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ESPANHA - Fora da F1 há quase dois anos, Sebastian Vettel voltou a aparecer atrás do volante na terça-feira. Porém, a bordo do Porsche 963 - carro protótipo da montadora alemã para as 24h de Le Mans deste ano, em 15 e 16 de junho, e o Mundial de Endurance (WEC) da Federação Internacional do Automobilismo. O tetracampeão de F1 guiou 118 voltas e 581km no Circuito de Aragón, na Espanha.

- Também fico de olho em outras modalidades de automobilismo e conheço muitos pilotos que estão ativos no WEC e em Le Mans. Em algum momento, minha curiosidade foi tão grande que tive a ideia de experimentar por conta própria - comentou o tetracampeão, que deixou a Aston Martin em 2022.

O teste de Vettel faz parte dos preparativos da Porsche para as 24h de Le Mans. Além dele, outros sete pilotos participaram do programa de testagem, incluindo o também ex-F1 e ex-Fórmula E André Lotterer.

Antes de guiar o carro da montadora alemã, o ex-F1 visitou as instalações da Porsche na WEC, no país de origem do time, e fez sessões de simulador. Na última semana, Vettel ainda teve sua primeira experiência real com o carro no Centro de Desenvolvimento da Porsche em Weissahc, Alemanha.

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- Foi definitivamente divertido: primeiro tive que me acostumar com tudo e encontrar meu ritmo. A experiência foi diferente por causa do teto sobre a cabeça, além do peso maior e os pneus. Os pilotos da Porsche Works foram muito prestativos e me explicaram o que era especial e com o que eu precisava me acostumar. Isso tornou tudo mais fácil para mim - acrescentou ele.

Vettel guiou, no Festival da Velocidade em Goodwood de 2023, a McLaren MP4/8 de Ayrton Senna na temporada 1993, e a Williams FWB14B do campeão Nigel Mansell de 1992 - carros que o próprio alemão adquiriu para sua coleção pessoal. No mesmo ano ele também pilotou o RB7, carro com o qual foi bicampeão mundial pela RBR.

O alemão deixou a F1 com 53 vitórias e 122 pódios em 16 temporadas da categoria.

Ele anunciou sua aposentadoria em meados de 2022, tendo como motivos o engajamento com a conscientização ambiental e o desejo de passar mais tempo com sua família; Vettel é casado com a alemã Hanna e pai de três filhos. O tetracampeão chegou a sugerir, posteriormente, que o peso do entusiasmo pela F1 pesou em sua decisão.

 

 

Por Redação ge

DUBAI - Depois de cravar a temporada mais dominante de todos os tempos, Max Verstappen é, novamente, o homem a ser batido na F1 2024. Neste ano, o tricampeão terá um desafio físico em meio ao cronograma mais extenso da história, com 24 corridas - mas o holandês conta com o RB20, da RBR, para igualar o tetracampeonato e a hegemonia de Sebastian Vettel no início dos anos 2010. Entenda melhor abaixo!

 

Os recordes de 2023

19 vitórias em 22 corridas. 86,3% de aproveitamento. 575 pontos. A maior vantagem para o vice-campeão na história. Não faltaram recordes ao 2023 de Verstappen, que sagrou-se tricampeão na corrida sprint de Lusail, antes mesmo do GP do Catar - e seis GPs principais antes do fim do calendário.

De quebra, o holandês estabeleceu o novo recorde de triunfos consecutivos na história: foram dez vitórias entre os GPs de Miami e da Itália. Os números na temporada do tricampeonato fizeram, ainda, com que Verstappen tornasse o terceiro maior vencedor de todos na F1, com 54; agora, ele está atrás apenas dos heptacampeões Lewis Hamilton (103) e de Michael Schumacher (91).

 

O piloto

Em 2023, enquanto estabelecia novas marcas aqui e ali, Verstappen sempre fez questão de mencionar que não se importava com números - fala repetida, por exemplo, após superar os 75% de aproveitamento de Alberto Ascari em uma temporada, no GP de São Paulo. Os elogios geralmente foram direcionados à equipe e ao carro.

O holandês também é crítico da gradativa expansão do calendário e chegou a questionar seu futuro na categoria; líder absoluto, ele tem contrato com a RBR até 2028. Além do cronograma com 24 etapas, a F1 terá seis corridas sprint - provas curtas no sábado instauradas originalmente em 2021, mas que ficaram duas vezes mais frequentes em 2023.

