SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico realizou nesta sexta-feira (14) uma reunião com a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, com a PROHAB (Progresso e Habitação de São Carlos) e com representantes do Abrigo de Idosos “Dona Helena Dornfeld” para discutir a construção de uma área de lazer e de acesso a ambulâncias na instituição de longa permanência.
Estiveram presentes Ademir Bitelli, presidente do Abrigo; Anselmo Campos e Jussilene Rego Nunes, diretores administrativos do Abrigo; Vanessa Soriano, secretária municipal de Cidadania e Assistência Social; Ana Cristina Ruffino, chefe de gabinete e Maura, assistente social.
Fundado em 1975, o Abrigo atua no setor de acolhimento de pessoas idosas, prestando serviços para garantir o bem-estar e a proteção integral dos atendidos. Muitos idosos chegam à instituição com poucos vínculos familiares e sociais ou até com vínculos totalmente rompidos. Isso leva as cuidadoras a trabalharem arduamente na busca pela reconstrução dessas relações.
Na ocasião, foi analisada a possibilidade de auxílio para a realização do projeto da construção, que será feita em uma área lateral ao Abrigo. O local contará com um espaço de lazer com bancos, todo arborizado, e uma entrada de ambulância para assistência aos idosos, explicou a vereadora. “Essa área tem como intuito proporcionar momentos de mais interação entre os idosos, potencializando os aspectos criativos e estimulando a socialização, a vida ativa e o compartilhar de experiências”, disse.
PROJETO PARA A ÁREA DE LAZER - A parlamentar relatou que, durante a reunião, a PROHAB se propôs a desenvolver gratuitamente um projeto e apresentá-lo para a entidade dentro de 40 dias.
“Essa contribuição será muito benéfica para a entidade e, principalmente, para o conforto e bem-estar dos idosos que ali residem. Gostaria muito de agradecer a iniciativa da PROHAB e da Secretaria de Cidadania que estão sempre à disposição para atender as demandas da população e de entidades de nossa cidade”, afirmou Cidinha.
EUA - Depois de Lula da Silva ter acusado Washington de prolongar o conflito na Ucrânia, EUA dizem que o Brasil está simplesmente a repetir a propaganda russa e chinesa. Brasil rejeita críticas e defende relações com a Rússia.
A Casa Branca não poupa críticas ao Brasil, depois de o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter afirmado, no sábado (15.04), um dia depois de se encontrar com o seu homólogo Xi Jinping, em Pequim, que os Estados Unidos "incentivam a guerra" na Ucrânia.
"O Brasil está a repetir a propaganda russa e chinesa, sem ter em conta os factos", sublinhou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA. Washington não tem "qualquer objeção a qualquer país que queira tentar acabar com a guerra", disse. Mas o Brasil abordou esta questão de "forma retórica", sugerindo que "os Estados Unidos e a Europa não estão de alguma forma interessados na paz" ou que partilham "a responsabilidade pela guerra", insistiu.
Lula da Silva também defendeu que a União Europeia (UE) deve "começar a falar de paz". Desta forma, a comunidade internacional poderá "convencer" o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que "a paz é do interesse de todo o mundo", explicou o chefe de Estado brasileiro aos jornalistas.
A Comissão Europeia também já rejeitou as acusações feitas pelo Presidente do Brasil. "Não é verdade que os EUA e a UE estejam a ajudar a prolongar o conflito. A Ucrânia é a vítima de uma agressão ilegal, uma violação da Carta das Nações Unidas", sublinhou Peter Stano, porta-voz do executivo comunitário para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.
"É verdade que a UE, os EUA e outros parceiros estão a ajudar a Ucrânia na sua legítima defesa", acrescentou o porta-voz da Comissão Europeia.
Brasil rejeita críticas
O chefe da diplomacia brasileira, Mauro Vieira, defendeu na segunda-feira as relações do país com Moscovo, rejeitando as críticas dos EUa e que Brasília está a fazer "eco da propaganda russa" sobre o conflito na Ucrânia.
"Não sei como chegou a essa conclusão. Mas não concordo de forma alguma", disse Mauro Vieira, em Brasília, onde o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se encontrou com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que "agradeceu" ao Brasil pela sua "contribuição para uma solução do conflito".
