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Henrique Stefane

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SÃO CARLOS/SP - O PROCON de São Carlos, órgão integrante da Associação Brasileira de PROCONS - PROCONSBRASIL -, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão Especial de Direito do Consumidor e Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor - MPCON, todos preocupados com o aumento dos preços de gêneros alimentícios verificado em todo o país, que expõe de forma clara a vulnerabilidade dos consumidores durante a pandemia, encaminharam um ofício conjunto à Secretaria Nacional do Consumidor - SENACON.

O documento expõe a imediata necessidade de intervenção do poder público, em especial dos ministérios da Justiça, da Economia e da Agricultura, para a contenção dos frequentes aumentos à que os alimentos que compõem a cesta básica estão expostos, prejudicando a saúde financeira do consumidor.

De acordo com Juliana Cortes, diretora do PROCON São Carlos, sem a elaboração de diretrizes governamentais não é possível reverter o atual cenário econômico. “O aumento demonstra a demanda por itens alimentícios, em virtude da melhoria do poder de compra, especialmente por aqueles que estavam fora do mercado de trabalho e agora passaram a receber benefício assistencial do governo e, ao mesmo tempo, um estímulo à venda de tais produtos ao exterior em face de grande valorização do dólar”.

Provocada a se manifestar, a Secretaria Nacional do Consumidor salientou que já fez uma articulação interministerial marcando uma reunião urgente para dialogar com os integrantes dos outros ministérios que cuidam desse tema para compreender o que gerou esse salto no preço de alguns produtos.

Os ministérios da Agricultura e da Economia se comprometeram a enviar os dados e informações necessárias, especialmente àqueles relacionados ao comércio exterior. Com base nas informações que serão passadas em caráter de urgência, a SENACON avaliará as alternativas para garantir a competitividade nesse setor e, principalmente, para que não faltem produtos da cesta básica para o consumidor brasileiro.

Filipe Vieira, presidente da PROCONSBRASIL, reitera que a questão não é apenas local e sim nacional e que os órgãos de proteção e defesa do consumidor já estão articulados para reverter tal cenário e que é importante que a população cobre, de seus representantes na esfera legislativa, a adoção de medidas pertinentes para conter esses frequentes aumentos dos preços dos alimentos.

PEQUIM - Os preços ao produtor na China recuaram no ritmo anual mais lento em cinco meses em agosto conforme a segunda maior economia do mundo e suas indústrias continuam a se recuperar das perdas causadas pela pandemia de coronavírus.

Os preços anuais ao produtor caíram pelo sétimo mês seguido, mas a um ritmo mais lento, enquanto os preços ao consumidor viram alta moderada devido aos custos da carne suína. Entretanto, o núcleo dos preços ao consumidor avançou na comparação mensal pela primeira vez desde que a pandemia de coronavírus piorou na China em janeiro.

"Olhando a volatilidade nos preços dos alimentos, o impacto desinflacionário mais amplo da Covid-19 continua a diminuir", disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics.

O índice de preços ao produtor recuou 2,0% em agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatísticas. O resultado ficou em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters, mas o recuo foi mais modesto do que a queda de 2,4% em julho.

Já o índice de preços ao consumidor avançou 2,4% no mês passado sobre o ano anterior, como esperado, mas abaixo da taxa de 2,7% em julho, já que a inflação dos alimentos diminuiu devido aos preços da carne suína.

A inflação da carne suína perdeu força no mês passado diante de uma base mais alta há um ano, quando os preços começaram a saltar em agosto de 2019 devido à febre suína africana. Os preços da carne suína saltaram 52,6% em agosto sobre o ano anterior, contra 85,7% em julho.

O núcleo da inflação, excluindo os preços voláteis de alimentos e energia, avançaram 0,5% em agosto sobre o ano anterior, o mesmo que em julho, sugerindo que a demanda doméstica continua fraca.

Na base mensal o núcleo da inflação subiu 0,1% em agosto, primeira alta mensal desde janeiro, enquanto os preços ao produtor avançaram 0,3%, de 0,4% em julho.

 

 

*Reportagem de Stella Qiu e Ryan Woo/ REUTERS

MUNDO - Foi dada a largada no último domingo (6) para a corrida eleitoral na Bolívia até as eleições de 18 de outubro, um processo que interessa ao Brasil, que enfrentará eleições municipais também no contexto da pandemia e que tem na atual presidente Jeanine Áñez uma aliada política de Jair Bolsonaro.

Em jogo, uma definição política depois de um processo de transição iniciado em 20 de outubro do ano passado, quando as eleições foram anuladas, e a definição de um modelo político e econômico, caso haja uma mudança de rumo, não apenas de nomes.

"Estamos diante de um eventual novo modelo que deixe para trás o 'nacionalismo comunitário' de Evo Morales. Apesar disso, não se vê nenhum candidato que aponte para um horizonte, mais do que para a conjuntura de curto prazo, deixando dúvidas sobre se o país terá um modelo alternativo ou apenas novos nomes", explica à RFI o cientista político boliviano Diego Ayo, da Universidade Mayor de San Andrés, em La Paz.