- As pessoas podem pensar: "Ah, ele faz muito dinheiro, do que esse cara está reclamando?" Mas é sobre seu bem-estar, como você vivencia as coisas, e não quanto você ganha. Sinto que tenho que fazer muitas coisas e abrir mão de outras (que gosto), então às vezes penso: "Ainda vale a pena?" - disse Max, em agosto passado.

Para 2024, vale ficar de olho em como Max Verstappen vai equilibrar uma possível expansão de seu domínio com as críticas não só à gestão da Fórmula 1, mas também às demandas fora das pistas.

 

O carro

Em 2024, Max Verstappen vai guiar o RB20 ao lado de Sergio Pérez, companheiro que vive seu último ano de contrato na RBR. No ano passado, o RB19 - projetado, entre outros, pelo lendário projetista Adrian Newey - também entrou para os livros com os próprios recordes, como o maior número de vitórias no ano. Foram 21 triunfos em 22 etapas.

A única exceção foi o GP de Singapura, vencido por Carlos Sainz com a Ferrari. Desde o início do fim de semana em Marina Bay, a RBR gerenciou expectativas na pista onde não vence desde 2013. Para um carro que tinha seu momento de maior brilho nas retas, as 23 curvas do circuito surgiram como obstáculos, além do asfalto acidentado e das características urbanas. Fora do Q3, Verstappen também criticou o modelo na ocasião.

Entretanto, no geral, a dominância em relação às rivais foi tão grande que o time taurino pôde interromper o desenvolvimento do RB19 ainda em agosto, antes de retomada da F1 após as férias no verão europeu. E tudo isso após sofrer dedução de 10% no tempo de uso do túnel de vento, penalização imposta após violação ao teto de gastos de 2021.

Enquanto outras equipes ainda trabalhavam nos carros de 2023, a RBR já estava focada no modelo RB20, ligando o alerta para equipes como a McLaren, que expôs medo de uma "surpresa desagradável" e novo domínio. Por enquanto, o time austríaco ainda mantém os pés no chão e não espera a mesma hegemonia estatística em 2024.

 

Um novo Vettel?

Há onze anos, o agora aposentado Sebastian Vettel viveu seu ano de maior domínio na F1, chegando ao tetra enquanto estabelecia recordes: mais vitórias consecutivas, mais triunfos no ano, quarto maior vencedor da história... Quase todas as marcas foram superadas por Verstappen na campanha do tricampeonato, à exceção do título de mais jovem vencedor.

- Depois da quinta vitória consecutiva, Seb me mandou uma mensagem falando: "Muito bem, continue assim, você vai conseguir quebrar o recorde". Eu nunca pensei que chegaria nem a oito (vitórias consecutivas). Mas não é algo pelo qual eu estive obcecado. Como eu já disse várias vezes antes, tudo que importa para mim é vencer - disse o holandês antes de triunfar no GP da Holanda em agosto passado e igualar marca de Vetel.

Em ambos os casos, também destaca-se a rápida adaptação da RBR a mudanças no regulamento, como o fim do reabastecimento (2010) e o retorno do efeito solo (2022). A principal diferença é mesmo o rendimento dos rivais: Vettel teve mais momentos de dificuldade com triunfos alheios em 2013, enquanto Max reinou quase sozinho em 2023.

A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, primeira de 24 etapas na maior temporada da história da categoria.

 

 

Por Bárbara Mendonça e Bruna Rodrigues / ge

BAHREIN - A contagem regressiva para o campeonato 2024 da F1 está perto do fim. Mas antes, os carros estrearão no Circuito de Sakhir no Bahrein para os testes de pré-temporada, entre os dias 21 e 23 de fevereiro. As sessões serão sete dias antes da primeira corrida do ano, o GP do Bahrein, e servirão como um termômetro para avaliar quem vem com força - ou não - para o novo ano na categoria.

Os testes de pré-temporada são uma tradição recente, regulamentados a partir dos anos 2000 com mudanças graduais. Serão nove horas de atividades diárias ao longo dos três dias, com um intervalo para o almoço; além dos pilotos titulares, reservas das equipes poderão ser convocados a assumirem os carros. O ge acompanhará tudo em tempo real a partir das 8h30 (horário de Brasília), a cada dia.

