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Radio Sanca Web TV - Segunda, 06 Setembro 2021

SÃO CARLOS/SP - Na manhã de hoje, 07, uma grande movimentação atráves de carreata foi realizada em São Carlos, e a Rádio Sanca mostrou ao vivo. Acompanhe através do vídeo abaixo, sem cortes e edição.

 

Publicado em Política

SÃO CARLOS/SP - Em tempos de pandemia da Covid-19, praticamente todos os bancos de sangue dos mais de 5 mil municípios espalhados pelo nosso Brasil estão com os estoques de sangue muito abaixo da normalidade. Com isso, várias campanhas nós podemos acompanhar pela mídia e pelo apoio dos internautas nas redes sociais.

Em São Carlos não é diferente, pois pensando nesta situação difícil a TUP SÃO CARLOS, torcida organizada da Sociedade Esportiva Palmeiras, iniciou a campanha ‘Dar o Sangue’, onde o mês inteiro de setembro você que lê está matéria poderá fazer a sua doação no banco de sangue da Santa Casa de misericórdia de São Carlos.

Moacir que faz parte da TUP SÃO CARLOS, disse que a ideia é ajudar. “Esse foi uma das formas de incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras. Por isso estamos aqui para lhe convidar a ir até o banco de sangue, fazer a sua doação, tirar uma foto e nos enviar para podermos postar em nossas redes sociais e assim, incentivar mais pessoas fazer sua contribuição doando sangue (sic)” relatou.

 

SERVIÇO:

BANCO DE SANGUE – HORÁRIOS PARA DOAÇÕES

Segunda a sexta-feira – 8h às 12h

Sábados – 8h às 11 h

 

BANCO DE SANGUE – CANAIS PARA AGENDAMENTO

(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)

De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h

 

Para informações acesse:

https://linktr.ee/tupsaocarlos

https://www.instagram.com/p/CTVdvVmrjIP/?utm_medium=copy_link

Publicado em Cidadania
Terça, 07 Setembro 2021 08:14

Idosa é agredida e assaltada no Boa Vista

SÃO CARLOS/SP - Um bandido assaltou uma idosa de 70 anos, em um ponto de ônibus na Rua Martin Luther King, no bairro Boa Vista, em São Carlos, na última 2ª feira (06).

Segundo consta, a vítima estava esperando o coletivo passar, quando um valentão em posse de uma garrafa ao ver a idosa sozinha foi pra cima da senhora lhe agredindo e ameaçando. O criminoso se apoderou da bolsa da vítima com documentos pessoais, celular dinheiro e chaves de casa.

Após esse ato de covardia, onde deixou a idosa com hematomas, ele fugiu.

Publicado em Policial

RIO DE JANEIRO/RJ - O “Domingão com Huck” estreou no último domingo (05), após o jogo de futebol do Brasil contra Argentina ser paralisado pela Anvisa. O programa não chegou a bater o recorde de ibope estabelecido pelas décadas de Fausto Silva na Globo.

Faustão marcou 21,4 pontos no ibope em 23 de maio, enquanto a estreia da atração com Huck chegou a registrar 18,4 pontos, de acordo com informações do Notícias da TV. A Super Dança dos Famosos, que aconteceu no domingo anterior com apresentação de Tiago Leifert também superou Huck, com 20 pontos.

 

 

*Por: ISTOÉ GENTE

Publicado em TV

SÃO PAULO/SP - Foi às margens do riacho Ipiranga, há 199 anos, em um 7 de setembro como hoje, que Dom Pedro I (1789-1834) declarou a independência do Brasil em relação a Portugal. O Brasil então se torna uma monarquia e Dom Pedro I passa a ser imperador.

Esse “grito” de independência, proclamado por Dom Pedro I na região do Ipiranga, onde hoje se encontra o Parque Independência, na capital paulista, foi retratado de forma idealizada na imensa pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo, que faz parte do acervo do Museu Paulista, mais conhecido como o Museu do Ipiranga.

