SÃO PAULO/SP - Acabou o mistério por trás do Fiat Pulse. O mais novo concorrente do Volkswagen Nivus estreia no Brasil com motores 1.3 aspirado e 1.0 turbo, equipamentos do Jeep Compass e da Fiat Toro e preços entre R$ 79.990 e R$ 115.990.
Confira o teste em vídeo:
A expectativa em torno desse lançamento foi enorme. Isso porque seu design foi apresentado em maio, quando seu nome ainda era “progetto 363”, durante a final do Big Brother Brasil.
A partir daí a estratégia da marca foi de apresentar o novo SUV a conta-gotas, ou em novela. Isso valeu até mesmo para o nome Pulse. O penúltimo capítulo foi a apresentação do novo motor 1.0 turbo, o Turbo 200 Flex. QUATRO RODAS revelou com exclusividade em março deste ano que seria o motor turbo mais potente do Brasil com rendimento de até 130 cv.
O último capítulo da novela Pulse foi exibido agora a pouco na live de lançamento nacional. A Fiat finalmente revelou os preços e as versões do Pulse. Serão cinco versões, duas com o conhecido motor que equipa o Argo, o 1.3 flex que rende até 109 cv e três equipadas com a inédita motorização turbinada.
Confira todos os preços do Fiat Pulse 2022:
Fiat Pulse Drive 1.3 manual - R$ 79.990
Fiat Pulse Drive 1.3 CVT - R$ 89.990
Fiat Pulse Drive Tubo 200 - R$ 98.990
Fiat Pulse Audace Turbo 200 - R$ 107.990
Fiat Pulse Impetus Turbo 200 - R$ 115.990
Há apenas uma versão com câmbio manual de cinco marchas e uma 1.3 com câmbio CVT. Todas as opções equipadas com o novo motor 1.0 turbo são combinadas com a também inédita transmissão CVT com sete marchas simuladas.
Vamos ao conteúdo de cada uma das versões do Fiat Pulse 2022:
DRIVE 1.3 FLEX MANUAL – R$ 79.990
quatro airbags, alarme, Fiat Sound System, ar-condicionado automático e digital, ASR (Controle eletrônico de tração), Central multimídia com tela de 8,4", chave canivete com telecomando, comandos de áudio e painel de instrumentos no volante, computador de bordo, desembaçador do vidro traseiro com temporizador, direção elétrica, ESP (Controle eletrônico de estabilidade), ESS (Sinalização de frenagem de emergência), faróis em LED, fixação isofix, assistente partida em rampa, lanterna traseira em LED, maçanetas na cor preta, piloto automático, retrovisores externos com regulagem elétrica e função Tilt down, retrovisores externos na cor preta, roda de liga leve de 16 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, TC+ (sistema de controle de tração), travas elétricas com travamento automático a 20 km/h, USB traseira (Tipo A), vidros elétricos dianteiros e traseiros com função one touch e antiesmagamento, volante com regularem de altura, monitoramento de pressão dos pneus, Lane Change (Função auxiliar para acionamento das setas indicando trocas de faixa) e quadro de instrumentos 3,5" multifuncional com relógio digital, calendário e informações do veículo em TFT personalizável.
PULSE DRIVE 1.3 FLEX CVT – R$ 89.990
Acrescenta: câmbio automático CVT (7 velocidades simuladas), maçanetas externas na cor da carroceria, retrovisores externos na cor da carroceria, console central com apoio de braço, porta-copos, porta-celular e porta-objetos e modo Sport com botão de acionamento no volante
Opcionais
Pack Plus – câmera de ré com linhas adaptativas, carregador wireless, Key Less Entry'n Go, partida remota via chave, pintura bicolor.
Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e espelho retrovisor interno eletrocrômico.
DRIVE TURBO 200 FLEX CVT– R$ 98.990
Acrescenta: novo motor Turbo 200 Flex
Opcionais
Pack Plus II – roda de liga leve de 17 polegadas escurecida, bancos revestidos em couro, banco traseiro rebatível e bipartido (60/40), volante revestido em couro, paddle shifters, Key Less Entry'n Go, partida remota via chave, pintura bicolor.
Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e espelho retrovisor interno eletrocrômico.
AUDACE TURBO 200 FLEX CVT – R$ 107.990
Acrescenta: câmera traseira em alta definição com linhas adaptativas, carregador wireless para smartphones por indução, chave presencial, partida Remota via chave, Paddle Shifters (Aletas para mudança de marcha no volante), volante com revestimento em couro, banco traseiro rebatível e bi-partido (60/40), ADAS: AEB (Frenagem autônoma de emergência), LDW (Alerta de saída de pista) e AHB (Comutação automática de farol alto), Retrovisor interno eletrocrômico, sensor de chuva e crepuscular e roda de liga leve de 16 polegadas diamantada
Opcionais
Pack Design – roda de liga leve de 17 polegadas escurecida, bancos revestidos em couro, pintura bicolor
Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e central multimídia com tela de 10,1”
IMPETUS TURBO 200 FLEX AUTOMÁTICA – R$ 115.990
Acrescenta: bancos revestidos em couro, cluster 7" Full Digital, faróis de neblina dianteiros com função cornering lamps, sistema de navegação GPS embarcado, retrovisores externos com rebatimento elétrico e luz de cortesia, roda de liga leve de 17 polegadas com acabamento diamantado, sensor de estacionamento dianteiro, tapetes de carpete, teto bicolor, volante com regularem de altura e profundidade, Central multimídia com tela de 10,1".
