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UCRÂNIA - A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira (23) que pode iniciar um contra-ataque iminente em resposta às forças russas na cidade de Bakhmut, leste do país, onde acontece a batalha mais longa desde o início da invasão das tropas de Moscou.

"O agressor não se rende em sua tentativa de tomar Bakhmut a qualquer custo, apesar das perdas humanas e materiais", afirmou no Telegram o comandante das forças terrestres ucranianas, Oleksandr Syrsky.

"Sem poupar nada, eles estão perdendo muita força e ficando esgotados. Muito em breve vamos aproveitar esta oportunidade, como fizemos perto de Kiev, Kharkiv, Balakliya e Kupiansk", acrescentou, em referência às contraofensivas de sucesso do ano passado.

Bakhmut, que antes da guerra tinha quase 70.000 habitantes, está praticamente destruída e deserta após vários meses de combates.

Na quarta-feira, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky visitou posições militares perto do front de batalha de Bakhmut, onde reconheceu o trabalho "difícil" das tropas que defendem a cidade na batalha mais prolongada e violenta desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

O exército russo, apoiado pelo grupo paramilitar Wagner, cerca Bakhmut pelo norte, leste e sul, o que complica a entrega de suprimentos aos soldados ucranianos.

Mas os militares resistem, ao custo de grandes perdas também no lado ucraniano, uma estratégia assumida pelo comando militar de Kiev, que aposta em uma guerra de desgaste.

Embora a importância estratégica de Bakhmut seja relativa, Moscou deseja obter uma vitória militar após vários reveses humilhantes no verão e no outono do ano passado, situação que levou o presidente russo, Vladimir Putin, a mobilizar centenas de milhares de reservistas (civis) e a nomear um novo comandante responsável pelas operações na Ucrânia.

 

 

AFP

KIEV - Pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram feridas no mais recente ataque russo na região de Kiev. O ataque com drones ocorre numa altura que Moscovo diz estar em curso uma investida ucraniana em Sevastopol.

As defesas antiaéreas ucranianas interceptaram 16 dos 21 drones Shahed-136, de fabrico iraniano, lançados na madrugada desta quarta-feira pela Rússia contra Kiev e as regiões de Zhytomyr e Khmelnytsky, a oeste da capital, informaram as Forças Armadas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o ocorrido como uma nova "noite de terror russo".

O ataque resultou em pelo menos três pessoas mortas e outras sete feridas, de acordo com uma avaliação preliminar da administração militar da cidade de Kiev.

Foram também destruídos dois andares de um edifício residencial e um liceu na cidade de Rzhyshchiv, a sul da capital ucraniana.

Desde que a Rússia começou a lançar ataques regulares com drones e mísseis contra o sistema elétrico da Ucrânia e outras infraestruturas críticas, as autoridades de Kiev conseguiram melhorar os sistemas antiaéreos, graças em parte à entrega de equipamento militar ocidental.

Ataque contra península da Crimeia

Por seu lado, a marinha russa anunciou ter repelido um ataque com drones que não causou vítimas no porto de Sevastopol, na Crimeia, anunciou o governador da cidade, Mikhail Razvoshev.

Segundo o governador, não houve vítimas e nenhum navio foi danificado e a situação está "sob controlo".

O ataque com drones ocorreu menos de uma semana após a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, à Crimeia, península que foi anexada por Moscovo em 2014.

A Rússia já tinha relatado um outro ataque com drone à Crimeia na terça-feira, igualmente repelido.

 

 

por:content_author: DW (Deutsche Welle), Lusa

RÚSSIA - O presidente Xi Jinping afirmou nesta terça-feira que China e Rússia são “grandes potências vizinhas” e “sócios estratégicos”, em uma reunião com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, no segundo dia de visita do presidente chinês a Moscou.

Xi declarou que o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, “seguirá dando prioridade à colaboração estratégica global entre China e Rússia”.

“Somos grandes potências vizinhas e amplos sócios estratégicos”, disse, de acordo com as agências de notícias russas.

 

 

ISTOÉ 

KIEV - Três civis foram mortos e dois ficaram feridos em um bombardeio russo contra um prédio residencial na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, neste domingo, disseram autoridades regionais.