Ilustrada em diversos livros didáticos, a famosa pintura ajudou a criar o mito de que a Independência do país ocorreu de forma isolada, num único dia, com Dom Pedro I empunhando sua espada e gritando “Independência ou Morte” em cima de um cavalo, espada ao céu, cercado de soldados. Mas isso não ocorreu de forma tão rápida ou imediata como se imaginava.

“A independência é um processo que começa em São Paulo e termina na Bahia. Com o Rio de Janeiro negociando pelo meio do caminho. O Rio até então era a corte, a sede do país", explicou Paulo Garcez Marins, curador do Museu Paulista, em entrevista à Agência Brasil.

Dom Pedro I estava em Santos, a caminho de São Paulo. E passou pela região do Ipiranga, que era o meio da travessia para o centro da capital. E foi ali que a declaração de separação foi anunciada. “Ele estava vindo de Santos. Estava fazendo uma viagem por São Paulo para tentar conseguir apoio político. Ele estava fazendo uma viagem para apaziguar os ânimos”, disse Natália Godinho da Silva, historiadora que trabalha no Núcleo de Formação e Desenvolvimento de Públicos do Museu da Cidade, em São Paulo.

 O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 e aguarda verba para as obras de restauração e modernização.

O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 e para restauração e ampliação. - Rovena Rosa/Agência Brasil

Apaziguar os ânimos porque o Brasil, naquele momento, vivia uma crise, cheia de conflitos e revoltas. "É claro que, perto das independências latino-americanas, a brasileira fica bem discreta. Mas a gente tem uma ideia de que não houve guerra pela independência. E isso não é verdade. Bahia, Pará, Maranhão: tivemos diversas províncias que se rebelaram contra Portugal. Ainda que a gente não tenha tido uma guerra unificada, de modo geral, também não fomos tão pacíficos”, explicou.

A história da independência brasileira não é simples de ser explicada e não se encerra nos livros ou na pintura de Pedro Américo. Mas o entendimento sobre esse episódio pode ser ampliado quando se visitam alguns pontos turísticos das cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro ou de Salvador. Todas essas cidades guardam objetos e memórias relativos a esse acontecimento histórico.

“Cada período da história, cada período da vida da sociedade, interpreta o passado a partir de suas perguntas. A gente nunca vai conseguir saber como o passado foi exatamente. O que conseguimos é criar, interpretar uma versão sobre o passado a partir dos restos que chegaram dele, como objetos, documentos escritos, lugares, paisagens, prédios”, contou Marins.

Em São Paulo, onde a independência foi declarada, diversos museus e monumentos ajudam a contar essa história e a entender que esse acontecimento foi um processo e não se encerrou no momento do grito.

“A independência foi disputada por três cidades: São Paulo, onde foi declarada; Rio de Janeiro, onde ela foi construída, já que os acordos eram feitos na capital; e Salvador, que foi o lugar que terminou a guerra de independência do Brasil quando os portugueses foram expulsos e vencidos no dia 2 de julho de 1823, quase dez meses depois da declaração do grito do Ipiranga em 1822”, explicou Marins.

Nessa matéria, vamos explorar os lugares de São Paulo que nos ajudam a compreender um pouco mais sobre esse episódio da história brasileira.

Parque da Independência, no Ipiranga

"O melhor lugar para se pensar sobre esse evento é o Parque da Independência, ali no Ipiranga, que tem o edifício monumento, que é o famoso Museu Paulista [Museu do Ipiranga], que foi a primeira construção em celebração à independência. E ainda temos o Monumento à Independência, feito em 1922, para comemoração do centenário", disse a historiadora Natália Godinho.

O Museu Paulista foi o primeiro edifício-monumento à independência criado nessa região como marco histórico. Depois vieram o Jardim Francês, o Monumento à Independência 9uma escultura em bronze e granito instalada próxima ao córrego do Ipiranga0, a Cripta Imperial e o próprio parque.

