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SÃO CARLOS/SP - O grupo de trabalho “Acervo Digital e Câmara Sem Papel”, composto por servidores, diretores e vereadores da Câmara Municipal de São Carlos realizou a primeira reunião. O grupo debateu sobre o fluxo dos processos, através de interface digital, com a Prefeitura, a certificação digital das assinaturas e biometria dos vereadores, e as adaptações necessárias no plenário e na rotina dos 21 gabinetes.

Fazem parte do grupo de trabalho “Acervo Digital e Câmara Sem Papel” Marquinho Amaral, vereador e presidente da Câmara, Fábio Zanchin, vereador, Rodrigo Venâncio, secretário geral, Kleber Luchesi, chefe de gabinete, Mateus de Aquino, diretor de Comunicação, e os servidores Milton Rios, Emílio Brenha, Christiano dos Santos.

O vereador Fábio Zanchin destacou que a digitalização irá melhorar o processo de tramitação dos projetos e será benéfico para o município. “A câmara sem papel é um projeto muito importante, pelo seguinte, a prefeitura já está sendo digitalizada e nós vamos fazer isso na Câmara Municipal, para a economia de papel, de pessoal, a economia vai ser muito bem vinda para a cidade de São Carlos. É um projeto muito importante para a cidade de São Carlos e vamos implantar isso o mais rápido possível para o bem de todos”.

“Na eleição da mesa diretora prometemos que uma das nossas metas nesses dois anos é terminar de uma vez por todas com o uso de papel pelo poder legislativo, isso fará com que ele se torne mais transparente, mais ágil e que possa cada vez mais estar oferecendo para a população de São Carlos uma economia que será revertida em melhorias, obras, serviços, e ajudar as entidades do 3º setor. A Câmara Municipal está passando, e passará, por um processo de mudança, de modernização e também de aproximação com a população de São Carlos, uma das nossas metas é a câmara sem papel e temos outras que em breve estaremos anunciando a todos vocês”, concluiu Marquinho Amaral.

ÁFRICA - O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa declarou na quinta-feira um estado de desastre a nível nacional num esforço para enfrentar a crise energética que o país tem vindo a enfrentar há meses.

A medida dará ao governo sul-africano poderes adicionais para responder à crise, incluindo a capacidade de implementar procedimentos de aquisição de emergência e novos regulamentos, informou o SABC News.

A este respeito, a empresa nacional de energia, Eskom, começará a adquirir energia a produtores privados, e comprará cerca de 300MW aos países vizinhos.

"Isto permitir-nos-á fornecer as medidas práticas que precisamos de tomar para ajudar uma série de empresas a assegurar o fornecimento ininterrupto de energia eléctrica. Permitir-nos-á isentar infraestruturas críticas tais como hospitais e estações de tratamento de descargas de carga", disse Ramaphosa num discurso televisivo.

De acordo com o presidente sul-africano, o país deve dar uma resposta eficaz à crise energética, razão pela qual alguns dos seus ministros de gabinete estarão "dia e noite" à procura de soluções, de acordo com o jornal.

"Esta crise é uma crise existencial para o nosso país e temos de enfrentar esta crise sem demora. A coordenação para enfrentar a crise da eletricidade é um instrumento importante de que preciso, pelo que teremos ministros concentrados dia e noite nesta crise que temos vindo a enfrentar", disse ele.

As centrais eléctricas do país estão a sofrer cortes de energia e as avarias estão a tornar-se mais frequentes. Entretanto, a Eskom está a lutar financeiramente para manter as suas turbinas de gás de ciclo combinado em funcionamento. A empresa também foi anteriormente obrigada a encerrar algumas das suas centrais eléctricas, o que agravou a situação.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

Pedro Santos / NEWS 360

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou ontem (9) para os Estados Unidos onde se encontrará com o presidente norte-americano, Joe Biden, em Washington. A reunião vai ocorrer hoje (10) à tarde, na Casa Branca, e segundo a Presidência, marca a retomada das relações entre os dois países, que em 2024 vão completar 200 anos de diplomacia. Geraldo Alckmin assume a Presidência da República na ausência do titular.