Cronograma

Quarta-feira, 21 de fevereiro

4h às 8h da manhã: Sessão matinal

8h às 9h da manhã: Intervalo de almoço

9h da manhã às 13h da tarde: Sessão vespertina

 

Quinta-feira, 22 de fevereiro

4h às 8h da manhã: Sessão matinal

8h às 9h da manhã: Intervalo de almoço

9h da manhã às 13h da tarde: Sessão vespertina

 

Sexta-feira, 23 de fevereiro

4h às 8h da manhã: Sessão matinal

8h às 9h da manhã: Intervalo de almoço

9h da manhã às 13h da tarde: Sessão vespertina

 

Equipes e pilotos confirmados

RBR: Max Verstappen e Sergio Pérez;

Reserva: Liam Lawson.

Mercedes: Lewis Hamilton e George Russell;

Reserva: Mick Schumacher.

Ferrari: Charles Leclerc e Carlos Sainz;

Reservas: Oliver Bearman, Antonio Giovinazzi e Robert Shwartzman.

McLaren: Lando Norris e Oscar Piastri

Reserva: Pato O'Ward.

Aston Martin: Fernando Alonso e Lance Stroll;

Reserva: Felipe Drugovich.

Alpine: Esteban Ocon e Pierre Gasly;

Reserva: Jack Doohan.

Williams: Alexander Albon e Logan Sargeant;

RB: Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda;

Reserva: Liam Lawson.

Sauber: Valtteri Bottas e Guanyu Zhou;

Reservas: Theo Pourchaire e Zane Maloney.

Haas: Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg;

Reserva: Pietro Fittipaldi e Oliver Bearman.

 

Como funciona?

Neste ano, 30 minutos foram reduzidos de cada dia de atividades em relação aos testes de 2023. As oito horas em pista são divididas em dois turnos de quatro horas, de manhã e de tarde: normalmente um piloto é designado para uma sessão no mesmo carro que o colega guiará de tarde. Porém, um único piloto pode pilotar o dia inteiro.

Não há limite de voltas dentro das quatro horas por turno: as equipes podem andar o quanto quiserem, para analisar o desempenho dos pilotos, dos carros, e até treinar pit stops. Também podem parar quando quiser, seja por problemas, ou conforme o cronograma do time.

Para que serve?

São verificados os aspectos técnicos dos carros, a aerodinâmica e o desempenho de inovações desenvolvidas pelos engenheiros. Entretanto, não é só o público que tem acesso às novidades dos carros, mas também equipes rivais, que podem até protestar caso suspeitem de algo fora do comum.

Foi o que aconteceu, por exemplo, com o DAS (Dual Axis Steering, ou Direção de Duplo Eixo) da Mercedes. O sistema que permitia o alinhamento manual das rodas dianteiras em retas com o uso do volante acabou banido pela FIA.

Nos testes, também é possível ter alguma noção da situação das equipes ao longo da temporada: em 2015, por exemplo, os problemas que deixariam a McLaren zerada ao fim do ano deram as caras ainda na pré-temporada. O mesmo vale para a ineficiência do "zeropod" introduzido pela Mercedes em 2022.

Em 2020, uma Racing Point (atual Aston Martin) parecida com a Mercedes de 2019 chamou atenção nos testes; o time começou o ano pontuando 570% mais que na temporada passada e, mesmo punida pela "cópia" da rival que lhe fornecia peças, conquistou uma inédita vitória no GP de Sakhir.

Também foi na pré-temporada de 2022 que surgiu o porpoising, salto gerado nos carros como efeito colateral do novo regulamento. Equipes como a RBR, McLaren e Ferrari sanaram o problema; outras, como a Mercedes, não.

No entanto, os resultados nos testes não são um parâmetro absoluto, já que os tempos de volta podem ser afetados por fatores como pneus, a quantidade de combustível no carro, o tráfego na pista, a programação da equipe - que pode estar verificando o ritmo de corrida ou de classificação...

Como as análises são feitas?

As equipes podem usar o aero rake, grades de aço presa aos carros que contém sensores para verificar o fluxo de ar. Também há o flow vis: uma tinta fluorescente (verde, laranja ou vermelha) viscosa que analisa a trajetória que o ar percorre no veículo.

Os dado obtidos passam pela correlação, que é a comparação dessas informações da pré-temporada com tudo que foi registrado nos simuladores das equipes durante o período de construção do carro.

A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, primeira de 24 etapas na maior temporada da história da categoria.