Essa expectativa de futuro ficou truncada na Bolívia depois das frustradas eleições do ano passado, quando uma série de protestos e greves paralisaram o país durante três semanas contra uma fraude apontada pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

O então presidente Evo Morales renunciou depois de perder o apoio dos sindicatos, da Igreja e das Forças Armadas, pondo fim ao projeto de um questionado quarto mandato, após de 14 anos de governo.

Quando os bolivianos votarem no próximo dia 18 de outubro terão passado por um ano de uma transição que, inicialmente, estava prevista para durar apenas dois meses, até janeiro, mas que, devido à pandemia, foi adiada três vezes: 3 de maio, 6 de setembro e 18 outubro.

Para isso, todos os mandatos, tanto do Executivo quanto do Legislativo, foram ampliados à espera de uma definição.

Nesse período, o ex-presidente Evo Morales, asilado primeiro no México, refugiado depois na Argentina, sofreu uma série de denúncias e novos processos penais, que o impedem hoje de retornar à Bolívia sem ser preso.

 

Campanha atípica

As eleições gerais na Bolívia serão as primeiras da América do Sul em meio à pandemia e têm regras próprias do contexto.

A experiência boliviana é observada de perto pelos países vizinhos que terão eleições também sob efeito da pandemia. O Chile enfrentará um plebiscito em outubro, o Brasil eleições municipais, em novembro; a Venezuela, eleições legislativas em dezembro; e o Peru, eleições presidenciais em abril.

A Bolívia vive uma estabilidade com tendência a queda no número de casos; o que permitiu uma abertura desde o dia 1 de setembro.

Uma incógnita é se a campanha eleitoral terá incidência no número de contágios, revertendo a tendência. Esse ponto é preocupante num país com frágil sistema de saúde.

A outra incógnita é como a proibição de comícios e de marchas incidirá nos votos num país acostumado a maciças mobilizações populares como demonstração de força.

A campanha terá um forte componente digital e audiovisual, mais do que as manifestações pelas ruas, mas há dúvida quanto à eficácia de uma campanha virtual num país onde a cobertura de internet é baixa. A propaganda nos meios de comunicação tradicionais só começa no dia 18 de setembro.

A corrida eleitoral começou neste domingo com os principais candidatos em carreatas pela cidade de Santa Cruz de La Sierra, a mais próspera do país. As carreatas implicam menos gente, mas o distanciamento social não foi respeitado.

 

Disputa cabeça a cabeça

São três os candidatos principais. Pela esquerda, o candidato de Evo Morales (2006-2019), o ex-ministro da Economia Luis Arce, quem liderava a disputa ao longo dos últimos meses, com chances de vencer no primeiro turno.

Arce tem perdido votos de forma acelerada, afetado pelos escândalos e denúncias que envolvem o seu padrinho político. Está agora empatado com o ex-presidente Carlos Mesa, candidato pela centro-esquerda.

Os dois estão empatados com 23% de intenções de voto, segundo a mais recente sondagem da consultora 'Mercados y Muestras'.

Com metade desse nível, aparece a atual presidente de direita, Jeanine Áñez, com 12% das intenções de voto.

O desafio de Áñez é roubar votos de Carlos Mesa, porque as projeções indicam que ganhará aquele que disputar o segundo turno com o candidato de Evo Morales.

"Não existe nenhuma chance de Luis Arce ganhar no primeiro turno. As sondagens indicam uma queda abrupta do candidato de Evo Morales. E não existe nenhuma chance de a presidente Jeanine Áñez reverter o jogo. O que aparece é Carlos Mesa colhendo as consequências dos erros de Morales e de Áñez", observa o analista Diego Ayo, destacando que "o voto anti-Evo Morales está fragmentado em outros sete candidatos".

Num segundo turno, o voto opositor a Evo Morales se juntaria, tal como indicavam as sondagens há um ano. Assim, Carlos Mesa venceria o duelo com 47% dos votos contra 30% de Luis Arce num segundo turno em 29 de novembro

"As sondagens indicam que mais da metade dos eleitores de Morales, se não votassem no seu candidato, escolheriam Carlos Mesa. Outros anulariam. Quase ninguém passaria a votar em Jeanine Áñez. O eleitorado de Morales migra a Mesa, mas não a Jeanine. É que os eleitores da esquerda migram ao centro, onde está Mesa, mas não à direita, onde estão todos os demais candidatos", aponta Diego Ayo.

Mas a disputa está aberta porque a maioria dos votos está entre indecisos (19%) e nulos (11%). Juntos, esses votos chegam a 30% dos eleitores.

 

Evo Morales onipresente

O ex-presidente Evo Morales, mesmo refugiado em Buenos Aires, está onipresente na disputa.