Antes, também estão previstos encontros do presidente brasileiro com o senador Bernie Sanders, com deputados do partido Democrata e com representantes da Federação Americana de Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO).

“Queremos construir relações de parceria e crescimento entre nossos países, pelo desenvolvimento da nossa região, debater ações pela paz no mundo e contra as fake news”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a pauta do encontro com Biden terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Os dois presidentes devem discutir como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo.

Lula e Biden foram eleitos e assumiram seus mandatos em contextos similares, de denúncias de supostas fraudes eleitorais e em meio a tentativas de golpe. Assim como as invasões e depredações às sedes dos Três Poderes, de 8 de janeiro, o Capitólio, sede do Legislativo dos Estados Unidos, foi atacado em janeiro de 2021 por radicais insatisfeitos com a derrota eleitoral do ex-presidente Donald Trump.

Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais em outubro do ano passado, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os atos golpistas em Brasília.

“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política, com o tema do uso das redes [sociais] para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo em seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos, à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.

Pautas centrais

Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento na área climática.

Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, devem ser debatidos temas como o combate à fome e à pobreza em âmbito global, os direitos dos povos indígenas e o combate ao racismo, além da integração dos dois milhões de brasileiros que vivem nos Estados Unidos – maior comunidade do Brasil no exterior.

A secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, foi líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou a presidente da Funai, Joenia Wapichana.

Na esfera econômica, o governo brasileiro busca a dinamização de investimentos, em particular na transição energética e geração de energia limpa, e uma maior integração das cadeias produtivas. Ambos os líderes conversarão, igualmente, sobre as principais questões da agenda internacional, como paz e segurança e governança no G-20.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e principal destino das exportações de produtos industrializados. No ano passado, o intercâmbio total entre os dois países foi de cerca de US$ 88,7 bilhões, valor inédito na série histórica. Além disso, é o país com o maior estoque de investimentos no Brasil, estimado em US$ 123 bilhões.

Relações internacionais

A viagem do presidente Lula atende a convite do presidente Joe Biden. Ele ficará hospedado na Blair House, residência oficial onde o presidente dos Estados Unidos recebe os convidados mais importantes.

Integram a comitiva, a primeira-dama Janja Lula da Silva e os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; da Fazenda, Fernando Haddad; do Meio Ambiente, Marina Silva; e da Igualdade Racial, Anielle Franco. Também acompanham o presidente o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa; o líder do governo no Senado, Jacques Wagner; e o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, embaixador Celso Amorim.

O retorno ao Brasil está previsto para sábado (11).

Os Estados Unidos são o terceiro país visitado por Lula, desde que assumiu o mandato. Em janeiro, ele esteve na Argentina e no Uruguai, onde tratou das relações bilaterais entre os países, a integração da América Latina e o fortalecimento do Mercosul, o bloco econômico composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Também estão previstas viagens para China e Portugal nos próximos meses. Lula também recebeu convite do presidente da França, Emmanuel Macron, para visitar o país.

 

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano, e o presidente da Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab), Rodson Magno do Carmo, estiveram em São Paulo em reunião com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Cel. Roberto Antônio Diniz, debatendo assuntos de interesse do município de São Carlos.
A pauta principal teve como base o andamento do projeto “Vida Longa”, que consiste na construção de 22 moradias para idosos na modalidade república em um convênio da Prefeitura de São Carlos com o Governo do Estado, que investirá na cidade por intermédio desta iniciativa.
Conforme Vanessa Soriano, secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, os trabalhos estão em ritmo avançado. “O programa “Vida Longa” diz respeito a um convênio que nós assinamos há algum tempo e que permite o repasse de mais de R$ 3,5 milhões para a construção de 22 moradias para idosos com vínculos familiares fragilizados ou rompidos e que têm autonomia para suas atividades diárias. Neste convênio, o Governo do Estado entra com a construção e o mobiliário e a Prefeitura com equipe e manutenção. Atualmente, este processo está 64% concluído, com previsão de entrega para junho deste ano, então fomos acertar os últimos detalhes. Ficamos felizes que a nossa cidade seja contemplada em mais uma grande obra do governo Airton Garcia”, destaca Vanessa.