A ideia era que essa região, onde o parque está instalado, se transformasse em uma grande celebração nacional, um “altar da Pátria”, como definiu Marins.

Para chegar ao parque foi criada a Avenida Independência, hoje chamada de Dom Pedro I, que conecta a Avenida do Estado ao Parque. “Com isso, o Ipiranga vai se tornar uma espécie de eixo monumental que se assemelha ao eixo principal da cidade de Paris", disse o curador do Museu Paulista.

Museu Paulista

 O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 e aguarda verba para as obras de restauração e modernização.

O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, está fechado desde 2013 para restauração e ampliação - Rovena Rosa/Agência Brasil

Antes do parque e de todas essas construções, a primeira tentativa havia sido marcar o lugar onde o grito foi dado com uma pedra. Mas essa pedra se perdeu e o local exato dessa declaração de Dom Pedro I nunca foi conhecido. “Esse marco não existe mais, mas já mostra que nas décadas posteriores à declaração da Independência já havia uma preocupação em marcar aquele lugar como o berço simbólico da nação porque ali aconteceu a declaração de ruptura formal entre o Brasil e Portugal”, disse Marins.

Mas a ideia de marcar o lugar para criar um memorial em homenagem a essa história não foi abandonada. E foi assim que surgiu, no Ipiranga, um primeiro monumento, um memorial, que mais tarde viria a se transformar no Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga.

“Esse é o primeiro monumento à independência propriamente dito que vai ser terminado em 1890, ainda sem ter um uso determinado”, disse Garcez, acrescentando que esse monumento foi encomendado pela família real, assim como a pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo. Apesar disso, ela nunca pisou no local.

Quando a pintura e o prédio foram então finalizados, ocorreu a proclamação da República no Brasil, em 1889. “E isso vai mudar um pouco o destino daquele prédio, que era feito para ser um memorial da independência e da própria família imperial brasileira e de São Paulo como lugar de berço da nação. As autoridades republicanas, sem tirar essas finalidades do prédio, vão transformá-lo sobretudo em um museu de história natural”, destacou Garcez.

Com isso, somente em 1917, quando se iniciam os preparativos para o primeiro centenário da Independência, é que a finalidade do museu volta a mudar. “Então, se antes era um museu majoritariamente de história natural, a partir de 1917 ele vai começar a ser um museu principalmente de história nacional, que naquele momento era compreendida como a história de São Paulo", explicou Garcez.

Em 2013, esse museu foi fechado para restauração e ampliação. E será novamente reaberto ao público no próximo ano, quando se completa o bicentenário da independência.

“Nos últimos 30 anos, o perfil das nossas correções foram mudando muito. Até então, o museu era sobretudo uma instituição que guardava ou recolhia objetos provenientes da elite de São Paulo. Desde a década de 90, temos ampliado o objeto da instituição para outros temas e segmentos sociais. As nossas correções foram também documentando populações afro-brasileiras, indígenas, imigrantes, mulheres e crianças”, disse Garcez.

Para a reabertura, o museu está preparando uma exposição que pretende trabalhar a memória da Independência do Brasil, apresentando como ela foi lembrada em diversas situações, como na celebração dos seus 50 anos (em 1872), no centenário (em 1922), nos seus 150 anos (em 1972) e com o bicentenário, que será celebrada no próximo ano.

Monumento à Independência

Monumento à Independência do Brasil no Parque da Independência, em Ipiranga

Monumento à Independência do Brasil no Parque da Independência, no Ipiranga - Rovena Rosa/Agência Brasil

Feito em granito e bronze, o Monumento à Independência foi inaugurado em 1923 e, até então, era considerado o maior conjunto escultórico do Brasil. A obra é do escultor italiano Ettore Ximenes, que venceu um concurso público para a criação de um monumento em homenagem a esse evento histórico.