Opcional
Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me
O que é o Fiat Pulse?
O SUV é o primeiro da Fiat desenvolvido 100% no Brasil e sua importância vai além desse pioneirismo. Ele estreia a plataforma MLA, com mudanças no assoalho, nas suspensões, nos sistemas de direção e na arquitetura eletrônica que proporcionam melhora nos níveis de performance, conforto e segurança na comparação com o Argo. E permite ainda a adoção de novos sistemas eletrônicos.
Mesmo contando com uma plataforma distinta do irmão menor, Argo, é inegável que o Pulse tem muitas peças da carroceria em comum com o Fiat Argo. As portas são as mesmas do compacto, assim como as colunas A, B e C. E as dimensões também são bem próximas.
Uma das maneiras de se diferenciar do irmão menor foi com uma dianteira exclusiva e visivelmente mais robusta -- exatamente para conferir essa sensação de que trata-se de um carro totalmente novo. Ela também é mais alta o que permite um amplo ângulo de entrada de 20,5° -- enquanto o seu rival direto o VW Nivus conta com 18°.
Os faróis são em led assim como os de neblina e o DRL. Pra ficar mais sofisticado há uma barra cromada que interliga os faróis exclusiva da versão topo de linha, Impetus, assim como as molduras também cromadas nos faróis de neblina.
A traseira é toda nova com lanternas em led e o volume acima delas que lembram a traseira do Cronos. O para-choque é completamente novo e a traseira elevada também favorece um ótimo ângulo de saída de 31,4° - contra 26,1° do rival da VW.
O que o Fiat Pulse traz de novidade?
A grande mudança é a introdução da plataforma MLA, que tornou o Pulse, segundo a marca, um dos seus modelos mais seguros e tecnológicos.
O uso da nova plataforma permitiu ao SUV um bom desempenho nos testes de impacto internos -- o Pulse ainda não foi submetido aos testes de órgãos independentes como o Latin NCAP. Sua carroceria é composta por 87% de aços de alta e ultra-alta resistência - o que o credencia a ter melhor performance nos testes de impacto frontal, lateral e traseiro.
A proteção aos pedestres é assegurada por elementos como o capô afastado do motor, o que permite a melhor absorção de impactos, e do soft nose. Este conceito adota componentes deformáveis na parte frontal para proteger o corpo do pedestre no caso de um acidente.
As longarinas dianteiras têm maior inércia e maior carga de colapso, por serem 50% mais largos, o que favorece a segurança em colisões. Na região da parede corta-fogo, entre o cofre do motor e a cabine, novas travessas prometem maior conforto acústico e vibracional. Ainda tem uma nova estrutura para suportar impactos laterais.
Além de aumentar a segurança, houve um esforço para melhorar a qualidade da rodagem e reduzir os índices de NVH (sigla em inglês para ruído, vibração e aspereza). Segundo a marca, a fixação do motor e câmbio foi feita com buchas especiais o que permitiu uma redução de até 32% de vibração no volante e 7% no trilho do banco.
A suspensão dianteira McPherson é toda nova, com subchassi próprio e uma nova geometria proporcionada pelas bandejas com buchas verticais. A traseira é por eixo de torção convencional, mas o componente está mais rígido e tem centro de rolagem mais baixo. Tanto o conjunto dianteiro como o traseiro tem novos amortecedores e molas, e prometem menor rolagem da carroceria mesmo com a altura em relação ao solo elevada.
O novo motor 1.0 turbinado
O Fiat Pulse vem equipado com o inédito Turbo 200 Flex, o 1.0 turbo mais potente do Brasil com até 130 cv -- esse título era ocupado pelo motor 1.0 TSI da VW que rende até 128 cv com etanol.
O torque tem pico de 20,4 kgfm a 1.750 rpm. Para efeito de comparação, é a mesma medida do Volkswagen, que equipa o arquirrival Nivus, mas com pico a 2.000 rpm.
Desempenho e consumo do Fiat Pulse 1.0 turbo
Mas é na nossa pista de testes que foi possível comparar o desempenho do VW com o recém-lançado Fiat. O Pulse fez de 0 a 100 km/h em 9,88 segundos, enquanto o Nivus acelerou em 11,18 segundos até os 100 km/h.
O consumo urbano do Pulse foi de 10,4 km/l e o rodoviário foi de 14,2 km/l, mas se ele ganha no desempenho perde pro consumo do Nivus que faz 11,5 e 15,2 km/l, na cidade e estrada, respectivamente.
Esse motor é equipado com injeção direta de combustível e também com engenhoso sistema de comando de válvulas eletro-hidráulico Multiair de terceira geração. E é essa combinação que permite um bom desempenho sem prejudicar a economia de combustível e reduzindo a emissão de poluentes.
Para completar, o turbocompressor é dotado de uma wastegate eletrônica - que tem como função reduzir o tempo de resposta do acelerador - o que se traduz com uma diminuição do turbo lag.
Como anda o Fiat Pulse?
Por enquanto só dirigi o Pulse 1.0 turbo em pista fechada e circuito, mas já foi suficiente pra ter a certeza que esse novo motor é muito eficiente e está bem casado com o novo câmbio CVT - que simula sete velocidades.