Já o presidente da Prohab, Rodson Magno do Carmo, recordou das articulações que fez ainda enquanto vereador para auxiliar na viabilização do projeto. “Esta é uma conquista muito importante que tivemos em parceria com o deputado federal Fernando Marangoni, que nos apoiou para que São Carlos fosse beneficiada. Trata-se de uma espécie de condomínio fechado, com estrutura moderna e equipado, e a Prohab está acompanhando todas as etapas da obra”, disse Rodson.

VATICANO - O papa Francisco fez um apelo na quarta-feira (8) por solidariedade internacional com Turquia e Síria, dois dias após o terremoto devastador que provocou mais de 11.200 mortes.

"Encorajo todos a se solidarizarem com estes territórios, alguns deles já martirizados por uma longa guerra", disse o pontífice ao final da audiência geral.

Francisco também pediu orações para os integrantes das equipes de emergência, que enfrentam condições meteorológicas adversas e rodovias com graves danos.

"Oremos juntos para que estes irmãos e irmãs possam avançar diante da tragédia", afirmou.

"Meus pensamentos estão voltados neste momento para as populações da Turquia e da Síria, muito afetadas pelo terremoto que provocou milhares de mortos e feridos", acrescentou.

"Com emoção eu rezo por eles e expresso minha proximidade com estas populações, com as famílias das vítimas e todos os que sofrem com esta calamidade devastadora".

O pontífice também pediu que a comunidade internacional não esqueça o "sofrimento do povo ucraniano, tão martirizado por este frio, sem luz, sem calefação e em guerra".

Na segunda-feira, o líder da Igreja Católica expressou condolências à Turquia e Síria, ao mesmo tempo que expressou "profunda tristeza" com as consequências do terremoto de 7,8 graus de magnitude.

As equipes de emergência na Turquia e Síria enfrentam horas "cruciais" nesta quarta-feira para encontrar sobreviventes entre os escombros.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta esteve na segunda-feira (06) acompanhando a pavimentação da estrada municipal “José Baio”, via que dá acesso ao Aracê de Santo Antônio. As obras de pavimentação desta via estão sendo executadas pela empresa Bandeirantes e devem ser finalizadas ainda esta semana.

Bruno Zancheta tem cobrado a pavimentação dessa via desde o início de seu primeiro mandato no legislativo e também no ano de 2022 através de documentos protocolados e falas no legislativo. Em razão das enchentes que atingiram nossa cidade e da pavimentação de um lado da via, a finalização deste serviço se tornou ainda mais necessária.

"Tenho lutado muito pela pavimentação da estrada municipal José Baio, atendendo pedido de munícipes e unindo forças, vencemos! Me posicionei na Tribuna da Câmara e protocolei uma série de documentos e agora fomos contemplados. Quem ganha com isso é a população que sofria há muitos anos com a precariedade das vias. Agradeço a Prefeitura por atender o nosso pedido", disse o parlamentar.

BRASÍLIA/DF - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impôs sigilo sobre a íntegra das imagens dos atos de vandalismo registradas pelo sistema de câmeras do Palácio do Planalto, alegando riscos para a segurança das instalações presidenciais.

No entanto divulgou oficialmente trechos editados dessas imagens que não permitem analisar a atuação e eventual omissão das forças de segurança no dia 8 de janeiro dentro do palácio, além de priorizar passagens que ligam a imagem dos ataques mais fortemente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O governo Lula também chegou a impor sigilo na lista de convidados para a recepção no Itamaraty após a posse do petista, no dia 1º de janeiro. A medida, no entanto, gerou desgaste, e a lista, foi com mais de 3.500 nomes, foi posteriormente divulgada.