O monumento recebe muitas críticas porque não parece retratar a história dessa ruptura entre Brasil e Portugal. Algumas reclamações se referem ao fato de que ele teria sido pré-fabricado e já estaria pronto antes de o escultor ter vencido o concurso.

“Talvez, em algum momento, ele tenha sido oferecido para alguma cidade europeia, que não aceitou e, quando o artista vê a oportunidade desse concurso, ele faz pequenas adaptações na obra. A única referência que tinha ao Brasil nesse monumento é o alto relevo do Pedro Américo”, disse Natália.

Com as críticas, Ximenes fez novas adaptações à obra. “Daí ele constrói dois conjuntos, um de cada lado, do monumento. De um lado, ele coloca a Inconfidência Mineira. E, do outro, ele coloca a Revolução Pernambucana de 1817, como movimentos precursores da Independência o que, hoje em dia, pela historiografia, é super questionável já que a Inconfidência Mineira não necessariamente estava buscando uma independência”, explicou.

As críticas ao monumento não param por aí. “O auge disso é que ele coloca a figura de um índio para representar o que seria o Brasil. Mas esse índio quase não tem destaque. E, além disso, esse índio é norte-americano. Não é um índio brasileiro. E, obviamente, não tem nenhuma figura negra e não tem nenhuma mulher. O que também é bem questionável. Ele poderia ter retratado alguma coisa da [Imperatriz] Leopoldina ou da Maria Quitéria, que foi uma mulher que lutou pela independência da Bahia”, contou Natália.

Cripta

Túmulo da imperatriz Maria Leopoldinada na Cripta Imperial, localizada no Parque da Independência, Ipiranga.

Túmulo da imperatriz Maria Leopoldina na Cripta Imperial, localizada no Parque da Independência, Ipiranga - Rovena Rosa/Agência Brasil

No interior desse novo Monumento à Independência foi criada a Cripta Imperial. O primeiro corpo a ser guardado nessa cripta é o da Imperatriz Leopoldina, a primeira esposa de Dom Pedro I, que estava enterrada no Rio de Janeiro. “É importante falar que ela teve um papel político na independência muito importante. Ela articulou muito bem todo esse cenário da independência: ela estava no Rio de Janeiro fazendo política e aconselhando o próprio Dom Pedro", explicou Natália.

Em 1972, chegam ao Brasil os restos mortais de Dom Pedro I, vindos de Portugal. Dez anos depois, chegam os restos mortais da Imperatriz Amélia, a segunda esposa de Dom Pedro I. “Eles trouxeram o corpo dela para ficar ao lado de Dom Pedro mais para atender a sua demanda, que queria ficar enterrada ao lado dele, mas não porque ela tenha participado do processo [de Independência]”, disse Natália.

Neste momento, por causa da pandemia de covid-19, a cripta está fechada ao público.

Quadro Independência ou Morte

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Independência do Brasil, de Pedro Américo  - Independência do Brasil

Encomendado pela família imperial, o quadro Independência ou Morte é parte do acervo do Museu Paulista. A pintura é de Pedro Américo e foi inaugurada em 1888, em Florença, momento em que foi apresentada a Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I.

"O quadro Independência ou Morte é uma visão idealizada do momento do grito. O pintor Pedro Américo deixou um texto dizendo isso, que a realidade inspira, mas não escraviza o pintor. Ou seja, ele coletou informações sobre o lugar, sobre como era a cena, as pessoas que estavam naquele momento, mas ele criou uma cena idealizada, uma cena de como um momento fundamental para a história do Brasil deveria ser lembrado”, diz Garcez.

Na tela, Dom Pedro I é retratado montado em um cavalo, mas hoje se sabe que, na verdade, ele estava montado em uma mula, que era o transporte utilizado para subir a Serra do Mar. Isso, no entanto, destaca Garcez, não foi um erro cometido pelo pintor, mas uma tentativa de transformar o episódio em algo memorável, uma característica da pintura histórica praticada na época.