A Rússia e a China culpam frequentemente o Ocidente pela guerra que eclodiu em fevereiro de 2022, depois das tropas russas terem invadido o território ucraniano.
O Brasil, tal como outros países latino-americanos, condena a invasão, mas recusa-se a impor sanções à Rússia e a enviar armas para Kiev, que é apoiada pelo Ocidente e sobretudo pela administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, com quem Lula se encontrou na Casa Branca, em fevereiro.
DW (Deutsche Welle), Lusa
BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou madrugada desta terça-feira (18) o julgamento de 100 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, vândalos depredaram as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto. Agrediram policiais militares, seguranças dos prédios e deixaram um rastro de destruição.
A votação sobre o recebimento das denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados começou à meia-noite e vai até as 23h59 da próxima segunda-feira (24). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos de forma eletrônica e não há deliberação presencial.
Nos votos que estão entrando no sistema, Moraes está aceitando as denúncias e afirmando que a liberdade de manifestação é garantida, mas atos com objetivo de pregar violência e desrespeito à democracia são “criminosos e inconstitucionais”.
“Não existirá um Estado Democrático de Direito sem que haja Poderes de Estado, independentes e harmônicos entre si, bem como previsão de direitos fundamentais e instrumentos que possibilitem a fiscalização e a perpetuidade desses requisitos”, afirmou o ministro.
Com a divulgação do voto de Moraes, que é relator das denúncias, os demais dez ministros da Corte também podem começar a votar. Se a maioria aceitar a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Em seguida, o ministro deverá analisar a manutenção da prisão dos acusados que permanecem detidos.
Conforme levantamento dos presos, dos 1,4 mil pessoas que foram detidas no dia dos ataques, 294 (86 mulheres e 208 homens) permanecem no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os demais foram soltos por não representarem mais riscos à sociedade e às investigações.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou no sábado (15) Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Lula e se reuniu com o presidente e emir de Abu Dhabi, xeique Mohammed bin Zayed Al Nayhan. É a segunda vez que o presidente visita o país. A primeira foi em dezembro de 2003, durante o primeiro mandato presidencial.
No encontro, os chefes de Estado trataram de acordos comerciais, investimentos bilaterais e meio ambiente. A comitiva brasileira é composta por representantes de 30 empresas, de diversos setores, como mineração e carne, segundo a Presidência da República.
Em 2022, o comércio bilateral movimentou US$ 5,7 bilhões, alta de 74% na comparação ao volume do ano anterior. Os produtos agropecuários brasileiros respondem por quase 60% das exportações aos Emirados Árabes Unidos.
Carne bovina e de frango estão entre os itens mais vendidos aos árabes. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango halal, produzida conforme os preceitos e tradições do islamismo.
Além do fluxo comercial, os Emirados Árabes Unidos são os maiores investidores do Oriente Médio no mercado brasileiro, na ordem de US$ 10 bilhões.
Em relação à pauta do meio ambiente, o país árabe tem investido em energias renováveis e no compromisso de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, em consonância com estratégia adotada pela gestão do presidente Lula. O país irá sediar a 28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28).
Lula está em viagem à China, onde assinou 15 acordos comerciais e de parceria com o presidente da China, Xi Jinping. Os termos assinados entre os dois países incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio.
TAIWAN - O Ministério da Defesa de Taiwan detectou 15 aviões de caça e quatro navios de guerra do exército chinês perto de Taiwan no início da manhã de domingo.
Quatro das aeronaves foram detectadas no perímetro de defesa aérea do sudoeste e sudeste", anunciou o ministério na sua conta do Twitter, e enviou caças, naves da marinha e sistemas de lançamento de mísseis terrestres ativados em resposta à invasão do seu espaço aéreo, continuando ao mesmo tempo a acompanhar de perto a situação.
Os militares chineses conduziram exercícios militares na área no fim-de-semana passado, incluindo o destacamento de um porta-aviões que conduziu "simulações" de um "bloqueio" e "ataques" à volta da ilha de Taiwan.