Em primeiro lugar, isso ocorre porque os votos dividem-se em pró e contra Evo Morales. O seu candidato, Luis Arce, iria ao governo, enquanto Evo Morales, ao verdadeiro poder por trás.

Em segundo lugar, porque apesar de o Tribunal Supremo Eleitoral ter impugnado a candidatura de Evo Morales ao Senado em fevereiro, o ex-presidente insiste na Justiça com essa candidatura que lhe daria imunidade parlamentar contra uma série de processos e ordens de prisão.

Terceiro, porque Evo Morales, mesmo refugiado na Argentina, é o chefe de campanha do seu partido.

Quarto, porque Evo Morales aparece envolvido em uma série de escândalos que levam, por tabela, o seu candidato a perder votos.

Sobre Evo Morales recaem uma série de acusações e de processos penais por genocídio, terrorismo, fraude eleitoral, sedição e até estupro.

"Essas acusações têm sido lapidárias para Evo Morales. Isso o deslegitimou muito e tem sido visível uma grande queda de Evo Morales", indicou Diego Ayo, da Universidade Mayor de San Andrés em La Paz.

 

Denúncias e acusações

Nas últimas semanas, apareceram casos de envolvimento com adolescentes.

Um dos casos sob investigação é uma suposta filha que Morales teria tido com uma adolescente, hoje com 16 anos, mas que teria sido mãe aos 15 anos de idade. Segundo o governo que denunciou o caso, a criança está formalmente registrada como filha de Evo Morales.

O segundo caso envolve uma jovem de 19 anos, Noemí Meneses. Essa adolescente, hoje maior de idade, admitiu que são namorados desde maio passado, mas que se conhecem desde que ela tinha 14 anos.

Pela Internet, circulam uma série de fotos dos dois juntos. As fotos foram colhidas pela polícia e pela Justiça do celular da jovem. Também há passagens aéreas em nome de Noemí supostamente para ver Evo Morales no México e na Argentina. A adolescente fugiu da prisão domiciliar e foi, clandestinamente, com os pais aqui para a Argentina, onde está Evo Morales.

Na Bolívia, as relações com menores são delitos por mais que sejam consentidas.

Outra denúncia do governo foi na Corte Penal Internacional de Haia por crimes contra a humanidade. Evo Morales é acusado de ser o responsável pela morte de 40 pessoas, provocada pelos bloqueios nas estradas que, durante 12 dias de protestos, impediram a passagem de oxigênio medicinal aos hospitais, onde pacientes padeciam os efeitos do coronavírus. Os protestos, contra o adiamento das eleições de setembro a outubro, teriam sido ordenados por Evo Morales.

O ex-presidente classifica as acusações como "uma campanha de desprestígio" que visa "um impacto político-eleitoral" e que "as denúncias são falsas".

 

 

Por: Márcio Resende / RFI

MUNDO - A Federação Francesa de Tênis (FFT) detalhou o protocolo de saúde para realização de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams, maiores torneios do Circuito Mundial de Tênis. A competição, com início no próximo 21 de setembro, terá público limitado a 60% da capacidade do complexo esportivo, apesar de a França viver um recrudescimento de casos do novo coronavírus (covid-19), com o recorde diário de quase nove mil infectados, registrado na  última sexta-feira (4).

Segundo a organização, o complexo de Paris será dividido em áreas que circundam as três principais quadras, com público restrito a cinco mil espectadores nas imediações das quadras Philippe-Chatrier (central) e Suzanne-Lenglen, e 1,5 mil nas proximidades da Simonne-Mathieu, que foi inaugurada ano passado. O público só poderá frequentar áreas correspondentes ao ingresso comprado e deverá respeitar o distanciamento entre as cadeiras. O uso de máscaras será obrigatório para maiores de 11 anos.

Ainda conforme a FFT, jogadores e pessoas credenciadas também deverão usar máscaras - exceto, claro, atletas que estejam em quadra - e serão submetidos a testes antes e durante o torneio. A organização orientou os participantes a se hospedarem nos hotéis oferecidos por ela. Os tenistas só terão acesso às quadras nos dias de seus jogos. Se não tiverem partida a disputar, eles poderão frequentar somente o centro de treinamentos.

A entidade que organiza o Torneio de Roland Garros, por fim, anunciou que os atletas eliminados na primeira rodada receberão uma premiação de 60 mil euros (pouco mais de R$ 375 mil), valor 30% maior que a de 2019. Segundo a FFT, trata-se de uma forma de "solidariedade" com os jogadores que passaram cerca de cinco meses sem competir, devido à pandemia.

O Grand Slam francês seria disputado em maio, mas foi adiado por conta da covid-19. A organização, até o momento, divulgou apenas as listas de participantes das chaves de simples. Este ano o Brasil terá representantes na disputa masculina. Thiago Monteiro, número um do país e 83º colocado no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) entra direto na primeira fase. Thiago Wild (113º) e João Menezes (189º) terão que superar a fase qualificatória.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

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