O argumento original para a imposição do sigilo era que o evento tinha "caráter reservado" e que a divulgação poderia "prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais" do país.

A principal razão para o desgaste é que Lula criticou em diferentes ocasiões o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela decretação de sigilo em informações do governo federal.

A reportagem pediu via Lei de Acesso à Informação a íntegra das imagens registradas pelas câmeras de segurança internas e externas do sistema do Palácio do Planalto referentes ao domingo em que manifestantes golpistas vandalizaram os prédios dos Três Poderes.

Além do Planalto, os apoiadores do ex-presidente Bolsonaro avançaram sobre as forças de segurança e invadiram o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Ao negar acesso à íntegra das imagens, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), comandado pelo general Gonçalves Dias, afirma não ser "razoável" por divulgar informações que exponham métodos, equipamentos, procedimentos operacionais e recursos humanos da segurança presidencial.

"Dessa forma, presente pedido de informação não pode ser atendido, haja vista que as imagens do sistema de vídeo monitoramento do Palácio do Planalto são de acesso restrito, considerando que sua divulgação indiscriminada traz prejuízos e vulnerabilidades para a atividade de segurança das instalações presidenciais", diz a resposta.

Em outro trecho, afirma: "Caso seja facultado o acesso às informações solicitadas, a eficiência, como princípio constitucional da administração pública, e o interesse público de prevenir ações adversas contra as autoridades protegidas pelo GSI/PR ficam desamparados".

O gabinete ainda acrescenta que as imagens solicitadas já estão sendo utilizadas no âmbito de processo investigatório para a elucidação dos eventos do dia 8 de janeiro. Cópias dos vídeos foram encaminhadas para o Exército e para a PF (Polícia Federal), que apuram o episódio.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, policiais utilizam uma mistura de inteligência artificial e trabalho manual para identificar os criminosos. No Planalto, foram coletadas imagens de 22 câmeras do sistema de TV interno.

Esses terabytes de imagens são analisados pela inteligência artificial para servir na montagem da dinâmica do ocorrido e para identificar os envolvidos. O sistema identifica, quadro a quadro, todas as faces encontradas.

Para isso, a inteligência desenvolvida pela PF demarca 512 pontos em cada uma das faces.

 

Esses apontamentos são comparados com os rostos identificados pelo mesmo processo nas fotos dos presos tiradas na hora da detenção, em bancos de imagens do governo, vídeos extraídos de celulares e outros bancos da corporação.

Na apuração da PF, as cenas de locais onde o estrago foi maior e algumas específicas, como a quebra do relógio de dom João e da depredação do quadro de Di Cavalcanti, estão sendo priorizadas.

Os trechos divulgados pelo governo focam especialmente os momentos de vandalismo e contribuíram para a identificação dos golpistas.

Os recortes das imagens das câmeras de segurança foram inicialmente divulgados no dia 15 de janeiro pelo programa Fantástico, da TV Globo. Na sequência, todos os veículos de imprensa que requisitaram oficialmente os vídeos tiveram acesso ao mesmo conteúdo.

Em uma das imagens de maior repercussão, um manifestante golpista usando uma camiseta com o rosto de Jair Bolsonaro estampado joga no chão o relógio histórico que foi trazido ao Brasil por dom João 6º.

Fontes que tiveram acesso a mais imagens das câmeras de segurança, no entanto, apontam que esse não foi o único manifestante a vandalizar o relógio.

O item histórico chegou a ser recolocado no lugar, mas depois uma nova turba o jogou no chão novamente. O governo, no entanto, preferiu divulgar apenas a imagem do homem com a camiseta do ex-presidente.

Os trechos divulgados também mostram os manifestantes golpistas circulando livremente, avançando sobre diversas áreas do Palácio do Planalto, sem serem confrontados pelas forças de segurança.

