reconhecida, e esperamos que as operações da rede francesa sejam completamente restabelecidas", afirmou a entidade.
FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - A Polícia Federal deixou de fora da lista de indiciamento por trama golpista ao menos três militares e um empresário mencionados ao longo das investigações sobre ataques ao sistema eleitoral e tentativa de golpe de Estado.
Após a conclusão do inquérito na última quinta-feira (21), foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas. O caso seguiu para análise do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que deverá encaminhá-lo para a PGR (Procuradoria-Geral da República).
Foram deixados de fora da lista de indiciados da PF o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, preso na terça-feira (19) na operação Contragolpe; o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e um dos precursores do ataque às urnas ainda no governo Bolsonaro; o coronel Jean Lawand Júnior, que pediu ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid para que Bolsonaro desse um golpe; e o empresário Eder Balbino, contratado pelo PL para tentar questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Procurados, eles não responderam à reportagem.
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo foi preso na operação Contragolpe por suspeita de integrar um grupo que planejava matar o presidente Lula (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes.
Segundo a PF, Bezerra seria um dos integrantes do grupo "Copa 2022", composto por militares "kids pretos" no aplicativo de mensagens Signal, que orquestraria o sequestro e morte do ministro do STF.
Os investigadores identificaram que, em 15 de dezembro de 2022, um celular de Bezerra estaria vinculado ao codinome Brasil, que também integrava o grupo que monitorava Moraes.
O último relatório da PF sobre a trama golpista aponta que Bezerra seria próximo de outro militar preso, Rafael Martins de Oliveira, suspeito de usar dados de outra pessoa para habilitar um celular utilizado na comunicação do grupo "Copa 2022", criado para o monitoramento do magistrado.
A investigação que levou ao indiciamento de 37 pessoas dividiu os suspeitos em seis núcleos: desinformação e ataques ao sistema eleitoral; incitação de militares a aderirem ao golpe; jurídico; operacional de apoio às ações golpistas; inteligência paralela; e cumprimento de medidas coercitivas.
O general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro de Bolsonaro, participou da ofensiva para questionar a vulnerabilidade das urnas na gestão bolsonarista, mas acabou de fora da lista de indiciados.
Segundo uma investigação da PF, aberta após a live de julho de 2021 em que Bolsonaro fez o maior ataque ao sistema de votos, Ramos procurou o técnico em eletrônica Marcelo Abrieli, responsável por produzir um material sobre possíveis fraudes nas eleições de 2014.
Lista ** Abrieli confirmou em depoimento à PF ter sido procurado ainda em 2019 por Ramos para uma reunião com Bolsonaro no Planalto para tratar sobre fraudes em urnas eletrônicas.
O general Ramos também foi chefe de Mário Fernandes, preso na operação Contragolpe da PF, por suspeita de ter elaborado o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes e imprimido o documento no Palácio do Planalto.
Também deixado de fora da lista de indiciamentos, o coronel do Exército Jean Lawand Júnior chegou a pedir a Mauro Cid para que Bolsonaro desse um golpe para evitar a posse de Lula. A troca de mensagens foi encontrada pela PF no celular do ex-ajudante de ordens.
"Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele [Bolsonaro] dê a ordem que o povo tá com ele, cara. Se os caras não cumprir, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses cara não cumprir a ordem do, do Comandante Supremo. Como é que eu vou aceitar uma ordem de um General, que não recebeu, que não aceitou a ordem do Comandante. Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer", disse Lawand em um dos áudios, segundo transcrição da PF.
Lawand foi ouvido pela CPI do 8 de janeiro no dia 27 de junho, quando negou ter arquitetado um golpe em troca de mensagens com Cid. Segundo ele, a intenção das mensagens era compreender o que ocorria no país.
O empresário Eder Balbin, que atua no ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG), foi chamado de "gênio de Uberlândia" pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sob a alegação de ter ajudado o partido a descobrir supostas vulnerabilidades no sistema de votação.
Eder foi contratado pelo Instituto Voto Legal após a repercussão do trabalho de questionar a confiabilidade das urnas. O presidente do instituto, Carlos Rocha, está na lista de indiciados pela PF.
O empresário mineiro foi alvo de busca e apreensão da PF em fevereiro deste ano, quando foi deflagrada a operação Tempus Veritatis, que mirou envolvidos na trama golpista.
FOLHAPRESS
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