A administração militar da região disse que as tropas russas dispararam foguetes contra a pequena vila de Kamyanske, que tinha uma população pré-guerra de cerca de 2.600 pessoas.

As autoridades alertaram os moradores da região de que o perigo de bombardeios era constante perto das linhas de frente e os instaram a evacuar.

 

 

 

Reportagem de Olena Harmash / REUTERS

RÚSSIA - A esmagadora maioria da comunidade internacional continua a considerar a Crimeia território da Ucrânia, nove anos depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, começar a retalhar o território ucraniano com a sua anexação.

A 18 de março de 2014, Putin assinou o tratado de anexação para "reintegração da Crimeia na Federação Russa" -- a estratégica península no Mar Negro fazia parte da URSS até ao desmoronamento desta, embora tenha pertencido durante séculos ao Império Otomano.

Hoje, é a reintegração da Crimeia na Ucrânia que está em causa, com as autoridades de Kiev a definirem como objetivo a sua recuperação, no conflito em curso iniciado com a invasão russa em larga escala do território ucraniano, em fevereiro de 2022.

A "reintegração" na Rússia seguiu-se a uma invasão por forças russas em fevereiro de 2014 - na sequência do afastamento em Kiev do presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovych - e a um apressado "referendo" orquestrado pelas autoridades russas, que concluiu com um apoio de 96,77% à incorporação na Rússia.

Os resultados não foram reconhecidos pela comunidade internacional. O líder russo ratificou a lei de anexação a 21 de março.

A 'receita' de invasão, referendo 'relâmpago' e anexação foi, aliás, seguida pelo Kremlin também em setembro de 2022 depois da ocupação de partes das províncias ucranianas de Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk.

Na véspera do aniversário da anexação da Crimeia, o presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que a Rússia fará de tudo para evitar ameaças à segurança da península e da cidade portuária de Sebastopol.

"Obviamente, os problemas de segurança são uma prioridade para a Crimeia e Sebastopol, especialmente hoje" com a campanha de guerra russa na Ucrânia às suas portas, sublinhou na sexta-feira o chefe de Estado durante uma videoconferência sobre o desenvolvimento socioeconómico da península.

Perante o líder imposto pela Rússia na Crimeia, Sergei Axionov, o chefe do Kremlin enfatizou que, nove anos atrás, os residentes da Crimeia e Sebastopol tomaram uma "decisão histórica final e inequívoca: tornar-se parte de um único grande país mais uma vez e para sempre".

Com a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia conseguiu criar um corredor terrestre entre o Donbass, no leste da Ucrânia, e a Crimeia, no sul, que precisa de recursos hidrológicos para sua sobrevivência.

O Mar de Azov tornou-se num mar interior russo, garantindo a segurança da Crimeia, que também criou uma linha de fortificações.

Nos últimos treze meses, a Crimeia foi, no entanto, alvo de ataques separados atribuídos à Ucrânia, incluindo em agosto de 2022 uma operação de sabotagem contra um arsenal do exército russo e explosões suspeitas num aeródromo.

Em outubro passado, a ponte da Crimeia, inaugurada pelo próprio Putin para ligar a península ocupada à Rússia, foi fortemente danificada por um ataque atribuído por Moscovo à Ucrânia, mas não reivindicado.

O vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnulin, disse também na sexta-feira que a circulação na ponte será em breve aberta a camiões e que a segunda ferrovia da será reaberta antes de julho.

A Ucrânia nunca deixou de insistir que, mais cedo ou mais tarde, libertará o território ocupado. Em agosto de 2021, Kiev lançou a Plataforma da Crimeia, que procura apoio internacional para a recuperação da península e que este ano pediu à Rússia que cesse imediatamente as hostilidades e retire suas tropas dos territórios ocupados.

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Turquia reiterou que Ancara não reconhece a "anexação ilegal" da Crimeia pela Rússia, após "um referendo ilegítimo realizado em violação do direito internacional".

A situação dos turcos tártaros da Crimeia, que são o povo indígena do território, é prioridade turca, disse o ministério.

