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Radio Sanca Web TV - Terça, 09 Junho 2020

Análise da Fiocruz, a partir de dados do Waze, mostra como a população voltou a circular mais, antes mesmo do relaxamento oficial nas medidas de isolamento

 

SÃO PAULO/SP - A equipe de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, constatou que a população começou a circular mais pelas grandes cidades há duas semanas, antes mesmo de o relaxamento das medidas de isolamento ser efetivamente adotado por alguns prefeitos e governadores. Essa constatação foi feita a partir de dados da intensidade do trânsito de veículos, usando técnicas de big data, a partir do aplicativo Waze.

A equipe do Icict/Fiocruz estudou os dados diários (de 9 de março a 1º de junho) de mobilidade de veículos em cinco regiões metropolitanas, todas com forte incidência de Covid-19 (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife/PE, Manaus/AM e Porto Alegre/RS). O objetivo era mensurar, através do volume de tráfego de veículos, a adesão ao isolamento social nessas cidades.

Usando os sinais de posição (GPS) de telefones celulares para medir a velocidade do trânsito e a ocorrência de engarrafamentos, o estudo constatou que, desde meados de março (quando começou o isolamento social), houve forte redução do trânsito em todas as cinco metrópoles.  Porém, nas últimas duas semanas, registrou-se um aumento médio de 20% nos engarrafamentos de trânsito nessas cinco regiões metropolitanas, notadamente em Manaus e Porto Alegre.  Esses engarrafamentos aconteceram principalmente de segunda a sexta-feira, mas em Manaus e Porto Alegre foi constatado que o trânsito aumentou também nos fins de semana.

Christovam Barcellos, geógrafo, especialista em Saúde Pública e vice-diretor do Icict, diz que essa constatação complementa estudos de outras instituições e informações de jornais que vêm indicando uma queda na adesão ao isolamento social.

“Por que as pessoas estão andando mais de carro? É possível que tenha havido um aumento nas atividades de trabalho, ou na urgência em resolver outras        questões cotidianas, após tantas semanas de isolamento. O ponto é que, em cidades como Porto Alegre e Manaus, observa-se também a ocorrência de engarrafamentos nos fins de semana, o que indica que a população está saindo de casa a lazer”, alerta.

O pesquisador chama atenção para a importância de se estudar o comportamento social na epidemia de Covid-19:

“Nosso sentimento é de que as práticas de investigação epidemiológica vêm se perdendo. Isso deveria ser realizado principalmente pelas prefeituras, com apoio de órgãos centrais, como os Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). É preciso ter agentes de saúde, enfermeiros e médicos de família que conversem mais profundamente com os pacientes e seus contatos, para saber como eles podem ter se infectado, por onde andaram e qual a possibilidade de terem infectado outras pessoas. Além disso, é possível usar técnicas mais modernas, como big data, para monitorar a mobilidade da população e identificar situações de risco. Isso foi feito de maneira muito forte na Coreia do Sul e trouxe ótimos resultados na contenção do vírus. Aqui, ainda não sabemos o porquê de o volume de engarrafamentos ter aumentado em Recife, nas sextas-feiras das últimas duas semanas, por exemplo.”

Com o aumento no fluxo no trânsito, também o vírus pode estar circulando com mais intensidade dentro das regiões metropolitanas, e expandindo-se das capitais para as periferias. “Essas capitais podem exportar o vírus e importar doentes graves nas próximas semanas, devido ao relaxamento no isolamento social, como mostram os mapas de fluxo de internação”, explica Diego Xavier, epidemiologista do Icict e participante do projeto MonitoraCovid-19.

O estudo – que utilizou dados disponíveis no sistema MonitoraCovid-19, também desenvolvido pela equipe do Icict/Fiocruz – está publicado na nota técnica Intensidade de trânsito e relaxamento do isolamento social em grandes cidades.

 

MonitoraCovid-19: https://bigdata-covid19.icict.fiocruz.br 

Publicado em Outras Notícias

Conhecida por ser uma empresa consagrada no ramo de cosméticos sensuais, a INTT surgiu em 2007

 

SÃO PAULO/SP - A marca de cosméticos sensuais e de sex toys INTT surgiu em 2007, após a família Seitz desembarcar no aeroporto de Munique, na Alemanha, e se surpreenderem com a qualidade dos produtos que eram vendidos no sex-shop local. Após estudarem bastante sobre o mercado, a marca foi lançada no mesmo ano. “Hoje as pessoas estão mais esclarecidas, não ficam com receio de entrar em uma loja de produtos eróticos pois sabem que é possível encontrar uma variedade de produtos sofisticados, então o mercado passou a ser levado a sério”, explica Stephanie Seitz, diretora da INTT Cosméticos.