 

 

Por Redação ge

INGLATERRA - Nesta quinta-feira, a Mercedes revelou ao mundo o W15, carro da equipe alemã para a disputa da F1 2024 e o último de Lewis Hamilton à frente da octacampeã de construtores. Além do heptacampeão, George Russell também vai guiar o modelo - que seguirá preto, mas com um bico prateado, fazendo jus ao nome Flechas de Prata. 

- Acho que os últimos dois anos foram necessários para que nós nos reajustássemos, recalibrássemos e reinventássemos em certas áreas. Nenhuma equipe esportiva venceu todos os campeonatos de que participou. Isso é apenas um fato. Sabíamos que chegaria um momento em que as coisas se tornariam mais desafiadoras, e isso foi o que aconteceu em 2022 e 2023. Mas isso também significa que você é obrigado e mudar sem jogar fora o que há de bom no time - opinou o chefe de equipe Toto Wolff.

A temporada 2024 será a despedida da Mercedes para Lewis Hamilton, que vai se unir à Ferrari em 2025. Ao final do maior cronograma de todos os tempos na F1, com 24 corridas previstas, equipe e piloto vão encerrar uma parceria iniciada em 2013, que rendeu seis Mundiais de pilotos a Lewis - além de 82 vitórias, 78 pole positions e 148 pódios até aqui.

George Russell, por sua vez, vai para sua terceira temporada guiando o monoposto alemão. O britânico, que completa 26 anos nesta quinta-feira, é o último vencedor pela Mercedes: ele conquistou sua primeira e única vitória na F1 no GP de São Paulo de 2022, em dobradinha com Hamilton.

O W15 é a aposta da Mercedes para reencontrar o caminho das vitórias. Em 2023, a equipe passou a temporada inteira em branco - algo que não acontecia desde 2011 - em meio ao domínio da rival RBR. O ano foi marcado por uma insistência inicial no conceito de "zeropod", apesar da ineficiência comprovada em 2022; o conceito foi descartado apenas no GP de Mônaco, em maio, comprometendo as melhorias ao longo da temporada.

Mesmo assim, o time confirmou o vice-campeonato, ainda que por três pontos de vantagem sobre a Ferrari, terceira colocada. Com 409 pontos, a equipe de Brackley somou menos que a metade dos 860 que sagraram a RBR como campeã de construtores em 2023.

Lewis Hamilton foi o "o melhor do resto" entre os pilotos, atrás de Max Verstappen e Sergio Pérez, da RBR. O heptacampeão superou o rival de longa data Fernando Alonso e faturou a terceira colocação no Mundial, com 234 pontos. As expectativas se voltam ao desempenho do britânico em sua última temporada pela Mercedes; seu sucessor ainda não foi definido.

A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, primeira de 24 etapas na maior temporada da história da categoria.

 

 

Por Redação do ge

INGLATERRA - Lewis Hamilton está perto de troca de equipe na Fórmula 1. De acordo com o site "Motorsport", a Ferrari tem negociações avançadas para contratar o piloto inglês em 2025, e o acerto deve acontecer até o fim da semana.

Segundo a publicação, Hamilton tem contrato com a Mercedes até 2024, com uma opção para renovar até 2025. Caso seja confirmado o acordo com a Ferrari, ele abriria mão desta opção para poder assinar com a equipe italiana.

Na Ferrari, Hamilton vai assumir o lugar de Carlos Sainz. O espanhol negociava a renovação de seu contrato com a equipe desde o fim de 2023, mas recentemente as conversas foram interrompidas. Por outro lado, Charles Leclerc já teve seu novo vínculo anunciado.

Heptacampeão do mundo, Hamilton está na Mercedes desde 2013, após começar a carreira na Fórmula 1 pela McLaren.

 

 

Redação do ge

INGLATERRA - Depois da extensão do contrato de Charles Leclerc com a Ferrari, outro vínculo foi renovado no atual grid da F1; desta vez, o de Lando Norris com a McLaren. A equipe britânica anunciou que o jovem de 24 anos continua na equipe além do prazo estabelecido por seu antigo acordo, que ia até 2025. O prazo final do novo contrato, porém, não foi divulgado.

- Me sinto ótimo por continuar a ser um laranja papaya. Cresci com a McLaren e me sinto em casa aqui, a equipe é como uma família para mim. A jornada até aqui tem sido emocionante, tivemos altos e baixos mas a temporada passada mostrou nosso desejo de voltar a competir na parte da frente do grid. O trabalho que Zak (Brown, CEO da McLaren), Andrea (Stella, chefe de equipe) e todo o time desempenhou no último foi incrível, e eu estou confiante para brigar por vitórias com a McLaren - celebrou o piloto.