"A Turquia continuará a apoiar nossos compatriotas tártaros da Crimeia na sua pátria histórica, a Crimeia, preservando sua identidade e garantindo que vivam em segurança e paz", acrescentou.

Outros países, como a Lituânia, emitiram declarações de condenação da anexação da Crimeia.

A 26 de fevereiro, para assinalar o início da invasão do território, o Departamento de Estado norte-americano emitiu uma curta nota reiterando o reconhecimento da soberania ucraniana.

"Os Estados Unidos não reconhecem e nunca reconhecerão a suposta anexação da península pela Rússia. A Crimeia é da Ucrânia", sublinhou Washington.

 

 

LUSA

NOTÍCIAS AO MINUTO

UCRÂNIA - A cidade ucraniana de Bakhmut continua a ser palco de combates violentos, com as forças de Kiev resistindo e tentando repelir os avanços dos militares russos, informou nas últimas horas o comandante das tropas terrestres ucranianas. Oleksandr Syrsky afirmou que o grupo Wagner sofre "perdas significativas". Moscou também confirmou que os combates na cidade estão se tornando difíceis.

As forças russas atacam de várias direções, com o objetivo de “avançar aos distritos centrais”, disse o coronel Syrsky, na segunda-feira (13), à imprensa ucraniana. Ele acrescentou que as tropas ucranianas estão conseguindo repelir os ataques russos e que as unidades paramilitares do grupo Wagner sofrem “perdas significativas” à medida que avançam em volta da cidade, no Leste da Ucrânia.

“A situação em torno de Bakhmut continua difícil. As unidades de assalto de Wagner avançam em várias direções, tentando romper a defesa das nossas tropas e chegar a bairros centrais da cidades”, reafirmou em nota divulgada no Telegram do Media Militar Center da Ucrânia.

“Nos combates violentos, nossas defesas impõem perdas significativas ao inimigo”, reiterou.

Do outro lado, Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo paramilitar russo Wagner, admitiu que quanto “mais perto” estiverem do “centro da cidade, mais difícil será a luta”.

Prigozhin admitiu que as forças ucranianas combatem "ferozmente pela cidade". Por meio do Telegram, Prigozhin disse que “a situação em Bakhmut é muito difícil, o inimigo luta a cada metro".

O chefe do grupo Wagner acrescentou que pretende começar a recrutar mais soldados assim que conquistar a cidade de Bakhmut. "Em particular, começaremos a recrutar novas pessoas das regiões".

As autoridades russas e ucranianas afirmaram, no domingo (12), que centenas de soldados foram mortos em 24 horas nos combates por Bakhmut.

Serhiy Cherevatyi, um porta-voz militar ucraniano, informou que 221 soldados russos foram mortos e mais de 300 feridos em Bakhmut.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que pelo menos 210 ucranianos foram mortos na região mais ampla de Donetsk, na linha de frente.

 

Zelenskiy

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que mais de mil soldados russos morreram em Bakhmut em menos de uma semana.

Acrescentou que foram destruídos vários depósitos de munições russos.

 

 

por 20 - RTP

UCRÂNIA - Autoridades em Mikolaiv, no sul da Ucrânia, informaram na segunda-feira que pelo menos duas pessoas foram mortas e várias ficaram feridas num novo bombardeamento pelas forças russas na área.

O ataque, que teve lugar no início do dia, deixou pelo menos três pessoas feridas, incluindo um rapaz de sete anos, segundo o governador da província do mesmo nome, Vitali Kim.

Ele confirmou que um homem e uma mulher, com 45 e 43 anos respectivamente, morreram de ferimentos graves após o bombardeamento da área de Kutsurub. O menor foi levado para um centro médico numa ambulância", disse Kim numa mensagem no seu canal de Telegramas.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Sergio Silva / NEWS 360

Kiev – Três civis foram mortos em um bombardeio russo contra Kherson, no sul da Ucrânia, no sábado, e mais um morreu na região de Donetsk, no leste do país, disseram autoridades regionais.

“Hoje as forças de ocupação da Rússia atingiram Kherson novamente. Em uma estrada de Mykolayivsky, perto de uma loja, os destroços de uma bomba mataram três pessoas…”, disse o governador regional, Oleksandr Prokudin, à televisão ucraniana, acrescentando que um carro, vários ônibus e uma propriedade comercial foram danificados.