As respostas são rápidas e o fato do máximo de torque ser entregue cedo (às 1.750 rpm) traz conforto nas acelerações progressivas. O câmbio tem comportamento suave e as trocas são sentidas, mas o funcionamento é linear.
Agora se essa suavidade toda te incomoda no dia a dia, ao clicar no botão vermelho Sport no volante a sensação é que estou dirigindo outro carro, ou melhor, pilotando. O tempo de resposta do acelerador é ainda menor e a relação das marchas é mais curta e a direção fica mais firme e direta. Mas, esse estilo de condução vai aumentar o consumo de forma considerável.
Tive a experiência de rodar em uma pista off-road e me surpreendi com a capacidade de ultrapassar obstáculos no fora de estrada. Para sair de pisos com baixa aderência há um recurso (que também equipa a Strada), o TC+, que bloqueia a roda sem aderência e transfere o torque para o outro lado.
O Pulse é equipado também com as tecnologias de auxilio a condução como acionamento automático dos faróis, frenagem autônoma de emergência, alerta de mudança de faixa com correção da trajetória - aqui só ficou faltando o piloto automático adaptativo - tecnologia que equipa o rival da VW.
O Fiat Pulse é tecnológico?
O quadro de instrumentos digital é o mesmo da Fiat Toro, com tela TFT de 7’’ polegadas e faz um bom casamento com a central multimídia com tela flutuante de 8,4’’ nas versões mais baratas e 10,1’’, na topo de linha.
A central utiliza o novo software Uconnect 5, que apresenta respostas rápidas e, principalmente, recursos além-carro, baseados em parcerias com Tim, Amazon, McDonald’s e até Google Assistente.
Desse modo, graças ao chip 4G embarcado no Pulse é possível acessar a internet e, como um cartão de crédito flex, pagar idas ao drive-thru, pedágios, abastecimento e até pagar multas e o IPVA de maneira parcelada.
E, claro que essa internet 4G também estará disponível para os ocupantes utilizarem como uma rede Wi-Fi embarcada e mais estável.
Há conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio - e pra completar há a presença de carregador por indução.
Como é o espaço interno do Fiat Pulse?
O entre-eixos é apenas 1 cm maior, portanto com 2,53 metros - um dos menores do segmentos e perdendo para o rival VW Nivus que tem 2,56 metros. Como forma de trazer mais conforto para os passageiros traseiros o assento é um pouco mais curto e o encosto está posicionado a 90°.
O porta-malas conta com apenas 370 litros - uma das menores capacidades do segmento e perde pro Nivus que tem 419 litros de porta-malas.
Ficha técnica - Fiat Pulse Impetus Turbo 200
Motor: dianteiro, transversal, 4 cil, 12 V, 999 cm³, turbo, injeção direta, 130/125 cv a 5.750 rpm, 20,4 kgfm entre 1.750 rpm e 3.500 rpm
Câmbio: Automático, CVT, com simulação permanente de 7 marchas e modo Sport
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira)
Freio: disco ventilado (dianteiro) tambor (traseiro)
Dimensões: comprimento, 410 cm; altura, 158 cm; entre-eixos, 253 cm; largura, 178 cm; porta-malas, 370 litros
Teste - Fiat Pulse Impetus Turbo 200
Aceleração
0 a 100 km/h: 9,88 s
0 a 1.000 m: 31,67 - 162,18 km/h
Retomadas
D 40 a 80 km/h: 4,32 s
D 60 a 100 km/h: 5,51 s
D 80 a 120 km/h: 8,01 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0: 13,4/24,2/53,6 m
Consumo
Urbano: 10,4 km/l
Rodoviário: 14,2 km/l
Ruído interno
Neutro/RPM máx. 48,4/65,2 dBA
80/120 km/h: 67/71,4 dBA
*Por: Isadora Carvalho / QUATRO RODAS
O piloto finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, venceu o GP da Turquia na manhã deste domingo (10), no Istambul Park, a 16ª etapa do Mundial de Fórmula 1.
Com esse resultado, foi a primeira vitória dele na temporada, com Max Verstappen, da Red Bull, chegando em segundo e reassumindo a liderança, com seu companheiro de equipe, Sergio Perez, em terceiro.
Lewis Hamilton, da Mercedes, que tinha dois pontos de vantagem e largou em 11º, acabou em quinto lugar.
Assim, o holandês termina a semana com seis pontos de frente – 262 a 256.
Hamilton, que até fez a pole position no sábado, trocou o motor e perdeu dez posições no grid, precisando fazer uma prova de recuperação.
Agora, a próxima etapa da temporada do Mundial será disputada no dia 24 de outubro, a partir das 16h, no GP dos Estados Unidos.
ALEMANHA - Nesta terça-feira, a Mercedes anunciou que George Russell será o novo piloto da equipe, substituindo Valtteri Bottas, que partiu rumo à Alfa Romeo. O britânico vai se juntar à escuderia alemã a partir da próxima temporada da Fórmula 1.
The 2022 grid is nearing completion ??#F1 pic.twitter.com/TZJq5W1HjN
— Formula 1 (@F1) September 7, 2021
Toto Wolff, chefe da Mercedes, destacou que o desafio da Mercedes é ajudar Russell a continuar crescendo, lembrando que será companheiro de Lewis Hamilton, heptacampeão da categoria.
