SÃO CARLOS/SP - Em 2025 já foram registradas 26.180 notificações para Dengue, com 6.570 casos descartados e 19.573 casos positivos (somente 13 casos referentes a essa última semana e 1 referentes a exames de semanas anteriores, cujo resultado saiu somente agora), sendo todos autóctones, 37 ainda aguardam resultado de exame, com 22 óbitos confirmados, 03 óbitos em investigação e 23 descartados. Neste momento não temos pacientes internados. Para Chikungunya foram registradas 503 notificações, com 500 casos descartados, 2 casos positivos (todos importados) e 01 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 456 notificações, com 456 casos descartados e Febre Amarela 2 notificações e 1 óbito confirmado. Portanto até o momento foram registrados 22 óbitos por Dengue e 1 por Febre Amarela.
Confira os óbitos por Dengue:
1) 90 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Paraíso e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 02/03/25;
2) 93 anos, sexo masculino, morador da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 28/02/25;
3) 90 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/03/25;
4) 83 anos, sexo feminino, morador do Cruzeiro do Sul e com comorbidades. Óbito em 29/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/03/25;
5) 91 anos, sexo masculino , morador do Presidente Collor e com comorbidades. Óbito em 28/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12/03/25;
6) 74 anos, sexo masculino, morador do Planalto Paraíso e com comorbidades. Óbito em 22/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 14/03/25;
7) 65 anos, sexo feminino, moradora no Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 10/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 01/04/25;
8) 81 anos, sexo masculino, morador do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 13/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 06/04/25;
9) 82 anos, sexo feminino, moradora da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 23/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 19/03/25;
10) 58 anos, sexo feminino, moradora da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 25/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 20/03/25.
11) 84 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 31/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 26/03/25;
12) 53 anos, sexo feminino, moradora do Jockey Club e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 09/04/25;
13) 83 anos, sexo feminino, moradora do Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 22/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/04/25;
14) 60 anos, sexo feminino, moradora do bairro Dom Constantino Amstalden e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/03/25;
15) 68 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Hicaro e com comorbidades. Óbito em 18/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 11/04/25;
16) 89 anos, sexo feminino, moradora do Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 26/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/03/25;
17) 73 anos, sexo masculino, morador do Residencial Parati e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/04/25;
18) 76 anos, sexo feminino, morador do Núcleo Residencial Silvio Villari e com comorbidades. Óbito em 11/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/04/25;
19) 82 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 28/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/04/25;
20) 73 anos, sexo masculino, morador da Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 19/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 22/04/25.
21) 24 anos, sexo masculino, morador Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 18/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 02/05/25.
22) 84 anos, sexo feminino, moradora do Jockey Club e com comorbidades. Óbito em 11/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 04/05/25.
ÓBITO POR FEBRE AMARELA: 72 anos, sexo masculino, morador na Zona Rural com comorbidades. Óbito em 21/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15/03/25.
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR IDADE:
Entre 60 a 93 anos 19 86%
Entre 80 a 93 anos 12 55%
Entre 60 a 80 anos 7 31%
Entre 50 a 93 anos 21 95%
Entre 50 a 60 anos 2 9%
Entre 20 a 50 anos 1 5%
SÃO CARLOS/SP - O novo Centro Oncológico da Santa Casa de São Carlos está na fase final de construção e já mobiliza pessoas e instituições que acreditam no poder da união para transformar vidas.
Na última sexta-feira (8), as representantes do grupo Play For Pink, Taina Hildebrand e Roberta Silbermann, visitaram as áreas de quimioterapia e radioterapia, além do espaço do futuro ambulatório oncológico, que reunirá em um só local serviços essenciais para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A visita foi acompanhada pela Dra. Patrícia Bottamedi Ratto, coordenadora da Oncologia Clínica, por Andréia Lourenço, coordenadora de Captação de Recursos, e por Nilce Morillas, coordenadora do grupo de voluntárias da maternidade.