Prokudin disse que três pessoas, incluindo uma idosa, também foram feridas durante o ataque contra a cidade.

A Ucrânia recuperou Kherson em novembro, após quase oito meses de ocupação das forças russas que a tomaram logo depois do começo da invasão do país. A área agora está sob bombardeios quase constantes das forças russas.

Pavlo Kyrylenko, governador regional de Donetsk, disse que uma pessoa foi morta e pelo menos três civis foram feridos na cidade de Kostyantynivka, após várias séries de bombardeios russos durante o dia.

A região de Donetsk foi sede de alguns dos conflitos mais violentos desde que a Rússia enviou tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro do ano passado.

 

 

Reportagem de Olena Harmash / REUTERS

UCRÂNIA - A Rússia de Vladimir Putin fez na madrugada de quinta-feira (9) um dos maiores ataques aéreos desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado. Ao menos 81 mísseis seis deles modelos hipersônicos de última geração nunca disparados em tal quantidade e drones foram lançados sobre 13 das 24 regiões do país.

"Foi uma noite muito difícil", disse em redes sociais o presidente Volodimir Zelenski. Ao menos 11 pessoas morreram, cinco delas na cidade de Lviv, principal centro no extremo oeste do país e usualmente poupada de assaltos mais severos.

O Ministério da Defesa da Rússia disse em nota que o ataque foi "uma resposta aos atos terroristas organizados por Kiev em Briansk", em referência ao nebuloso incidente em que um suposto grupo de russos pró-Ucrânia invadiu duas vilas nessa região russa na fronteira dos dois países no dia 2, trocando tiros com forças policiais.

Na prática, foi a retomada da campanha de Putin contra a infraestrutura energética ucraniana, já que os alvos eram majoritariamente estações de distribuição de eletricidade e centrais. Ela começou após o ataque de Kiev que danificou a ponte que liga a Rússia continental à Crimeia, anexada da Ucrânia em 2014, e seu mais recente grande ataque havia ocorrido há um mês.

Houve blecautes em todas as regiões, inclusive na área da maior usina nuclear da Europa, em Zaporíjia (sul do país). "Esta é a sexta vez, deixe-me dizer de novo, a sexta vez que ela perde toda sua energia externa e precisa operar em modo de emergência", afirmou em reunião o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, o argentino Rafael Grossi. A eletricidade foi reconectada depois.

Segundo publicou no Telegram Vitali Klitchko, o prefeito de Kiev, 40% da capital está sem aquecimento —no momento do ataque, a temperatura estava em torno de 0ºC, tendo subido ao longo do dia.

O ataque repetiu o padrão adotado a partir de 10 de outubro, quando houve o primeiro e maior ataque até aqui contra alvos energéticos, com 84 mísseis. Naquele dia, contudo, Kiev afirmou ter derrubado mais da metade dos projéteis; nesta sexta, foram 34 deles, na conta sempre otimista do governo.

Foram empregados os meios usuais: mísseis de cruzeiro Kalibr disparados de aviões e navios no mar Negro, modelos de cruzeiro Kh-59, mísseis antiaéreos de sistemas S-300 adaptados para ataque a solo e drones. Cereja do bolo mortífero, seis Kinjal, artefato hipersônico que nunca havia sido usado nesse número na guerra.

É uma sinalização de Moscou, que há meses parece enfrentar escassez de seus modelos mais sofisticados, recorrendo a drones comprados do Irã e aos mísseis de S-300, com baixa precisão.

O ataque ocorre no momento em que Putin está à beira de cantar uma vitória simbólica importante, a maior desde o primeiro semestre do ano passado, conquistando Bakhmut. A cidade na região de Donetsk está sob ataque há sete meses, tendo sido reduzida a escombros, mas Kiev determinou prioridade em sua defesa ainda que analistas duvidem de sua real importância.

A ferocidade dos ataques no que se convencionou chamar de "moedor de carne" favorece a tática russa de empregar mercenários saídos de cadeias em ataques frontais, quase suicidas. Ambos os lados sangram de forma abundante, mas Moscou tem mais recursos nesse sentido.