“Olhando para 2022, estamos muito felizes em confirmar que George terá a oportunidade de dar o próximo passo em sua carreira e ingressar na Mercedes. Ele foi um vencedor em todas as categorias do automobilismo, e as últimas três temporadas com a Williams nos deram uma amostra do que o futuro pode reservar para ele na F1", disse o dirigente em entrevista divulgada pela F1.
"Agora, é nosso desafio ajudá-lo a continuar aprendendo e ao lado de Lewis (Hamilton), o maior piloto de F1 de todos os tempos. Estou confiante de que, à medida que seu relacionamento crescer, eles formarão uma equipe forte e entregarão os resultados para a Mercedes dentro e fora da pista nos próximos anos", completou.
Lewis Hamilton deu as boas-vindas ao novo companheiro.
"Eu quero tirar um momento para dar as boas-vindas a George Russell ao time. Por meio de trabalho árduo, ele mereceu corretamente seu lugar. Estou ansioso para ver seu crescimento como piloto com esse grande time e trabalhando com ele para elevar a Mercedes. Te vejo ano que vem", escreveu Hamilton.
George Russell, de 23 anos, chamou atenção pela Williams, sua atual equipe. Ganhou destaque no treino classificatório para o GP da Bélgica deste ano, quando conseguiu o segundo melhor tempo. Em 2020, viveu um final de semana como piloto da Mercedes, substituindo Hamilton, que estava com covid, no GP de Sakhir.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
HOLANDA - O Grande Prêmio da Holanda está de volta ao calendário da Fórmula 1 em 2021. Programado para 2020 e adiado em conta da pandemia, enfim, a corrida acontece neste domingo, em um Zandvoort “old school”.
E nada melhor do que a pole position ficar com o dono da casa. Max Verstappen conquistou a 10ª pole de sua carreira e a sétima da temporada 2021. Lewis Hamilton completa a primeira fila do grid, depois de ficar apenas 38 milésimos atrás do holandês no Q3. Valtteri Bottas completa os três primeiros.
Pierre Gasly larga na quarta posição seguido pela dupla da Ferrari. A terceira fila do grid será formada por Charles Leclerc, em quinto, e Carlos Sainz, em sexto.
Antonio Giovinazzi teve um dia espetacular em Zandoort. O italiano larga na sétima posição, dividindo a quarta fila do grid com o piloto da Alpine Esteban Ocon.
Fernando Alonso, em nono, e Daniel Ricciardo, completam a quinta fila e os 10 primeiros colocados.
Foi uma sessão decepcionante para Sergio Perez. O companheiro de equipe de Verstappen na Red Bull não conseguiu abrir sua última tentativa de volta rápida ainda no Q1 e foi eliminado prematuramente. Junto com ele, Sebastian Vettel ficou atrás do tráfego e também não progrediu para o Q2. Perez larga em 16º, à frente de Vettel.
A sessão foi marcada pelos acidentes com os carros da Williams. Primeiro, George Russell escapou na curva 13 e bateu de traseira nas proteções, o britânico ainda conseguiu retornar aos boxes, mas não voltou à pista. Com a sessão reiniciada, Nicholas Latifi perdeu o controle na entrada da curva 7 e também foi parar nas proteções, trazendo a segunda bandeira vermelha da sessão e o encerramento do Q2.
Confira como aconteceu a qualificação para o Grande Prêmio da Holanda de Fórmula 1:
Q1 – 18 minutos de pista, os cinco últimos são eliminados
Verstappen marcou 1:10.036s para liderar a sessão, com os pneus macios. Hamilton era o segundo, apenas 0,147s atrás, mas usando os pneus médios.
Bottas era o terceiro colocado e Gasly o quarto.
Faltando cinco minutos para o fim do Q1, os eliminados eram: Stroll, Schumacher, Vettel, Kubica e Mazepin. O polonês substitui Raikkonen na Alfa Romeo, que testou positivo para a Covid-19.
Vettel melhorou e subiu para a P12. Russel também melhorou seu tempo de volta, assumindo a quinta posição. Com as melhorias, Ricciardo ocupava a zona de eliminação, enquanto seu companheiro de equipe na McLaren, Lando Norris, era o P12.
Vários pilotos abriram voltas rápidas pouco antes do cronômetro zerar, incluindo o australiano da McLaren.
Leclerc marcou 1:09.829s e assumiu a liderança. Sainz também melhorou e era o segundo. Giovinazzi conseguiu uma boa volta, suficiente para a quarta posição. Latifi também foi bem em seu último stint e assumiu a quinta posição.
Vettel foi atrapalhado pelo tráfego intenso em sua última tentativa e foi eliminado no Q1. A confusão foi para investigação dos comissários. Junto com ele, Perez, Kubica, Schumacher e Mazepin também ficaram fora do Q2. A grande decepção do Q1, sem dúvidas, foi o mexicano da Red Bull Perez, que não conseguiu abrir volta nos estágios finais.
Q2 – 15 minutos de pista, os 10 primeiros se classificam para a disputa da pole
Latifi foi o primeiro na pista quando o sinal verde foi dado para o Q2. Verstappen seguiu o britânico. Russell e Norris logo já iniciaram suas voltas de instalação. Na sequência, a dupla da Mercedes com Bottas à frente de Hamilton.
Latifi marcou 1:11.161s, mas rapidamente foi superado por Verstappen com o tempo de 1:09.071s.