“O compromisso dos pintores de história não era com a visão realista de como aconteceu o episódio, mas sempre de como ele deve ser lembrado", disse.

Para a reabertura do museu, no ano que vem, o curador pretende fazer um evento para discutir, com o público, detalhes sobre a criação dessa tela, informações sobre a técnica e os modelos utilizados e a composição da cena.

Casa do Grito

Museu da Cidade de São Paulo - Casa Do Grito no Parque da Independência, Ipiranga.

Museu da Cidade de São Paulo - Casa Do Grito no Parque da Independência, Ipiranga - Rovena Rosa/Agência Brasil

A Casa do Grito recebeu esse nome porque teria sido retratada na tela de Pedro Américo. Mas não há qualquer documento que comprove que ela estava erguida quando Dom Pedro I teria declarado a independência do Brasil.

“Não temos nenhuma referência de que Dom Pedro tenha passado por ela ou de que ela existisse na época em que Dom Pedro passou por ali. A primeira documentação que temos da Casa do Grito é de 1844, ou seja, mais de 20 anos depois que Dom Pedro passou por ali. Inclusive Dom Pedro já tinha até morrido quando tivemos essa primeira documentação”, explicou Natália.

Até por volta de 1920, a Casa do Grito era uma residência. Mais tarde ela foi comprada pelo Poder Público e transformada no Museu do Tropeiro. 

“Esse nome, Casa do Grito, reforça a ideia de que ali teria sido a casa do grito, que aquela casa seria a mesma do quadro ou o que a gente escuta muito, que Dom Pedro teria dormido ali para seguir viagem. Mas nada disso é verdade. A gente não tem nenhuma documentação que possa comprovar tudo isso. O que a gente sabe é que, provavelmente, ele não passou por ali”, disse a historiadora.

A Casa do Grito tem grande relevância turística porque é um dos últimos exemplares da cidade de São Paulo de uma construção de pau a pique.

Solar da Marquesa

Museu da Cidade de São Paulo - Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo.

Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo - Rovena Rosa/Agência Brasil

O Solar da Marquesa, no centro da capital, não tem qualquer relação com o cenário da Independência. Mas foi ali que viveu uma das amantes mais conhecidas de Dom Pedro I: a Marquesa de Santos. E eles se conheceram nessa viagem que Dom Pedro I fazia entre Santos e São Paulo, quando ele declarou a independência. Após conhecê-lo, ela se muda para o Rio de Janeiro, onde ficava a Corte.

Quando a primeira esposa de Dom Pedro I morre, há uma grande comoção na corte e o imperador do Brasil, sem uma situação favorável, decide abandonar a Marquesa, após sete anos juntos.

Depois disso, já em 1834, ela volta a morar em São Paulo, no local hoje chamado de Solar da Marquesa. Nesse ano, Dom Pedro já havia falecido. Ele nunca pisou nesse local.

 

 

*Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Publicado em Política

No mês de combate ao suicídio, especialista alerta sobre a relação entre a depressão, a pandemia e as doenças reumatológicas

 

SÃO PAULO/SP - Durante a pandemia, com o isolamento social, casos de depressão tornaram-se constantes entre pacientes crônicos. Para um paciente reumatológico, os problemas provenientes da privação foram exacerbados por um panorama clínico de pessoas que convivem diariamente com a dor.

As taxas de suicídio são mais elevadas entre pacientes com doenças crônicas em comparação com a população geral sem essas doenças. Quando levamos em consideração pacientes com dor crônica essa taxa chega a ser o dobro.

A doutora Jaqueline Lopes especialista na Cobra Reumatologia, alerta para o cuidado maior para com esses pacientes.