Na segunda (6), Zelenski e sua cúpula militar decidiram manter a defesa a qualquer custo, alegando que é possível quebrar a frente russa com o desgaste, o que parece difícil na prática. Além disso, eles temem que a queda de Bakhmut seja instrumental para expandir a ocupação de Donetsk, hoje a menos controlada por Moscou das quatro regiões anexadas ilegalmente pelo Kremlin em setembro.

A Rússia diz o mesmo: o ministro da Defesa, Serguei Choigu, prometeu novos avanços assim que a cidade for conquistada. Avaliações do grupo mercenário Wagner e da Otan dizem que cerca da metade de Bakhmut já está em mãos russas, e a aliança militar ocidental prevê sua queda em dias.

Seja como for, a musculatura militar russa parece menos frágil do que repetem quase todos os dias serviços de inteligência e Forças Armadas do Ocidente. Kiev está em um momento difícil da invasão, embora mesmo entre analistas russos que apoiam Putin não haja expectativa de nenhum avanço definitivo nos próximos meses.

Já aqueles céticos apontam o caráter de vitória de Pirro, aquela que custa tanto ao vencedor que o derrota, do movimento atual. É o caso de Igor Girkin, ex-comandante militar dos separatistas pró-Rússia de Donetsk e frequente crítico de Choigu. Em seu canal no Telegram, ele disse que a queda da cidade nada significará, e que o desgaste aplicado aos russos impedirá novo uso das forças do Grupo Wagner.

Enquanto isso se desenrola, Kiev espera os novos armamentos prometidos pelo Ocidente, a começar por tanques Leopard-2 de países da Otan. Já a questão do recebimento de caças ainda engatinha, embora haja discussões mais avançadas para que Eslováquia e Polônia entreguem modelos soviéticos MiG-29 de que dispõem para Kiev, o que dispensaria treinamento já que os ucranianos operam o aparelho.

 

 

por IGOR GIELOW / FOLHA de S.PAULO

RÚSSIA - Masha Moskaleva, uma estudante russa de 13 anos, foi detida em um centro de reabilitação de menores após fazer um desenho em apoio à Ucrânia e ao fim da guerra. A imagem foi feita durante uma aula de artes na escola primária de Yefremov, em Tula, em abril de 2022.

No desenho, é possível ver uma mulher e uma criança no centro da imagem, cercadas pelas bandeiras russa e ucraniana, acompanhada de mísseis. Na bandeira da Rússia, a garota escreveu: ‘não à guerra’, enquanto na bandeira da Ucrânia: ‘glória à Ucrânia’.

De acordo com o pai da garota, Aleksey Moskalev, a professora levou o desenho à diretoria da escola, que, imediatamente, alertou as autoridades. Apesar disso, Masha conseguiu deixar o centro de ensino sem que fosse identificada como autora do desenho.

Aleksey, no entanto, decidiu visitar o local no dia seguinte para resolver o corrido, contudo, sua presença fez com que autoridades voltassem à escola.

O pai e a criança, então, foram encaminhados para delegacia para prestar esclarecimentos. Aleksey foi multada em 32 mil rublos (cerca de R$ 2 mil) e acusado de desacreditar das Forças Armadas da Rússia após comentários contrários aos militares russos em suas redes sociais.

Masha e Aleksey chegaram a ser procurados oito meses depois pelas autoridades. Na véspera do Ano Novo, cinco viaturas policias e um caminhão de bombeiros pararam na porta da casa da família. Os policiais fizeram apreensões de bens e levaram Aleksey, após interrogatório, no qual ele afirmou ter sofrido pressão psicológica.

“Eles me trancaram em um quarto por duas horas e meia e colocaram o hino nacional no volume máximo”, relatou.

Em fevereiro, a família abandonou a cidade.

As autoridades, no entanto, voltaram a procurá-los na última quarta-feira (1º). O encontro terminou com a detenção por dois dias de Aleksey, após julgamento e condenação à prisão domiciliar por seu posicionamento “anti-Rússia”.

Masha, por sua vez, foi levada para um centro de reabilitação de menores, onde continua detida até quarta-feira (8).

 

 

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