Russell pulou para a P2, antes de Bottas marcar 1:09.769s e assumir a segunda posição. Hamilton passou em seguida e foi 33 milésimos de segundo mais rápido do que o seu companheiro de equipe. Ambos, seis décimos atrás do tempo do Verstappen.
Giovinazzi, quase um segundo atrás do líder, assumiu a quarta posição à frente de Russell.
Leclerc subiu para a segunda posição depois de uma volta 0,366s mais lenta do que a de Verstappen. Gasly, 0,470s atrás do piloto da Red Bull, assumiu a terceira posição à frente dos Mercedes.
Ricciardo achou uma boa volta suficiente para a sexta posição. Enquanto isso, Norris era apenas o 13º depois do primeiro stint no Q2.
Faltando cinco minutos para o fim, Russell, Stroll, Norris, Latifi e Tsunoda era os eliminados.
Russell rodou na curva 13 e bateu de traseira nas proteções, trazendo a bandeira vermelha e a interrupção do Q2 com quase quatro minutos para o fim.
A sessão foi reiniciada, mas faltando menos de dois minutos para o fim, Latifi rodou e bateu na saída da curva 7. A bandeira vermelha novamente foi agitada e o Q2 encerrado.
Os eliminados foram Russell, Stroll, Norris, Latifi e Tsunoda.
Q3 – 12 minutos que definem o pole position
Com o sinal verde dado, uma fila se formou na saída do pit-lane. Ricciardo, Gasly e Verstappen eram os primeiros.
Ricciardo marcou 1:10.524, rapidamente superado por Giovinazzi e depois Verstappen. O piloto da Red Bull marcou 1:08.923s, o melhor tempo do fim de semana até então.
Bottas ficou 0,299s atrás do Verstappen na segunda posição, enquanto Hamilton era o terceiro 0,345s atrás do holandês.
Quando retornaram aos boxes após o primeiro stint do Q3, Gasly era o quarto colocado à frente de Leclerc, Sainz, Alonso, Giovinazzi, Ricciardo e Ocon.
Leclerc foi o primeiro na pista para a última tentativa no Q3. Sainz e Gasly, respectivamente, seguiram o monegasco.
Verstappen passou e fez o primeiro melhor setor, quase dois décimos melhor do que Bottas e Hamilton. O segundo setor do holandês também foi impecável. O piloto da Red Bull melhorou sua volta para 1:08.885s. Hamilton também melhorou e ficou apenas 38 milésimos atrás de Verstappen. O piloto da Mercedes vai largar na primeira fila ao lado do pole Verstappen. Bottas larga em terceiro, seguido por Gasly e Leclerc completando os cinco primeiros.
Confira o grid de largada para o Grande Prêmio da Holanda de F1:
1) Max Verstappen (Red Bull/Honda) 1’08.885
2) Lewis Hamilton (Mercedes) 1’08.923
3) Valtteri Bottas (Mercedes) 1’09.222
4) Pierre Gasly (AlphaTauri/Honda) 1’09.478
5) Charles Leclerc (Ferrari) 1’09.527
6) Carlos Sainz Jr. (Ferrari) 1’09.537
7) A.Giovinazzi (Alfa Romeo/Ferrari) 1’09.590
8) Esteban Ocon (Alpine/Renault) 1’09.933
9) Fernando Alonso (Alpine/Renault) 1’09.956
10) Daniel Ricciardo (McLaren/Mercedes) 1’10.166
11) George Russell (Williams/Mercedes) 1’10.332
12) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes) 1’10.367
13) Lando Norris (McLaren/Mercedes) 1’10.406
14) Nicholas Latifi (Williams/Mercedes) 1’11.161
15) Yuki Tsunoda (AlphaTauri/Honda) 1’11.314
16) Sergio Pérez (Red Bull/Honda) 1’10.530
17) Sebastian Vettel (Aston Martin/Mercedes) 1’10.731
18) Robert Kubica (Alfa Romeo/Ferrari) 1’11.301
19) Mick Schumacher (Haas/Ferrari) 1’11.387
20) Nikita Mazepin (Haas/Ferrari) 1’11.875
A corrida do GP da Holanda será neste domingo, 5, às 10h (horário de Brasília).
*Por: F1 MANIA
JAPÃO - O Grande Prêmio de Fórmula 1 de 2021 do Japão foi cancelado devido à pandemia de covid-19 pelo segundo ano consecutivo, informaram os organizadores da corrida nesta quarta-feira.
O cancelamento da prova, agendada para o final de semana de 8 a 10 de outubro no circuito de Suzuka, ocorre na esteira da desistência da realização da corrida noturna de Cingapura entre os dias 1º e 3 de outubro.
BREAKING: The 2021 Japanese Grand Prix has been cancelled
— Formula 1 (@F1) August 18, 2021
速報:2021日本グランプリ中止#JapaneseGP ?? #F1 pic.twitter.com/LtdJtiYY2E
"Depois de conversas em andamento com o promotor e as autoridades do Japão, o governo japonês tomou a decisão de cancelar a corrida nesta temporada devido às complexidades atuais da pandemia no país", disse a F1 em um comunicado. "Agora a Fórmula 1 está trabalhando nos detalhes do calendário revisado, e anunciará os detalhes finais nas próximas semanas."