A escalada das tensões na região começou com a viagem à ilha pela então Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, em Agosto do ano passado, embora tenham recuperado na sequência do encontro entre Tsai e McCarthy. Taiwan tem um governo independente desde 1949, mas a China considera que o território está sob a sua soberania.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
SÃO CARLOS/SP - Foi realizada nesta sexta-feira (14), a primeira reunião oficial da diretoria da Escola do Legislativo São-carlense após a oficialização do órgão pela Portaria No. 22, baixada pelo presidente da Câmara, vereador Marquinho Amaral, no dia 13 de março passado.
A reunião foi liderada pela diretora-presidente da Escola do Legislativo, vereadora Raquel Auxiliadora e contou com presenças dos vereadores André Rebello (vice-diretor) e Gustavo Pozzi (Diretor Acadêmico). Também participaram o Diretor Legislativo, Fábio Perdiz, o Diretor de Comunicação Mateus de Aquino e o servidor Cirilo Braga, indicado como Diretor do Memorial. Compõem a EL como membros permanentes o secretário geral Rodrigo Venâncio e o diretor de Administração e Finanças, Paulo Bolzan.
Durante a reunião foi deliberada a realização de um levantamento das demandas de cursos e estudos de âmbito interno e externo a serem promovidos pela Escola do Legislativo.
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram, na sexta-feira (14), em Pequim, 15 acordos comerciais e de parceria. Lula está em viagem ao país asiático e foi recepcionado no Grande Palácio do Povo, sede do governo chinês.
Os mandatários participaram de reunião ampliada com os ministros e assessores de ambos os países e tiveram encontro privado. Nessa conversa, além de temas bilaterais, eles trataram do diálogo e negociação para encerrar a invasão da Ucrânia pela Rússia. Um jantar em homenagem a Lula também foi oferecido por Xi Jinping.
Os termos assinados entre os dois países incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio.
Um dos acordos prevê o desenvolvimento do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos na parceria bilateral. De acordo com o governo brasileiro, o diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica, mesmo com nuvens.
Outros documentos assinados tratam de certificação eletrônica para produtos de origem animal e dos requisitos sanitários e de quarentena que devem ser seguidos por frigoríficos para exportação de carne do Brasil para a China. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina para o país asiático e 60% da produção brasileira são vendidos para a China.
No contexto da visita do presidente brasileiro, o setor empresarial também anunciou 20 novos acordos entre os dois países em áreas como energias renováveis, indústria automotiva, agronegócio, linhas de crédito verde, tecnologia da informação, saúde e infraestrutura.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esses acordos somam-se àqueles anunciados durante o Seminário Econômico Brasil-China, realizado em 29 de março, totalizando mais de 40 novas parcerias. Lula deveria ter feito essa viagem no fim do mês passado, ocasião do seminário, mas um quadro de pneumonia o obrigou a adiar o compromisso.
“No setor turístico, destaca-se a inclusão do Brasil na lista de destinos autorizados para viagens de grupos de turistas chineses, o que representa grande oportunidade para o crescimento do fluxo de visitantes entre os dois países”, destacou o Itamaraty.
Antes da assinatura dos atos, Lula e a comitiva brasileira participaram de cerimônia de deposição de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça da Paz Celestial.
Mais cedo, também no Grande Palácio do Povo, Lula teve encontro com presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji. Segundo a Presidência da República, eles trataram da parceria estratégica entre Brasil e China, da ampliação de fluxos de comércio entre os países e do equilíbrio da geopolítica mundial.
“Lula ressaltou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a China como economia de mercado. Reforçou que o país asiático foi parceiro essencial para a criação dos Brics [bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] e que a relação bilateral entre as nações tem o potencial de consolidar uma nova relação sul-sul no âmbito global”, informou o Palácio do Planalto.
Os dois líderes também ressaltaram a intenção de ampliar investimentos e reforçar a cooperação em setores como educacional e espacial.
Já o primeiro compromisso do dia de Lula e integrantes da comitiva foi a reunião com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang. A empresa é líder do setor elétrico na China e tem investimentos no Brasil, com 19 concessionárias e linhas de transmissão em 14 estados.
De acordo com o Planalto, Lula reforçou a importância dos investimentos chineses no Brasil, a confiança na economia nacional e o foco do governo federal em investimentos em energias renováveis e na ampliação da rede de transmissão integrando projetos de geração eólica e solar com a rede convencional.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. O volume comercializado entre os dois países em 2022 foi de US$ 150,4 bilhões. O ano de 2023 marca o cinquentenário do início das relações comerciais entre Brasil e China. A primeira venda entre os dois países aconteceu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras.