Segundo a Dra. Patrícia, o Centro Oncológico vai oferecer mais agilidade no diagnóstico e tratamento, além de mais comodidade ao paciente por integrar todos os serviços em um único ambiente, mantendo o cuidado humanizado que já é tradição há mais de 40 anos.
O novo espaço vai abrigar consultas com oncologistas e outros especialistas, atendimento multiprofissional, além dos setores de quimioterapia e radioterapia, proporcionando mais comodidade e integração no cuidado ao paciente.
Como doar
As contribuições para o novo Centro Oncológico podem ser feitas via Pix, chave CNPJ 59.610.394/0001-42, ou entrando em contato com a Central de Captação de Recursos. Além do Centro Oncológico, a Santa Casa mantém outros projetos que também podem receber apoio, como o mobiliário da ala SUS da instituição, que visa melhorar o conforto e a qualidade do atendimento aos pacientes.
WhatsApp: (16) 99230-9294
Telefone: (16) 3509-1270
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde de São Carlos divulgou que, em julho de 2025, o município registrou 611 notificações de COVID-19, com apenas 13 casos confirmados e nenhum óbito. O número reflete uma queda significativa em relação aos meses anteriores, consolidando a tendência de redução da doença na cidade.
Nos sete primeiros meses de 2025, São Carlos acumulou 9.539 notificações, com 1.254 casos positivos e dois óbitos, ambos de mulheres com comorbidades: uma de 63 anos em janeiro (494 casos) e outra de 88 anos em abril (16 casos). Fevereiro teve 571 casos, março 121, maio 22 e junho 17, todos sem mortes. Em comparação, 2024 foi mais severo, com 5.959 casos positivos e 18 óbitos, sendo os meses de maior incidência fevereiro (2.142 casos) e março (1.553 casos).
A Vigilância em Saúde reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas, especialmente para grupos de risco, destacando que a baixa incidência em julho demonstra o impacto das ações de controle. A pasta segue monitorando os casos para manter a situação sob controle.
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade de Lausanne, na Suíça, em colaboração com cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), acabam de identificar um composto com potencial para se transformar no primeiro medicamento eficaz contra diversos vírus transmitidos por mosquitos e carrapatos — entre eles, os que causam dengue, zika, febre amarela e encefalite japonesa. A pesquisa foi publicada na revista científica internacional “Antiviral Research”.
O composto, chamado MMV1791425, foi testado em laboratório e demonstrou ser capaz de impedir a multiplicação desses vírus em diferentes tipos de células, inclusive em células humanas e de mosquitos. Além disso, a substância agiu com eficiência mesmo quando a infecção viral era intensa, o que é um fator essencial para o tratamento de doenças já em estágio avançado.
A preocupação com os chamados flavivírus, que incluem dengue, zika e febre amarela, é crescente. Essas doenças atingem milhões de pessoas todos os anos e, em muitos casos, podem causar complicações graves ou até levar à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde, só a febre amarela mata entre 29 mil e 60 mil pessoas por ano, somente na África.
O cenário se torna ainda mais preocupante com o avanço do aquecimento global, que tem ampliado a área de circulação dos mosquitos transmissores — como o Aedes aegypti — para regiões antes consideradas seguras, incluindo países europeus.
Apesar disso, ainda não existe nenhum remédio específico aprovado para tratar essas infecções. As opções disponíveis são basicamente de suporte, para aliviar sintomas como febre e dores no corpo, mas não combatem o vírus em si.
Diante da urgência, os cientistas adotaram uma estratégia que tem ganhado força: reaproveitar compostos que já foram estudados para outras doenças, como a malária. Isso acelera o processo, já que boa parte dos testes de segurança já foi feita.
Foi assim que chegaram ao MMV1791425, uma substância inicialmente pesquisada para combater o parasita da malária. Ao testá-la contra vírus como dengue e zika, os pesquisadores perceberam que ela bloqueava uma etapa crucial da infecção: a multiplicação do vírus dentro das células.