A maioria deles veste camisetas com as cores verde e amarela —alguns também aparecem nas imagens carregando bandeiras do Brasil.

Os manifestantes chegam a ter tempo para recarregar os telefones celulares nas tomadas do palácio e fazem ligações e transmissões ao vivo.

Em apenas um dos trechos divulgados, um agente das forças de segurança aparece por poucos segundos, do lado de fora do Planalto, tentando dialogar com um manifestante pela janela.

O papel do Gabinete de Segurança Institucional durante a invasão do Planalto tornou-se um ponto de grande discussão dada a facilidade encontrada pelos manifestantes, além de o órgão ter virado alvo de críticas internas.

O GSI não preparou um esquema de segurança para os atos e há dúvidas sobre a atuação de seus agentes para tentar conter a invasão.

A reportagem questionou a Secretaria de Comunicação Social do governo por que apenas trechos editados foram divulgados e quais os critérios para selecionar quais trechos se tornaram públicos.

Também foi questionado por que apenas o trecho da destruição do relógio pelo manifestante com a camiseta de Bolsonaro foi divulgado, sendo que outras pessoas também vandalizaram o item histórico.

O governo não respondeu os questionamentos específicos e apenas reenviou a resposta dada pelo GSI para negar o pedido via Lei de Acesso à Informação.

 

 

por RENATO MACHADO E MARIANNA HOLANDA / FOLHA de S.PAULO

MARROCOS - O Parlamento do Marrocos aprovou a criação de uma comissão para reavaliar as relações com o Parlamento Europeu depois que o Parlamento Europeu aprovou uma resolução crítica à situação da liberdade de imprensa no país, bem como ao suposto esquema de suborno de Rabat para ganhar influência em Bruxelas.

A Câmara dos Deputados de Marrocos indicou em comunicado publicado no seu site que esta comissão vai integrar representantes das duas câmaras do Parlamento e sublinhou que a decisão surge “após uma discussão aprofundada” sobre a reavaliação das relações com a União Europeia Parlamento.

Também esta quarta-feira, 08, terá lugar uma «importante reunião de estudo e informação sobre os ataques e falsas acusações feitas contra Marrocos por alguns partidos do Parlamento Europeu», sem adiantar mais detalhes sobre o assunto.

O Parlamento marroquino anunciou a 23 de janeiro a sua decisão de «reavaliar» as relações com o Parlamento e sublinhou que «toma nota com grande espanto e profunda consternação» desta resolução do Parlamento Europeu. Afirmou ter «prejudicado gravemente a confiança entre as duas instituições legislativas».

A este propósito, qualificou de “perigosa” à deriva traçada pelo Parlamento Europeu, lamentando que o Parlamento Europeu “tenha sido conduzido por certos círculos hostis» no âmbito de «uma campanha de falsas acusações dirigida a um parceiro tradicional e credível.”

O texto aprovado pelo Parlamento Europeu apelava ao respeito pela liberdade de expressão e dos meios de comunicação social, denunciava a utilização do programa de espionagem 'Pegasus' e exigia ainda “um julgamento justo” dos jornalistas detidos Omar Radi, Sulaiman Raisuni e Taufik Buachrine.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

Daniel Stewart / NEWS 360

SÃO PAULO/SP - O governo recém-empossado tem diante de si um cenário desafiador, uma vez que os problemas do Brasil, já tão complexos, foram agravados pela pandemia, que ceifou a vida de quase 700 mil pessoas. Além do impacto no Orçamento público e de um déficit educacional difícil de dimensionar e (mais ainda) superar, há pela frente amplas tarefas de enfrentamento da inflação, do desemprego e da miséria e de reorganização dos sistemas de saúde, proteção social, transporte e habitação, além da necessidade de melhora nos índices de produtividade e da redução da burocracia.