Norris estreou na F1 pela equipe de Woking, em 2019. De lá para cá, foram seis anos, 12 pódios e uma pole position, no GP da Rússia de 2021 - ocasião na qual ele chegou mais perto de sua primeira vitória da carreira.

O resultado escapou porque o piloto não quis colocar pneus de chuva, cedendo a posição ao compatriota Lewis Hamilton, da Mercedes.

Na temporada passada da F1, em que compartilhou a garagem da McLaren com o novato Oscar Piastri, Lando foi sexto colocado no campeonato de pilotos. Liderou a equipe em sua recuperação do sexto ao quarto lugar no Mundial de construtores, com o time impulsionado por atualizações no carro.

Em um único ano, Norris mais que dobrou o número de pódios que tinha; os seis que conquistou entre 2020 e 2022 se tornaram 13 ao longo de 2023, com aparições no top 3 dos GPs da Inglaterra, Hungria, Singapura, Japão, Catar, Estados Unidos e São Paulo.

O sexto lugar na tabela igualou sua posição final no campeonato de 2021, até então o mais consistente da carreira dele: Norris conquistou quatro pódios e, até ser atingido por Valtteri Bottas no GP da Hungria, foi o único piloto a pontuar em todas as corridas da primeira metade do campeonato.

A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein no que promete ser a temporada mais longa da história, com 24 etapas. A pré-temporada será entre os dias 23 e 25 de fevereiro.

 

 

 

Por Redação ge

ÁUSTRIA - Após um mercado de pilotos sem quaisquer movimentações, a F1 2024 terá Max Verstappen e Sergio Pérez como dupla da RBR. A equipe taurina vai cumprir o contrato do mexicano, que se estende até o fim da próxima temporada - a primeira da história sem calouros no grid. A partir de 2025, entretanto, o chefe Christian Horner garante que a vaga ao lado do tricampeão Max, que tem contrato até 2028, estará aberta; Daniel Ricciardo, de volta ao grupo RBR e titular na AlphaTauri, mantém suas chances.

- Enquanto equipe, você quer montar a dupla mais competitiva que puder ter, e quer ter a dinâmica certa no time. Max e Checo têm sido uma dupla tremendamente bem-sucedida. Checo, em seus três anos conosco, terminou em quarto, terceiro e segundo (no Mundial), então está em uma boa trajetória - disse Christian Horner à Sky Sports, acrescentando:

- Daniel (Ricciardo) é muito conhecido por nós, é ótimo tê-lo de volta na RBR. E é claro, tudo está aberto de 2025 em diante. Para nós, ter opções interna e externamente não é nenhuma posição ruim para se estar.

Pérez viveu um ano de altos e baixos pela RBR. Tendo vencido na Arábia Saudita e no Azerbaijão, Checo chegou a Miami podendo assumir a liderança do Mundial pela primeira vez na história. Na prática, Verstappen iniciou nos Estados Unidos uma sequência recordista de dez vitórias consecutivas.

Mesmo a bordo do RB19, um dos carros mais dominantes da história da F1, Checo não conseguiu igualar o ritmo de Verstappen e viu o companheiro sagrar-se campeão com a maior distância para o vice de todos os tempos: 290 pontos. O ano também foi marcado por uma série de cinco GPs em que o mexicano não avançou ao Q3 da classificação.

De volta ao grid como titular da AlphaTauri, Ricciardo foi o centro de rumores sobre uma possível demissão de Pérez na RBR. Mesmo evitando debater as especulações, alegando já ter estado "do outro lado", o australiano nunca escondeu o desejo de retornar à equipe taurina.

- Não vou colocar um dia, uma data, um ano (no retorno), ou qualquer coisa. (...) Honestamente, terminar minha carreira como piloto da RBR seria perfeito. Não que eu esteja olhando para o fim, mas se eu voltar, certamente irei me aposentar lá - disse Ricciardo ao podcast Beyond The Grid, da F1.

A próxima temporada da F1, que promete ser a maior da história, com 24 corridas, vai começar no dia 2 de março de 2024, no Bahrein. O cronograma termina em 8 de dezembro, em Abu Dhabi; o calendário ainda inclui seis corridas sprint.