O mais interessante é que esse efeito se manteve mesmo em diferentes tipos de células, em várias espécies de vírus e até em células de mosquitos — o que abre a possibilidade, no futuro, de reduzir a transmissão diretamente nos vetores.
Segundo os pesquisadores, o composto MMV1791425 atua de forma distinta de outros medicamentos antivirais que vêm sendo estudados, já que em vez de bloquear uma enzima específica, ele interfere na interação entre duas proteínas do vírus que são fundamentais para que ele consiga se reproduzir.
Essa forma inovadora de ação também dificultaria o surgimento de vírus resistentes ao tratamento — um dos principais desafios enfrentados atualmente na área de antivirais.
Apesar dos resultados promissores, o composto ainda precisa passar por melhorias químicas para que possa ser utilizado em medicamentos. Além disso, são necessários testes em animais e, mais tarde, em humanos, para confirmar sua eficácia e segurança.
Mesmo assim, a descoberta é considerada um avanço importante. “Este composto pode ser a base para o desenvolvimento de uma nova classe de medicamentos antivirais, com potencial de combater várias doenças ao mesmo tempo”, explica Valeria Cagno, uma das autoras do estudo.
O trabalho contou com a colaboração de instituições internacionais, incluindo a organização MMV (Medicines for Malaria Venture), da Suíça, e o Instituto de Física de Física São Carlos (IFSC/USP), onde parte dos experimentos foi conduzida. Desenvolvendo sua atividade como cientista no AI-driven Structure-enabled Antiviral Platform (ASAP), um dos centros NIH Antiviral Drug Discovery (AViDD) U19, e ainda como consultor para as organizações Medicines for Malaria Venture (MMV) e Drugs for Neglected Diseases Initiative (DNDi), o Dr. Andre Schutzer Godoy, um dos autores da pesquisa realizada nos laboratórios do IFSC/USP, considera que “Esse trabalho é um importante primeiro passo para identificação de medicamentos específicos contra arboviroses endêmicas das regiões tropicais”.
Em um mundo onde surtos de dengue e zika se tornam cada vez mais frequentes e preocupantes, a descoberta abre uma nova esperança para milhões de pessoas — especialmente nas regiões tropicais, como o Brasil, onde essas doenças são um problema de saúde pública.
Confira no link o artigo publicado - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/08/FLAVIVIRUS.pdf
SÃO CARLOS/SP - Pacientes e colaboradores da Santa Casa de São Carlos estão recebendo homenagens especiais ao longo da semana em celebração ao Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (10). As ações, promovidas por diferentes setores do hospital, têm como objetivo reconhecer e valorizar a presença paterna em momentos de cuidado, acolhimento e superação.
Na Nefrologia, os homens que realizam hemodiálise foram presenteados com cortadores de unha, doados especialmente para a data. Ao todo, foram entregues 160 unidades, acompanhadas de um cartão preparado pela equipe do setor.
A Maternidade Dona Francisca Cintra Silva também preparou uma ação especial. Os pais presentes com seus filhos ou que aguardam esse momento tão importante receberão uma mensagem de carinho que reforça o papel fundamental da paternidade nos primeiros dias de vida.
A mesma mensagem será levada pelas equipes da UTI Neonatal e Infantil, das enfermarias Pediátrica e Neonatal. Nesses setores, onde o cuidado exige ainda mais delicadeza, os pais receberão uma lembrança simbólica, com respeito às diferentes realidades que acompanham a internação dos filhos. O gesto buscou oferecer acolhimento e reconhecimento, mesmo diante de uma rotina difícil.
Na sexta-feira (8), o cantor e voluntário Pedro Henrique (PH) visitou diversos setores do hospital, levando música ao vivo e entregando lembranças. A ação foi promovida pelo Centro Integrado de Humanização (CIH) e proporcionou momentos de leveza para pacientes, acompanhantes e profissionais.