Essa viagem é a quarta visita internacional de Lula após a posse neste terceiro mandato. O presidente já foi à Argentina, ao Uruguai e aos Estados Unidos. Ele também recebeu, em Brasília, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, no fim de janeiro.
Quinta-feira (13), Lula cumpriu agenda em Xangai, onde participou da posse da ex-presidenta Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco de fomento dos Brics, teve encontro com empresários e visitou o centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia Huawei.
A comitiva do presidente Lula deixa a China hoje (15). No retorno ao Brasil, o avião presidencial pousará em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial.
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
ALEMANHA - A ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, pediu na sexta-feira (14) que a China peça para o "agressor russo" que pare a guerra na Ucrânia e disse que "nenhum outro país tem mais influência sobre a Rússia".
"Eu me pergunto por que até agora a China não incluiu um pedido ao agressor russo para parar a guerra", disse a chefe da diplomacia alemã em Pequim, em uma coletiva de imprensa ao lado do ministro chinês das Relações Exteriores, Qin Gang.
Segundo Baerbock, a recente visita do presidente chinês Xi Jinping a Moscou demonstra "que nenhum outro país tem mais influência sobre a Rússia que a China e que a decisão de usar essa influência afeta diretamente os interesses essenciais da Europa".
Em sua primeira visita ao gigante asiático, a ministra acredita que assim como o país trabalhou com sucesso para um equilíbrio pacífico entre o Irã e a Arábia Saudita, "queremos que a China pressione a Rússia para pôr fim de uma vez por todas a sua ofensiva e se engaje em uma solução pacífica para o conflito".
A China anunciou após a reunião que seu ministro da Defesa, Li Shangfu, viajará à Rússia no domingo (16) e ficará até o dia 18 de abril. Ele se reunirá com seu homólogo russo, Serguei Shoigú, para abordar "a cooperação bilateral no âmbito da defesa, assim como questões de segurança global e regional", segundo o Ministério da Defesa da Rússia.
A visita de Annalena Baerbock acontece uma semana depois do presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também pedirem para que Pequim desempenhe um papel a favor da paz na Ucrânia.
A pressão internacional aumentou nas últimas semanas, a ponto da China intervir e levar a Rússia para a mesa de negociações.
Pequim se declara oficialmente neutra desde o início do conflito, sem nunca ter condenado a ofensiva russa nem adotado sanções contra Moscou.
Qin Gang afirmou na sexta-feira (14) que a "China sempre acreditou que a única maneira de resolver a crise ucraniana é promover a paz e as negociações"
A ministra alemã também foi firme no debate sobre Taiwan, onde as tensões aumentaram nas últimas semanas.
"Uma escalada militar no Estreito de Taiwan, por onde passa 50% do comércio mundial, seria um cenário catastrófico para o mundo inteiro", disse Baerbock. Qin Gang respondeu que "Taiwan pertence à China".
por AFP
SÃO CARLOS/SP - Para atender os funcionários e clientes da loja Havan de São Carlos, localizada na rodovia Washington Luís, a vereadora Cidinha do Oncológico (PP) solicitou à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito estudos para a implantação de uma linha de ônibus para a região.
Na tarde de quinta-feira (13), a parlamentar esteve na unidade da Havan, junto com o secretário municipal de Transporte e Trânsito, Cesinha Maragno, o diretor de Transporte, Acenir Magalhães, e os funcionários da loja.
A solicitação visa resolver um grande problema que é a falta de transporte público para um grande número de pessoas que são clientes ou que trabalham na loja e em empresas próximas.
Cidinha explicou que foi procurada por funcionários e clientes que demonstraram dificuldade para chegar ao local. “Muitas vezes, os funcionários dependem de transportes alternativos, como aplicativos de viagem, ou então são obrigados a fazer longas caminhadas para chegar ao trabalho, demandando mais tempo e dinheiro”, completou.
Atendendo ao pedido da parlamentar, a Secretaria de Transporte e Trânsito vai implantar uma linha de ônibus até a loja Havan que funcionará por 40 dias, como forma de teste, para analisar se há demanda suficiente para a instalação da linha definitivamente, relatou Cidinha.
