SÃO CARLOS/SP - O vereador Sérgio Rocha (PTB) manifestou apelo à Prefeitura para que seja providenciada a reconstrução da calçada e do muro do pontilhão da Travessa 8, na Vila Prado. O pedido foi formalizado mediante moção apresentada na Câmara Municipal.
Os temporais ocorridos no começo deste ano provocaram o desabamento do muro do pontilhão e a força das águas danificou e arrancou as calçadas que existiam no local, deixando buracos e pedras que impossibilitam a passagem de pedestres. “Apesar dos estragos e do transtorno provocado aos transeuntes, até o momento a Prefeitura não se moveu para arrumar”, afirma o vereador.
Ele também observa que o problema obriga o pedestre a dividir a rua com os veículos que passam pelo estreito pontilhão, sob risco de atropelamento ou de queda devido às condições do passeio. “Com o pedestre compartilhando a rua com os carros, o trânsito fica travado e há risco de colisão entre veículos”, acrescenta.
Sérgio Rocha informa que desde janeiro tem cobrado a realização de reparos no local. “Infelizmente não foi feito o serviço, que esperamos não ser igual ao que ocorreu em 2018 e que possibilitou este novo desabamento”, conclui.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) São Carlos comunica que neste sábado (05/09), a partir das 7h, realizará a interligação entre adutoras de abastecimento de água. O serviço será realizado na rua Marino da Costa Terra, próximo ao número 786, no Parque Sabará.
Em virtude da interligação ocorrerá interrupção no fornecimento de água no período da manhã no Parque Sabará, altos da Vila Nery, Residencial Américo Alves Margarido, Parque dos Timburis e no Jardim De Cresci. A interligação tem por objetivo adequar o sistema de distribuição de água nessas regiões.
A previsão é de que até às 13h o serviço já esteja finalizado e o fornecimento de água restabelecido.
Outras informações podem ser obtidas pelos usuários no serviço de atendimento da autarquia pelo telefone 0800-111-064.
SÃO CARLOS/SP - Os Consumidores que vão aos supermercados de São Carlos estão assustados com o preço do arroz, feijão, óleo e outros produtos da cesta básica. O aumento nas exportações, a alta do dólar e a produção menor devido a pandemia são as principais causas.
De acordo com um revendedor de arroz em São Carlos, no início de 2020, o saco de 5kg estava sendo disponibilizado ao consumidor pelo valor aproximado de R$10,00 à R$ 15,00. Atualmente, não se encontra o mesmo produto por menos de R$25,00.
Segundo o revendedor que não quer se identificar, houve um grande número de exportações e o aumento do dólar para contribuir para esta situação. “Hoje, muito do arroz consumido no Brasil é importado do Paraguai”, informou.
A questão da pandemia da Covid-19 também contribuiu. Ele informou que muitas empresas tiveram que interromper as atividades devido a surtos da doença. “Isso só vai se normalizar com a safra do ano que vem. A China está comprando praticamente tudo”, disse.
A inflação acumulada dos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 2,31% em julho e a alimentação marcou 7,61% no mesmo período.
A dona de casa Maria Cardoso reclama do preço, mas não deixa de comprar os alimentos. “É algo que não pode faltar na mesa da gente. Pesa no bolso, mas não tem como substituir. Diferentemente da carne que conseguimos substituir por um legume, ovo ou frango”, afirmou.
Diante do cenário e as justificativas pelo aumento dos preços, a Rádio Sanca entrou em contato com o Advogado Joner José Nery que é especialista em Defesa do Consumidor e membro efetivo do Conselho de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil do Estado de SP.
Segundo Nery, as justificativas devem ser vistas com ressalva, pois sabe-se que habitualmente existem abusos em algumas situações e estabelecimentos acabam extrapolando na alta dos preços, como de fato aconteceu com o álcool gel, luvas e máscaras durante o início da pandemia.
"Quando existem suspeitas de abuso por parte dos estabelecimentos, é o momento de o consumidor ligar o sinal de alerta e procurar seus direitos. O caminho principal é solicitar auxílio do órgão de defesa do consumidor de sua cidade (Procon), que deverá comparecer nos estabelecimentos, analisar os preços e solicitar as notas ficais de compras passadas e as atuais, analisando assim se o atual valor se justifica" disse o especialista no direito do consumidor.
O advogado ainda ponderou que o aumento dos produtos já é notícia nacional e os órgãos de proteção e defesa do consumidor podem agir imediatamente, não precisando ser acionado pelo consumidor, porém, a questão depende de cada direção do órgão, uns são mais atuantes e outros menos.
Por fim, Nery destacou que toda prova que o consumidor possuir em mãos é importante, como por exemplo fotos dos preços, anúncios antigos e atuais dos produtos, bem como a nota fiscal de compra. “Tudo isso pode servir de prova em uma futura responsabilização do estabelecimento por aumento do preço de maneira excessiva e injustificada, finalizou.
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