Para o provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, ações como essas reafirmam o compromisso da instituição com um cuidado integral.
“O cuidado que oferecemos vai muito além do tratamento médico. Em datas como o Dia dos Pais, buscamos oferecer gestos de carinho e reconhecimento que fazem diferença no bem-estar dos nossos pacientes e também dos nossos colaboradores. São ações simples, mas com grande significado”, afirma.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), promoveu na última quinta-feira (7/8) uma capacitação para médicos clínicos da atenção básica, no auditório do Paço Municipal. A atualização teve como foco o protocolo de recomendações e critérios para diagnóstico e tratamento do diabetes, com o objetivo de aprimorar o atendimento à população e reduzir a demanda por especialistas.
A diretora do DGCA, Viviane Cavalcante, destacou que esta foi a primeira capacitação sobre o tema voltada aos profissionais da rede básica. “Queremos dar condições para que o tratamento seja feito diretamente nas unidades de saúde, diminuindo as filas da especializada”, afirmou.
O treinamento abordou o uso dos medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e reforçou que, em muitos casos, o tratamento do diabetes pode ser realizado sem a necessidade de exames específicos para determinadas medicações, desde que haja respaldo técnico.
“A capacitação é um passo importante no fortalecimento da atenção básica. O diabetes é uma das doenças crônicas mais prevalentes e desafiadoras para o sistema público, e capacitar nossos médicos para o diagnóstico e tratamento adequados significa oferecer mais resolutividade e menos filas para a população”, avalia o secretário de Saúde, Leandro Pilha.
O palestrante convidado, Leonardo Pippa Gadioli, cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), falou sobre a importância do manejo da doença na atenção primária. “A prescrição e a otimização do tratamento do diabetes previnem complicações cardiovasculares e renais”, explicou.
Gadioli ressaltou ainda a relevância de um medicamento disponível gratuitamente pelo SUS que, além de controlar o diabetes, beneficia pacientes com insuficiência cardíaca e doença renal crônica. “Essa medicação muda a história natural desses pacientes, melhora a qualidade de vida, reduz a mortalidade e o número de internações”, completou.
A iniciativa integra as ações da Secretaria de Saúde para fortalecer a atenção básica, garantindo que os profissionais tenham conhecimento e recursos para oferecer atendimento de qualidade a pacientes com doenças crônicas, diretamente nas comunidades.
SÃO CARLOS/SP - Atendendo a um pedido dos servidores da Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro Antenor Garcia, o vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) destinou, por meio de emenda parlamentar, recursos para a implantação de uma Academia ao Ar Livre no local. A iniciativa tem como objetivo promover mais qualidade de vida e bem-estar tanto para os profissionais da saúde quanto para os moradores da região.
A nova estrutura contará com equipamentos voltados à prática de atividades físicas dentro da unidade de saúde, incentivando hábitos saudáveis, a prevenção de doenças e proporcionando um espaço de convivência e lazer para a comunidade.
Bruno Zancheta pontuou: "Esse investimento, viabilizado através de emenda parlamentar, é fruto de um diálogo direto com os servidores da USF, que nos apresentaram esta importante demanda. Sabemos o quanto o acesso a espaços de atividade física pode transformar a realidade de um bairro. A academia ao ar livre será um instrumento de promoção da saúde e da qualidade de vida, reforçando nosso compromisso com políticas públicas que beneficiem quem mais precisa, finalizou o parlamentar".
SÃO CARLOS/SP - São Carlos vive um momento de alívio no enfrentamento à dengue. Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados apenas 19 novos casos entre os dias 20 de julho e 2 de agosto - o menor número em duas semanas consecutivas desde o início de 2025. Na última semana, foram apenas 13 casos. Desde janeiro, São Carlos acumulou 25.983 notificações e 19.559 casos positivos de dengue. O surto teve seu pico entre março e maio, quando 92% dos casos e todas as 22 mortes foram registradas. Março e abril concentraram os óbitos, com 11 e 7 mortes respectivamente. Desde então, os números despencaram: junho teve 577 casos, julho caiu para 350, e na semana 31, entre os dias 27 de julho e 2 de agosto, foram 28.
A diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins Gomide, atribui a queda a uma combinação de fatores, mas alerta que o momento exige atenção. “Primeiro, vimos a alta proliferação do mosquito Aedes aegypti levando a um número expressivo de casos. Segundo, tivemos casos graves especialmente em idosos e pessoas com comorbidades, o que agrava o risco de evolução para casos severos e fatais da dengue”, disse a diretora.
Segundo Denise, 86% das mortes foram de pessoas entre 60 e 93 anos, sendo que 55% tinham entre 80 e 93 anos. “Por isso, é recomendado, caso a pessoa apresente algum sintoma, procurar uma unidade de saúde imediatamente para diagnóstico clínico e seguir as orientações para tratamento, como hidratação”, afirmou.
A diretora também destacou que o combate à dengue não se encerra com a queda nos números. “É fundamental que a população colabore eliminando focos de água parada em casas e terrenos. O combate à dengue é uma responsabilidade de todos. A união de esforços é essencial para reduzir a incidência da doença e evitar óbitos”, reforçou a diretora da Vigilância em Saúde, Denise Martins Gomide.
As 22 mortes ocorreram em 13 bairros da cidade, com maior incidência na Vila Prado e Jardim Tangará, que registraram três óbitos cada. Outros cinco bairros tiveram duas mortes, e seis registraram uma. A Vigilância em Saúde mantém um comitê de investigação para confirmar cada caso suspeito de óbito por dengue, independentemente dos resultados laboratoriais.
Com os números em queda, São Carlos entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, menos marcada pela emergência e mais voltada à prevenção. Mas como reforça Denise Gomide, “a dengue não dá trégua”.
SÃO PAULO/SP - A mortalidade por câncer colorretal deve crescer 36,3% nos próximos 15 anos no Brasil. A projeção está no 9º volume do Boletim Info.oncollect, da Fundação do Câncer, divulgado nesta terça-feira (5), Dia Nacional da Saúde.
Segundo o estudo, o crescimento dos óbitos entre os homens será de 35% até 2040 e, entre as mulheres, de 37,63%. A Região Sudeste deverá ter um aumento de 34% nos óbitos e também irá concentrar o maior número absoluto de mortes.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Alfredo Scaff, os dados mostram que a maioria dos diagnósticos acontece em fases muito avançadas da doença.
“Em nosso levantamento, 78% das pessoas que vieram a óbito foram diagnosticadas já nos estágios três ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura’’, alerta Scaff.
Segundo o coordenador, muitas vezes a doença se desenvolve de forma lenta, a partir de pequenos pontos que ao longo de anos podem se transformar em câncer. Além de sangue nas fezes, os sinais de alerta incluem mudanças do hábito intestinal, como as fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente.
“As informações obtidas a partir do boletim evidenciaram que homens e mulheres que foram a óbito pela doença tiveram seus diagnósticos nos estágios mais avançados”, complementa.
Os cânceres de cólon e reto, que atingem o intestino, são os terceiros mais frequentes do Brasil, com cerca de 45 mil novos registros por ano, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer para o triênio de 2023 a 2025.
Para Scaff, o alto índice de letalidade também demonstra a falta de uma política de detecção precoce do câncer colorretal. O diagnóstico da doença pode ser feito através do exame de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia.
“Estudos internacionais mostram que em países com programas estruturados de rastreamento, a sobrevida em cinco anos pode ultrapassar 65%. Já no Brasil, os índices são inferiores: 48,3% para câncer de cólon e 42,4% para câncer de reto, revelando deficiências no acesso a diagnóstico precoce e tratamento oportuno”, diz o coordenador.