Portanto, neste Setembro Amarelo, destacamos a importância de abordar a depressão e o suicídio no contexto de pacientes portadores de alguma doença reumatológica.

Enquanto a COVID-19 ainda passava por muitas pesquisas para o entendimento da classe médica e cientifica, pacientes foram afetados por notícias desconexas e pelo medo do desconhecido, e cerca de 20% a 30% desses pararam suas medicações por conta própria. Dificuldade para dormir, cansaço, fadiga constante, rigidez muscular, sono não reparador e emoções negativas foram ainda maiores durante o isolamento, intensificando as queixas de dores.

 "Indivíduos com dor, apresentaram maior chance de depressão e uma das consequências mais sérias da depressão é o suicídio e a ideação suicida. Um estudo avaliando pacientes com artrite reumatoide identificou que 11% haviam experimentado ideação suicida." Ressalta a Dra. Jaqueline Lopes

As mudanças de hábitos também foram decisivas para que o quadro se agravasse, pois, além do sedentarismo, o uso de bebidas alcoólicas e de tabaco para compensar frustrações, não só pioraram as dores e desconfortos físicos, como também agravaram as questões psicológicas, reforçando gatilhos que podem levar ao suicídio.

Infelizmente, o diagnóstico de depressão e o tratamento ainda é muito negligenciado. Um estudo realizado no Canadá mostrou que menos da metade das pessoas com depressão grave e reumatismo havia consultado um profissional de saúde mental. 

A especialista da Cobra Reumatologia enfatiza que para o quadro não evoluir para fatores críticos, é necessário também o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como um psicólogo e psiquiatra, bem como o apoio incondicional da família.

Sobre a Dra. Jaqueline Lopes: Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Mato Grosso (2001), Jaqueline Barros Lopes tem residência em Clínica Médica (HUJM), residência em Reumatologia (FMUSP), é especialista pela Sociedade Brasileira de Reumatologia e tem Doutorado em Reumatologia com ênfase em Osteoporose (FMUSP). Hoje, é diretora cientifica da renomada Cobra Reumatologia.

Publicado em Ciência & Saúde

SÃO CARLOS/SP - A Comissão de Meio Ambiente e Proteção Animal da Câmara Municipal de São Carlos, presidida pelo vereador Djalma Nery (PSOL) e composta pelos/as vereadores/as Robertinho Mori (PSL) e Professora Neusa (Cidadania) protocolaram no dia 25/08 um projeto de lei já em tramitação junto ao poder legislativo que visa a proibição no uso de telhas, caixas d’água e outros equipamentos de amianto nas construções de São Carlos.

A exposição ao amianto - material de construção cancerígeno banido de aproximadamente 70 países - está relacionada a ocorrência de inúmeros e graves problemas de saúde e é alvo de legislações municipais, estaduais e federais desde 1995, quando foi aprovada a lei 9.055/95 que regulamenta a extração, produção, industrialização e comercialização deste material em território nacional, mantendo apenas a possibilidade de manejo do amianto da variedade crisotila (asbesto branco). Foi só em 2017 que o STF julgou inconstitucional o artigo 2º da mencionada lei, proibindo todas as formas de extração e beneficiamento do amianto no país. No entanto, mesmo com a extração e fabricação do material proibida, ainda se faz presente a utilização de equipamentos com sua composição em muitos locais, notadamente no que diz respeito a caixas d’água (com alto potencial contaminante) e telhas.

Nesse sentido, algumas cidades criaram leis específicas para banir a circulação de amianto em todas as suas formas e tipos. São exemplos em nossa região São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas, Jaú e Bauru, entre outras. A Associação Brasileiras dos Expostos ao Amianto (ABREA), entidade do terceiro setor fundada em 1995 com o objetivo de lutar pelo banimento do amianto e conscientizar à população em geral, trabalhadores e opinião pública sobre os riscos do amianto, realizou um levantamento a nível nacional mapeando Estados e Municípios que possuem legislação própria para restrição ou proibição dos itens de amianto, sistematizando aproximadamente uma centena de exemplos espalhados pelo Brasil.