Recentemente, o Japão sediou a Olimpíada de Tóquio sem a presença de espectadores, e as competições paralímpicas de 24 de agosto a 5 de setembro também acontecerão sem a presença do público.
Atualmente, a F1 está operando com protocolos de saúde rígidos, com equipes em "bolhas" e exames de covid-19 frequentes para todos os funcionários e a mídia.
O cancelamento da prova japonesa pode dificultar o GP da Turquia, que foi acrescentado ao calendário no lugar da corrida de Cingapura. A competição no circuito de Istanbul Park foi encaixada uma semana antes de Suzuka e uma semana depois da etapa russa de Sochi, mas pode haver novas mudanças nas datas.
*Por Sudipto Ganguly / REUTERS
ÁUSTRIA - Não teve para ninguém. De novo. Max Verstappen dominou como quis e venceu com enorme folga o GP da Áustria, nona etapa da temporada 2021 da Fórmula 1. Neste domingo (4), o holandês fez a festa do mar laranja nas arquibancadas lotadas do Red Bull Ring e faturou sua quinta vitória no campeonato, a terceira consecutiva.
A corrida deste domingo foi marcada por uma série de punições, seja por manobras em disputas por posição, como com Lando Norris e Sergio Pérez, duas vezes, seja por infrações ao cruzar a faixa branca na entrada do pit-lane, como com Yuki Tsunoda, também duas vezes.
Valtteri Bottas cruzou a linha de chegada em segundo depois de passar Lewis Hamilton, com problemas nos pneus. O heptacampeão foi o quarto, terminando atrás também de um impressionante Norris, que marcou seu terceiro pódio na Áustria e segue sendo o único competidor a pontuar em todas as provas da temporada até aqui.
A décima etapa da temporada 2021 da Fórmula 1 acontece daqui a duas semanas: o GP da Inglaterra, no ‘templo’ de Silverstone, vai receber a histórica primeira corrida de classificação da categoria no fim de semana entre 16 e 18 de julho.
Corrida (Foto: Corrida)
*Por: Fernando Silva / GRANDE PRÊMIO
ÁUSTRIA - Max Verstappen levou o mar laranja, a multidão holandesa que toma as arquibancadas do Red Bull Ring neste fim de semana, ao delírio na classificação do GP da Áustria, na tarde deste sábado (3). Dominante desde o início da sessão, o líder do Mundial de Pilotos não deu chances à concorrência e garantiu a pole-position no circuito da casa da Red Bull. É a sétima pole do holandês e a quarta no campeonato, a terceira consecutiva.
Mas a pole veio com uma pitada de drama no fim. Isso porque o surpreendente Lando Norris brilhou e fez sua melhor classificação na F1. Com volta apenas 0s048 mais lento que o tempo registrado por Max, 1min03s720, o prodígio da McLaren garantiu a segunda posição no grid do GP da Áustria. Um feito gigantesco.
O dono do carro #4 foi seguido na classificação pela Red Bull de Sergio Pérez. O mexicano melhorou bem em volta lançada depois de uma sexta-feira complicada e se posicionou à frente das Mercedes de Lewis Hamilton, que ficou apenas em quarto, e de Valtteri Bottas, em quinto. Para a Red Bull, a colocação do mexicano no grid é muito importante para, quem sabe, garantir uma dobradinha no domingo.
A AlphaTauri foi novamente bem no circuito austríaco e se colocou em sexto e sétimo com Pierre Gasly e Yuki Tsunoda, respectivamente. Sebastian Vettel, aniversariante do dia, foi o oitavo com a Aston Martin. Outra grande surpresa do sábado foi George Russell. O britânico foi ao Q3 com a Williams pela primeira vez e, diga-se, de pneus médios. Na fase final, o piloto ainda superou Lance Stroll e vai largar em nono, lado a lado com o canadense.
A Fórmula 1 volta a acelerar neste domingo com a nona etapa da temporada 2021, com largada no Red Bull Ring marcada para 10h (de Brasília, GMT-3) e transmissão ao vivo pela Band na TV aberta e pelo serviço de streaming F1 TV Pro.
*Por: Fernando Silva, de Sumaré / GRANDE PRÊMIO
AZERBAIJÃO - Foi inacreditável! O GP mais insano da temporada teve vitória de Sergio Pérez no GP do Azerbaijão deste domingo (6). Em corrida que teve história completamente alterada pelo acidente de Max Verstappen, que vinha para uma vitória segura quando teve o pneu traseiro esquerdo furado nas voltas finais, fez com que ‘Checo’, que estava em segundo, assumisse a ponta quando a corrida entrou em regime de bandeira vermelha. Na relargada, o mexicano chegou a ser ultrapassado por Lewis Hamilton, mas o heptacampeão errou o ponto de freada na curva 1 e passou reto.
Sebastian Vettel, com brilhante jornada com a Aston Martin, foi o segundo colocado, enquanto Pierre Gasly, outro com um domingo excepcional com a AlphaTauri, completou o improvável pódio deste domingo em Baku.
Charles Leclerc, pole-position da corrida, chegou a travar batalha com Gasly no fim da corrida, depois da relargada, mas terminou em quarto lugar, fechando à frente da McLaren de Lando Norris. Fernando Alonso conquistou seu melhor resultado no regresso à Fórmula 1 e foi o sexto com a Alpine, à frente da AlphaTauri de Yuki Tsunoda. Carlos Sainz foi o oitavo com a Ferrari, sendo seguido por Daniel Ricciardo e Kimi Räikkönen.