 

 

GE

ESPANHA - Piloto mais experiente do grid da F1 atual e quarto melhor do campeonato de 2023, Fernando Alonso mostrou mais disposição que rivais com quase metade de seus 41 anos - encerrando a temporada com oito pódios, terceiro maior número do ano. Mas há um fator que preocupa o bicampeão sobre sua longevidade no esporte: a extensão do calendário de 2024, com 24 corridas previstas.

- Pode ser que eu sinta isso (desânimo) com o calendário, a agenda exigente e coisas como essas algum dia. Porque você já sabe que há outra coisas na vida. Essa foi uma temporada bem exigente só com 22 corridas, duas canceladas. Ano que vem, com 24, teremos que ver como vai ser. Eu só vi agora que Las Vegas será uma rodada tripla, não sei o por quê. Essas coisas que esgotam minha bateria, não pilotar - declarou.

O bicampeão disputou em 2023 sua vigésima temporada da carreira que iniciou em 2001 com a Minardi e deu prosseguimento em 2003 com a Renault. Depois de faturar seus dois títulos em 2005 e 2006, e protagonizar as disputas contra Sebastian Vettel em 2010, 2012 e 2013, retirou-se da F1 em 2018 encerrando um vínculo sem ganhos com a McLaren - para retornar em 2021 com a Alpine.

Ele deixou a equipe francesa no fim de 2022, um ano também conflituoso com a equipe, um carro sem confiabilidade e até com o colega Esteban Ocon. A parceria iniciada em 2023 com a Aston Martin, porém, rendeu frutos: Alonso ocupou o terceiro lugar no Mundial por boa parte do ano, até ser superado pelos avanços da Mercedes de Lewis Hamilton, e foi o terceiro maior detentor de pódios.

O quarto lugar no campeonato de pilotos, vencido pelo agora tricampeão Max Verstappen, foi seu melhor resultado na F1 desde 2012 e 2013, quando ele tinha 31 a 32 anos e representava a Ferrari. E o próprio Alonso elegeu 2023 como sua melhor temporada da carreira ao lado de 2012.

Um extenso calendário já preocupa as equipes na F1 por causa da logística, do esforço físico imposto aos funcionários e o desafio diante do teto de gastos.

Verstappen também já considerou deixar a categoria pela mesma razão. Mas, no caso de Alonso, há outro motivo que possa desanimá-lo? O veterano garante que não.

- Eu já disse várias vezes, mesmo antes de 2018 (primeira saída da F1), que o dia que eu parar de correr não será porque não me sinto motivado a pilotar, ou me sinto lento. Se um dia eu me sentir lento, acho que isso será perceptível, eu não ficarei feliz com meu desempenho e serei o primeiro a levantar a mão e dizer que está na hora de parar. Mas não acho que esse momento chegará, sinceramente. Eu tenho muita autoconfiança no meu próprio desempenho.

A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, primeira rodada das 24 prometidas no ano.

 

 

Redação ge

EUA - Além dos recordes do tricampeão Max Verstappen, a temporada 2023 da F1 entrará para os livros devido às três corridas nos Estados Unidos: Miami, Austin (Texas) e Las Vegas. Desde 2016, quando assumiu a categoria, a Liberty Media busca aumentar o espetáculo em torno das provas. Essa iniciativa do conglomerado foi criticada pelo piloto da RBR, por Lando Norris e Fernando Alonso após o GP de São Paulo, em Interlagos. O GP de Las Vegas ocorre entre 17 e 19 de novembro. Das séries de streaming às ações nas redes sociais, o trio destacou que as preferências seguem fiéis às atividades de pista.

- Eu provavelmente sou mais velha guarda que isso. Queria que as mídias sociais não existissem. Liberdade de expressão, certo? (...) Você pilota para sobreviver (referência à série de streaming da F1)? Eu piloto para me divertir - disse Max Verstappen.

Alonso, por sua vez, apontou o crescimento das atividades além das pistas em meio à expansão do calendário. No próximo ano, a F1 terá a maior temporada da história da categoria: serão 24 etapas, número limite previsto no Pacto de Concórdia, entre o fim de fevereiro e o início de dezembro.