O mundo está unido nesse momento para combater o coronavírus, e, com a intenção de garantir a segurança e o bem-estar da população, diversas medidas foram tomadas, como o isolamento social e o fechamento de comércios e serviços não essenciais. Tais ações fizeram com que muitas empresas passassem a investir nas vendas online ou mesmo mudassem seus segmentos como forma de manterem seus faturamentos. “Embora todos os nossos produtos sejam vendidos on-line, também tínhamos diversos pontos de vendas físicos espalhados pelo Brasil que precisamos fechar, desse modo, tivemos de buscar algumas alternativas para nos adaptarmos ao atual momento do país”, diz Stephanie.

A marca teve um aumento de 20% nas compras online por conta do dia dos namorados e do isolamento, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Momento de solidariedade

Há quase 15 anos no mercado de produtos eróticos de alta qualidade, a INTT decidiu, nesse momento delicado, investir em um produto que até então nunca esteve no catálogo da marca: o álcool em gel, comercializado em embalagens de 100ml.

“Decidimos criar esse produto após perceber que muitas pessoas estavam com dificuldades de encontrar o álcool em gel nos estabelecimentos ou, quando encontravam, deparavam-se com um preço abusivo, além disso, com essa ação, conseguimos manter nosso faturamento”, explica a empresária.

Sensibilizada com a situação que os brasileiros estão enfrentando, principalmente os mais vulneráveis como os idosos, a INTT irá doar 10% da produção de álcool em gel para o Recanto do Idoso Nosso Lar Núcleo Batuíra Serviço de Promoção da Família, que fica localizado na Rua Serra Azul, 469 - Vila Carmela I - Guarulhos. O núcleo atualmente possui 50 idosos acolhidos e 37 colaboradores. “Nesse momento, a prioridade é a saúde da população, então nosso foco é contribuir para que, tomando os devidos cuidados, todos consigam passar por esse período com segurança. Além disso, estamos investindo nas lojas online para garantir o prazer de todos aqueles que estão em isolamento, estejam eles sozinhos ou acompanhados."  - diz Stephanie.

Hoje, a INTT Cosméticos acumula cifras interessantes, como um crescimento de 500% em uma década e a comercialização de 600 milhões de itens. Com 200 produtos no portfólio e 40 funcionários, os Seitz decidiram expandir os seus negócios e atravessarem o oceano Atlântico rumo à Europa, levando na bagagem ativos e a qualidade brasileira, com os quais pretendem despertar o interesse dos consumidores ávidos por novidades eróticas.

Publicado em Economia

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal aprovou por unanimidade na sessão plenária desta terça-feira (9), projeto de lei de autoria do vereador Robertinho Mori, que visa regulamentar a emissão de ruído e uso de buzina por composições ferroviárias que trafegam na área urbana do município. O objetivo do projeto é coibir a emissão de poluição sonora.

O parlamentar observa que “há estudos científicos indicando a relação entre aumento da pressão sanguínea e altos níveis de ruído, perturbação do sono, aborrecimento e problemas de audição em crianças; além disso, o ruído excessivo também provoca pressão alta e comprometimento cognitivo”.

Os danos atingem grande parte da população local, não apenas os que residem em locais próximos à linha do trem, pois o som se propaga por toda cidade. “Além do dano a saúde e sossego público, o problema gera prejuízo econômico relacionado à desvalorização de imóveis e necessidade de gasto público relacionado ao atendimento no serviço público de saúde”, acrescenta, reconhecendo que se trata “primordialmente de um problema de saúde pública”.

Robertinho fez referência ao trabalho que vem realizando junto ao Ministério Público e a Procuradoria Federal, visando à inibição do barulho realizado pelos trens em decorrência do excesso por parte da empresa concessionária de transporte ferroviário. A seu ver, o que ocorre atualmente "configura um abuso por parte da empresa que explora os serviços ferroviários”. 

O vereador destaca ainda que, apesar dos conflitos e reflexos na esfera judiciária, em municípios como Jales e São Manuel já existem  leis municipais que tratam dessa matéria, o que abre precedente para a regulamentação em São Carlos.

Robertinho agradeceu aos vereadores pelo apoio e aprovação do projeto de lei, que segue para ser sancionado pelo prefeito e publicado no Diário Oficial do município.

Publicado em Política

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