No fim das contas, os dois protagonistas do campeonato saíram zerados. Verstappen, em razão da batida que culminou no abandono da corrida, e Hamilton pelo erro no fim da prova. O heptacampeão terminou apenas em P15.
*Por: Fernando Silva / Grande Prêmio
MÔNACO - Foi um passeio. Sem o pole Charles Leclerc na pista para desafiá-lo na largada, Max Verstappen só tratou de defender a posição na largada contra Valtteri Bottas, tomar a dianteira da corrida e partir para uma grande vitória no GP de Mônaco, quinta etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, neste domingo (23). Com atuação irretocável, o holandês recebeu a bandeirada de Serena Williams, venceu pela segunda vez na temporada e, de quebra, ainda viu o rival Lewis Hamilton amargar um grande revés ao lado da Mercedes, irreconhecível no fim de semana.
O heptacampeão não foi concorrente direto sequer ao pódio em momento algum da corrida. A Mercedes ainda tentou uma estratégia diferente ao chamá-lo antes para fazer o pit-stop e buscar o undercut contra Pierre Gasly. Não deu certo, e Lewis cruzou a linha de chegada apenas em sétimo. A Mercedes ainda se deparou com um problema na parada de Bottas, que abandonou quando tinha a chance de voltar ao pódio. Os mecânicos da equipe não conseguiram soltar a roda dianteira direita em razão de uma porca solta.
Desta forma, Verstappen não apenas assume a liderança do campeonato, pela primeira vez na sua carreira — com 105 pontos, contra 101 de Hamilton —, como a Red Bull desbanca a Mercedes para virar líder do Mundial de Construtores. É a primeira vez desde o GP da Inglaterra de 2018 que a equipe heptacampeã do mundo não conhecia outra posição que não o #1 na tabela. Max faz história também ao ser o primeiro holandês a liderar o Mundial de Pilotos.
Carlos Sainz, com a Ferrari que sobrou na corrida, alcançou o seu melhor resultado correndo pela equipe de Maranello e terminou na segunda colocação, consolidando assim um excelente fim de semana. Lando Norris, com a McLaren, conseguiu sustentar a terceira posição depois da forte pressão de Sergio Pérez, da Red Bull, e foi ao pódio pela segunda vez na temporada. O mexicano também conseguiu seu melhor resultado pela equipe taurina e foi quarto, seguido por Sebastian Vettel, na melhor atuação correndo pela Aston Martin. Pierre Gasly, com a AlphaTauri, conseguiu encaixar grande resultado e foi o sexto, à frente até mesmo de Hamilton, que teve como consolo a volta mais rápida e o ponto extra da prova.
Lance Stroll consolidou a boa jornada da Aston Martin e foi o oitavo, à frente de Esteban Ocon, da Alpine, enquanto Antonio Giovinazzi somou o primeiro ponto da Alfa Romeo no ano ao terminar em décimo.
Antes mesmo da largada, Charles Leclerc, dono da pole-position, enfrentou um revés inacreditável. Na saída para o grid, o piloto da casa reportou problemas no câmbio do carro da Ferrari e voltou para os boxes. A equipe não teve sequer tempo para fazer nada em termos de reparo no equipamento. O monegasco não conseguiu largar na corrida que era a sua grande chance de vencer no seu país natal.
Sem Leclerc na frente como maior oponente, Max Verstappen, então segundo lugar no grid, teve a pista limpa para a largada em Mônaco. Depois da volta de apresentação, o holandês colocou seu carro apontado para o lado oposto no colchete e, com o apagar das luzes, acelerou para evitar a ultrapassagem de Valtteri Bottas. Com manobra bastante inteligente, o piloto da Red Bull se manteve na liderança no começo.
As primeiras posições foram mantidas pelos respectivos pilotos após as primeiras voltas: Verstappen na frente, seguido por Valtteri Bottas, Carlos Sainz, Lando Norris, Pierre Gasly, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Sergio Pérez, Antonio Giovinazzi e Esteban Ocon fechando o top-10. Quem ganhou boas posições foi Fernando Alonso, que subiu para P14.
Daí em diante, a prova foi uma verdadeira procissão, sem grandes emoções ou brigas diretas por posição. Verstappen tinha uma ligeira vantagem para Bottas, de cerca de 2s. Sainz vinha mais atrás e era seguido por Norris e Gasly, enquanto Hamilton não conseguia sair da sexta posição.
O único incidente digno de nota era a advertência, com bandeira preta e branca, que Norris sofria por exceder os limites da curva 10, que é a chicane do Porto.
À altura da volta 25, os líderes começaram a pegar os primeiros retardatários, no caso, os carros da Haas de Nikita Mazepin e Mick Schumacher, e depois a AlphaTauri de Yuki Tsunoda. Verstappen abriu vantagem e tinha quase 5s de frente para Bottas.
Na volta 30, Hamilton foi aos boxes para tentar o 'pulo do gato' na estratégia e trocar os pneus macios pelos duros. A tática era aproveitar a pista limpa à frente para buscar o undercut e conseguir boas posições na corrida. No giro seguinte, foi a vez de Bottas fazer a sua parada. Só que a corrida do finlandês acabou depois de um problema que os mecânicos da Mercedes enfrentaram para retirar a roda dianteira direita.