- Às vezes até as voltas do desfile (de pilotos) não são a nossa preparação dos sonhos antes da corrida. Então tentamos equilibrar. Sabemos que (o espetáculo) é importante para o esporte, mas acho que para pilotos, equipes e até vocês da imprensa, é uma temporada muito longa, com muitas viagens. (Correr) é o que amamos, mas às vezes o pacote externo é um pouco além da conta. Mas nós entendemos - opinou Alonso.

O GP de Las Vegas já marcou presença no calendário da F1 em 1981 e 1982. A primeira edição marcou, inclusive, o primeiro dos três títulos mundiais do brasileiro Nelson Piquet. Agora, remodelada para ser uma corrida noturna, a prova será disputada nos arredores da Las Vegas Strip, avenida que comporta as principais atrações turísticas da cidade.

O circuito terá 6,12 km de extensão, 17 curvas, duas zonas de ativação de DRS, duas chicanes e mais três retas - a maior delas entre as curvas 10 e 11. Serão 50 voltas pelo traçado, totalizando 310,05 km de corrida.

- Eu só quero pilotar, e é por isso que estou aqui. Não estou aqui para dar entrevistas e gostar de todas essas coisas. Amo a F1 porque amo pilotar e competir contra esses caras, correr e fazer tudo isso. Desde que comecei, o aspecto midiático cresceu muito, mas no mundo empresarial provavelmente faz sentido, porque há mais dinheiro. E normalmente é assim que funciona. Mas enquanto pilotos, não é algo que nós gostemos muito, mas algumas das vantagens, eu acho - completou Lando Norris.

As corridas sprint, que hoje somam apenas pontos extras para o Mundial, também surgiram como forma de aumentar o dinamismo das etapas. A prova curta surgiu em 2021, após acordo entre a F1 e equipes, para garantir maior atratividade do público; à época, a prova curta definia o grid do GP tradicional, no domingo.

A F1 2023 retorna entre os dias 17 e 19 de novembro para o inaugural GP de Las Vegas, que marca a penúltima etapa da temporada. Max Verstappen e RBR já são campeões de pilotos e equipes, respectivamente.

 

 

Redação do ge

HUNGRIA - Quase cinco anos se passaram, mas uma mulher voltou a testar um carro de F1. Na semana passada, Jessica Hawkins participou de teste com o AMR21 - carro da Aston Martin, equipe da qual é embaixadora - em Budapeste, na Hungria. A britânica deu 26 voltas no traçado, dividindo o carro com o brasileiro Felipe Drugovich, reserva do time de Silverstone.

Segundo a equipe de Silverstone, o teste de Jessica é um "momento significativo" na preparação para a F1 Academy 2024, quando equipes do atual grid da F1 vão apoiar pilotos mulheres. Cada time escolherá uma competidora e, além disso, terá sua pintura no carro; cinco das 15 pilotos correrão com apoio distinto.

- Chegar aqui me custou cada gota de sangue, suor e lágrimas. Quando soube que seria uma possibilidade, mal pude acreditar. Tive que manter o segredo por meses, o que foi bem difícil. Valeu muito a pena, e me deu percepções muito valiosas. Nada vai se comparar à aceleração e à frenagem de um carro de F1. Analisando os dados, estou muito orgulhosa da minha performance - celebrou Hawkins.

O desempenho de Jessica - campeã britânica de kart e ex-piloto da W Series - também foi exaltado pelo chefe de equipe da Aston Martin, Mike Krack. O programa de teste sofreu um pequeno atraso devido a uma forte chuva, mas Hawkins começou a bater os tempos de referência após três idas à pista, já com o traçado seco.

- Esse é um momento especial, tanto para a Aston Martin quanto para Jessica, que é parte importante da nossa equipe de pilotos. Nos impressionamos muito coma preparação da Jessica para o teste. Ela trabalhou duro com nossa equipe de simulador, e isso fez com que colocá-la no AMR21 fosse uma decisão fácil. Ela abordou a oportunidade com muita maturidade, pegou o ritmo muito rápido - disse Krack.

A última mulher a testar um carro de F1 foi Tatiana Calderón. A colombiana guiou o Sauber C37 em 2018, durante filmagens no México, e pilotou o C32 - de motor V8 - em teste privado em Fiorano, na Itália.

A F1 2023 tira uma semana de folga e volta entre os dias 6 e 8 de outubro com o GP do Catar. Max Verstappen pode chegar ao tricampeonato já no sábado. A etapa em Lusail terá a quarta de seis corridas sprint na temporada; a prova curta distribui pontos extras no Mundial.

 

 

ge

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