“É meu dever como vereadora garantir que toda a população tenha acesso ao transporte público, afinal, o direito de ir e vir é um direito básico de todo cidadão”, afirmou a parlamentar.
SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas anunciou na manhã de quinta-feira (13), em visita à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Capital, um pacote de políticas públicas do Governo de São Paulo voltadas a melhorar o acolhimento social nas escolas públicas estaduais e reforçar a segurança nos ambientes escolares. O investimento previsto nas ações é de R$ 240 milhões.
As medidas são fruto de um trabalho que integra a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria da Educação. “Queremos ter o melhor ambiente escolar, os pais tranquilos e os professores tranquilos. Não podemos tirar isso dos alunos, essa é a melhor época da vida. E esse barulho das crianças nas escolas não pode ser perdido”, destacou o governador Tarcísio de Freitas.
Nos próximos meses, serão contratados 550 psicólogos, que passarão a atuar na rede estadual de ensino por meio do programa Psicólogos na Educação, que já está em andamento, com previsão de conclusão em até 180 dias. O investimento é de R$ 56 milhões.
O atendimento, que antes era remoto, agora será presencial. Os psicólogos ficarão nas 91 Diretorias de Ensino da Secretaria de Educação e vão atuar, cada um, em até dez escolas por semana, presencialmente. O programa terá pelo menos 600 mil horas de atendimento nas unidades de ensino estaduais.
“A ideia é que seja um atendimento integrado e vamos cobrir toda a rede pública de ensino do Estado. Esse atendimento será primordial para identificarmos possíveis ocorrências previamente e melhorarmos o ambiente escolar”, afirmou o secretário de Educação, Renato Feder.
Ainda para atuação dentro do ambiente escolar, o Estado vai investir R$ 60 milhões na contratação de mil seguranças privados desarmados. Os profissionais vão atuar como vigilantes, criando vínculos com alunos e professores e ajudando na identificação de situações que possam interferir na segurança do ambiente escolar.
Os profissionais serão capacitados e alocados conforme definição da Secretaria de Educação junto à equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP), que também será ampliado.
Dentro do Conviva, 5 mil professores, um por escola, terão jornada de 10 horas semanais exclusivas para disseminar ações do programa em suas escolas. Este período de trabalho representa R$ 120 milhões em investimento. Por fim, o novo aplicativo da Placon vai contar com informações integradas da Educação, Segurança Pública, Justiça e Saúde sobre os alunos.
Segurança
No aspecto da segurança pública, as ações preveem a criação de um botão de acionamento prioritário para dar prioridade a ocorrências que envolvam a comunidade escolar dentro do aplicativo 190 SP. Também está fase de homologação um novo app, o Segurança Escolar.
Disponível para toda a comunidade escolar, passa a funcionar dentro do aplicativo 190 da Polícia Militar uma nova funcionalidade, o botão Escola Segura para acionamento prioritário. A intenção é dar agilidade no atendimento de ocorrências que envolvam a comunidade escolar.
Ou seja, todos os casos acionados por meio dele terão preferência no despacho das unidades de polícia que estarão nas imediações, assim como já é feito com o aplicativo SOS Mulher. O aplicativo também terá espaço para relatos. A comunidade escolar vai conseguir denunciar atitudes suspeitas em sala de aula, anexar prints de redes sociais suspeitas e pedir ajuda, tudo de maneira anônima.
“Estamos atuando para reforçar a atuação policial na prevenção de ocorrências e no atendimento célere de possíveis casos. Os aplicativos serão importantes nesse sentido de dar mais agilidade”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Além disso, o patrulhamento no entorno dos centros de ensino – que já tem sido reforçado por diversas unidades da Polícia Militar desde 27 de março – ganhará mais densidade a partir do aumento de vagas para a Diária Especial por Jornada de Trabalho Policial Militar e a contratação de PMs aposentados para reforçar o programa Ronda Escolar.
Uma outra iniciativa é a criação do programa Segurança nas Escolas, que vai colocar de forma permanente um policial em cada escola. O Estado vai recontratar os agentes de segurança já aposentados para assumir a função de gestores do programa. A Secretaria de Segurança Pública já elaborou o plano e um projeto de lei será apresentado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.