No horizonte global, pairam catástrofes ambientais e disputas geopolíticas. Mudanças nos fluxos de produção e comércio estão ocorrendo, e o país precisa se aparelhar para não ser atropelado por essas transformações. Está claro que o equilíbrio internacional não foi rompido porque os países estão respeitando suas dependências econômicas e procurando se ajustarem ao quadro sem precedentes que se instalou —afinal de contas, o descuido com a economia pode trazer consequências imprevisíveis. A história nos prova que o comércio de bens e serviços é um elemento pacificador, O momento clama para que os setores da sociedade somem esforços num programa de reformas que possa acabar com o “manicômio tributário” que convivemos —isso para citar apenas um dos entraves que dificultam a vida do brasileiro. Não há tempo a perder somente a busca de convergências em torno de um projeto que contemple a redução gradativa dos nossos problemas permitirá resolver o dilema de compatibilizar as responsabilidades social e fiscal.

A concentração das vontades em torno de um projeto que avance na solução de nossos problemas econômicos e sociais deve ser elemento norteador das decisões das lideranças da nação, públicas e privadas. Como empresários, classe que represento, aguardamos diretrizes nos rumos da economia para tomarmos as decisões da porta da empresa para dentro. A instabilidade deve ser superada por uma agenda discutida e pactuada de interesse comuns, pois o que está em jogo é a recuperação estrutural. Senão assumir compromissos programáticos, o estado germinará a própria desagregação.

No momento em que o mundo parece ingressar numa desaceleração da atividade econômica, com guerra prolongada na Europa e recrudescimento da Covid-19 na China, o Brasil deve cuidar de suas inconsistências para dar a volta por cima, com atenção à "economia verde e digital”, A crise de alguns pode ser oportunidade para outros.

Maior detentor de biodiversidade no mundo, o país goza de credibilidade para se inserir no processo de descarbonização. Mesmo com tantos atributos ambientais, ainda lidamos com a falta de políticas de incentivo, o que reflete, de certo modo, a parca conscientização da sociedade acerca das mudanças climáticas.

Precisamos de vontade política e coesão social para não perder, mais uma vez, o bonde da história. No fim do dia, o que interessa ao cidadão são serviços públicos mais eficientes e melhores condições para vive reproduzir riqueza na medida de nossas carências e potencialidades.

 

Abram Szajman - Presidente da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

SÃO CARLOS/SP - O secretário municipal de Segurança Pública, Samir Gardini e adjunto da pasta, Paulo Cesar Belonci, acompanhados do vereador Elton Carvalho, se reuniram nesta segunda-feira (06/02), com o secretário de Segurança do Estado, Capitão PM Guilherme Derrite.
Na reunião foram discutidos projetos da área da segurança pública como o SOS Escolar, Atividade Delegada da Polícia Militar, Atividade Delegada do Corpo de Bombeiros, bem como o acesso ao Banco de Dados do Estado como Infocrim e Fotocrim para integração junto aos sistemas inteligentes do município. Já o vereador Elton Carvalho solicitou recursos do Governo do Estado para a expansão do videomonitoramento.
“Entregamos ao secretário Derrite o nosso Plano Municipal de Segurança Pública e também apresentamos o SOS Escolar, projeto desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tecnologia que está sendo utilizada na rede municipal de ensino. O SOS Escolar é uma tecnologia de pronta resposta em situação de crise no interior da escola. O projeto também foi encaminhado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, solicitando a sua inclusão no Sinesp-CAD, plataforma do Ministério da Justiça que reúne informações sobre segurança pública”, explicou Samir Gardini, secretário de Segurança Pública de São Carlos.
Samir Gardini também entregou ao secretário estadual o relatório com as Operações Conjuntas planejadas pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal – GGI-M e desenvolvidas de forma conjunta com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guarda Municipal, Defesa Civil, Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano e Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito.
Guilherme Derrite prometeu analisar as reivindicações de São Carlos, lembrando que como deputado sempre ajudou o município destinando emendas parlamentares.

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