Entre as recomendações dos especialistas, além do rastreamento, é que homens e mulheres a partir dos 50 anos façam exame, como os testes de sangue oculto nas fezes e, se necessário, a colonoscopia. Pessoas com histórico familiar e outras condições de risco devem iniciar esse acompanhamento mais cedo, conforme a orientação médica.
‘’Para mudar esse cenário, é urgente que o Brasil adote um programa nacional organizado de rastreamento. Diferente de outros tipos de câncer, como mama e como colo do útero, ainda não temos um sistema que convoque de forma sistemática a população alvo para exames de de intestino e isso precisa mudar. A responsabilidade é coletiva’’, complementa Scaff.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - O vice-prefeito de São Carlos, Roselei Françoso, representando o prefeito Netto Donato, juntamente com o secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, participou nesta terça-feira (06/08), de uma importante reunião na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para tratar de pautas estratégicas voltadas ao fortalecimento da rede pública de saúde do município.
No encontro foram abordados três temas centrais: a ampliação do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), a implantação de um serviço de hemodiálise na cidade e a inclusão de São Carlos no Programa Rede de Reabilitação Lucy Montoro.
O encontro foi conduzido pelo secretário estadual da Saúde, Dr. Eleuses Paiva, e contou com a participação de técnicos e coordenadores da pasta. Estiveram presentes Tatiana Loscher (CGOF), Marcela Pégolo (CGCSS), Cristina Balestrin (Saúde Digital), Nelson Yatsuda (CRS), além de Walcinyr Bragatto, secretário adjunto de Relações Legislativas, e Kiko Danieleto, assessor do deputado estadual Itamar Borges — parlamentar que articulou a agenda junto ao Governo do Estado.
Durante a reunião, os representantes de São Carlos destacaram a necessidade urgente de ampliar a capacidade de atendimento especializado no município, principalmente nas áreas de nefrologia e reabilitação, ressaltando que a ausência desses serviços compromete a qualidade de vida da população que precisa se deslocar para outras cidades em busca de tratamento.
A administração municipal reforçou seu compromisso com a ampliação da oferta de serviços e com o fortalecimento da parceria entre o município e o Governo do Estado. “O governo do prefeito Netto Donato segue firme na missão de levar mais saúde, qualidade de vida e dignidade para a população de São Carlos”, destacou Leandro Pilha.
O secretário de Saúde ressaltou, também, que levou ao Governo do Estado o clamor da população por um atendimento mais próximo, humano e resolutivo. "A ausência de serviços como hemodiálise e reabilitação tem obrigado muitos são-carlenses a se deslocarem para outras cidades, o que causa sofrimento e sobrecarga às famílias. Nosso compromisso é mudar essa realidade", finaliza Pilha.
"É com grande responsabilidade que, representando o nosso prefeito Netto Donato, participamos hoje de uma agenda estratégica junto à Secretaria de Estado da Saúde. Essa reunião teve como foco central a ampliação do AME, sempre lembrando que essa pauta é um trabalho já reivindicado pela vereadora Cidinha do Oncológico, a implantação de um serviço de hemodiálise em São Carlos e a inclusão do município na Rede de Reabilitação Lucy Montoro — pautas que são urgentes e fundamentais para a melhoria da saúde pública na nossa cidade. Agradeço ao secretário Dr. Eleuses Paiva e sua equipe pela recepção, escuta qualificada e sensibilidade diante das demandas apresentadas. A parceria entre município e estado é essencial para que avancemos em soluções concretas. A gestão do prefeito Netto Donato tem trabalhado com seriedade, planejamento e responsabilidade para fortalecer a rede de saúde de São Carlos, e reafirmamos aqui o nosso compromisso com políticas públicas que garantam dignidade, qualidade de vida e acesso à saúde para todos", afirmou Roselei Françoso.
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