A corrida foi totalmente fora da curva para a Mercedes, que viu Bottas abandonar em razão de um problema no pit-stop e Hamilton sem conseguir passar Gasly. Pior, os dois foram superados por Vettel após a parada.
Pérez esticou ao máximo seu período na pista e, com as trocas de pneus dos seus oponentes, subiu para segundo, logo atrás de Verstappen e à frente de Sainz, Norris, Vettel, Gasly e Hamilton. Max fez sua parada na volta 34 e também voltou à pista com pneus duros. 'Checo', então, tinha pista limpa antes do seu pit-stop.
Pérez fez a troca de pneus na volta 36. A Red Bull conseguiu se dar bem na estratégia e colocou Pérez em quarto lugar, atrás de Verstappen, Sainz, Norris e à frente de Vettel, Gasly e Hamilton. O heptacampeão, inclusive, se mostrava enormemente irritado por perder a posição para o mexicano no undercut.
A corrida estava toda desenhada para a vitória de Verstappen, o que, diante da colocação de Hamilton e do abandono de Bottas, mudaria por completo a história do campeonato.
Depois das paradas para troca de pneus, Antonio Giovinazzi permanecia em uma boa posição para somar o primeiro ponto da Alfa Romeo e era o décimo, atrás de Esteban Ocon, da Alpine, e logo à frente do companheiro de equipe Kimi Räikkönen. Daniel Ricciardo era o 12º, logo à frente da Alpine de Alonso. Quem também se deu bem durante a janela de pit-stops foi Lance Stroll, que pulou para oitavo lugar.
Verstappen seguia na liderança de forma bastante confortável, cerca de 3s8 para Sainz, com 20 voltas para o fim da corrida. Norris começava a sofrer com a falta de ritmo e perdia cada vez mais terreno para Pérez, enquanto Vettel partia para o seu melhor resultado na temporada.
Para não dizer que não havia briga, Giovinazzi apertava o ritmo na luta com Ocon pelo nono lugar. O italiano, fosse qual fosse o resultado, vivia um ótimo fim de semana no Principado. Já Stroll, depois de ter feito seu pit-stop, era investigado pelos comissários por ter passado em cima da linha na saída do pit-lane, mas não houve punição.
Com 12 voltas para o fim, a diferença de Pérez para Norris era de menos de 1s. Parecia somente questão de tempo para que o mexicano fizesse a ultrapassagem. Mas em Mônaco tudo é muito diferente.
Quando restavam dez voltas para o fim, a Mercedes chamou Hamilton para um pit-stop extra e colocou pneus macios para que o heptacampeão tentasse fazer a volta mais rápida da corrida e, assim, faturar mais um ponto. Já Tsunoda, com pneus macios, virava 1min13s037, recorde absoluto de Mônaco em corrida.
Verstappen nadava de braçada e tinha 8s6 de frente para Sainz com oito voltas para o fim da corrida. Pérez estava perto de Norris como Giovinazzi pressionava Ocon, mas uma manobra de ultrapassagem, nos dois casos, parecia improvável. E Hamilton virava 1min12s909, a volta mais rápida da história de Mônaco em corrida e se aproximava do ponto extra.
Ao fim de 78 voltas, Verstappen confirmou a conquista de uma vitória inapelável, acumulou seu triunfo 12 na Fórmula 1 e, de quebra, assumiu a liderança do Mundial de Pilotos pela primeira vez em um dia que deu tudo errado para Hamilton e para a Mercedes. O placar agora aponta 105 x 101 em favor do holandês.
A luta pelo título, mais do que nunca, está aberta em 2021.
*Por: Fernando Silva / TERRA.com
ESPANHA - Lewis Hamilton conquistou, neste domingo, a 98ª vitória de sua carreira na Fórmula 1. O piloto da Mercedes ultrapassou Max Verstappen na reta final do Grande Prêmio da Espanha e saiu vencedor. Esta foi a quarta etapa da temporada de 2021 e o terceiro triunfo do britânico.
O pódio ainda contou com Verstappen, da Red Bull, e Valtteri Bottas, da Mercedes. Verstappen ganhou ponto extra por ter a melhor volta da prova.
BREAKING: @LewisHamilton wins in Spain! ?
— Formula 1 (@F1) May 9, 2021
He finishes ahead of Max Verstappen (P2) and Valtteri Bottas (P3) to claim his third race win of the season ?#SpanishGP ?? #F1 pic.twitter.com/15fd6sY0TF
Outro destaque da corrida foi a disputa entre Bottas e Charles Leclert, da Ferrari. Desde o início da corrida os pilotos disputaram pelo terceiro lugar.
Na volta 25, Verstappen teve problemas com um pit stop de 4.2 segundos e Hamilton conseguiu a ultrapassagem. No entanto, na volta 29 foi a vez de Hamilton parar e Verstappen retomou a primeira colocação.
Na volta 52, Bottas, que estava na frente de Hamilton, dificultou a passagem do companheiro de equipe e ajudou a dar vantagem para Verstappen na liderança.
Porém, na volta 60, Hamilton conseguiu encurtar a distância da liderança para menos de 1 segundo, abriu a asa móvel e conseguiu a ultrapassagem em cima de Verstappen. O próximo Grande Prêmio será o de Mônaco, no dia 23 de maio.
*Por: TERRA
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