Em relação às caixas d’água de amianto, o projeto de lei estabelece prazo de dois anos para substituição por material atóxico no caso de edificações em geral e seis meses em se tratando de escolas e unidades de saúde (públicas ou privadas).  A proposta já se encontra em tramitação e será votada em breve pelos legisladores de São Carlos. 

Além disso, os vereadores Djalma Nery (PSOL) e Raquel Auxiliadora (PT) aprovaram uma indicação em caráter de urgência sugerindo a imediata substituição das caixas d’água de amianto por caixas d’água de polietileno nas escolas municipais.

Publicado em Política

Instituto Mário de Andrade (IMA), que passa a fazer a gestão do projeto Contribuinte da Cultura, recebe apoio das Universidades USP e UFSCar, do Sesc, do poder público e de artistas locais e nacionais. “Vida longa ao IMA!”

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto Mário de Andrade (IMA) em São Carlos, entidade sem fins lucrativos criada para fazer a gestão administrativa e operacional do já conhecido projeto Contribuinte da Cultura, tem recebido importantes apoios. Após quase duas décadas atuando como Projeto de Extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o projeto ganhou projeção nacional e internacional com o Festival de Música Instrumental ChorandoSemParar, realizado em São Carlos e considerado o maior encontro de instrumentistas brasileiros e estrangeiros tocando Choro e gêneros afins.                                                                                

O IMA/Contribuinte da Cultura foi lançado no dia 16 de agosto em evento online pelo Youtube, disponível na íntegra no canal “Contribuinte da Cultura”, com a participação e manifestações de apoio de representantes da USP e UFSCar, do Sesc, da Prefeitura de São Carlos e de artistas locais e nacionais.

O evento foi transmitido ao vivo direto do auditório do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP, no campus I em São Carlos, com a presença da idealizadora do Contribuinte da Cultura e presidente do IMA, Fátima Camargo, da vice-presidente do Instituto, Mirlene Fátima Simões, que também está à frente do Instituto Angelim e do presidente do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão da USP São Carlos, o Prof. David Sperling.

A expressão “Vida longa ao IMA!”  foi recorrente durante o encontro, que foi prestigiado pelo diretor da FAI UFSCar, antiga gestora do Contribuinte da Cultura, Prof. Targino de Araújo Filho e pela reitora da Universidade, Profª. Ana Beatriz de Oliveira, que reforçaram a continuidade da parceria com o projeto. “Reconhecemos a importância da autonomia plena do Contribuinte da Cultura para que as atividades sigam acontecendo. É um orgulho muito grande para a UFSCar ter feito parte da história deste trabalho tão importante e tão inovador e temos muito prazer em continuar fazendo parte dele”, destacou a reitora Ana Beatriz de Oliveira.

O Diretor do Sesc no Estado de São Paulo,  Prof. Danilo Santos de Miranda,  enfatizou a credibilidade do IMA. “Para nós do Sesc é importante registrar que somos uma instituição parceira e que esta é uma oportunidade que temos de nos associarmos a uma instituição muito bem intencionada, que é o caso do Instituto Mário de Andrade”.

Carlos Alberto Caromano, diretor de Arte e Cultura da Prefeitura Municipal de São Carlos, também destacou a importância do trabalho para a cultura da cidade e o apoio da Prefeitura ao IMA, assim como Marcelo Tupinambá Leandro, coordenador de Programação Cultural do Museu Casa Mário de Andrade de São Paulo e Cristiane Olivieri, representante da Olivieri Associados e do Hub Cultural São Paulo.

Família Mário de Andrade e artistas

Durante o encontro, Mário de Andrade foi enaltecido como um dos mais importantes nomes no cenário cultural brasileiro e como referência no mundo artístico, intelectual, acadêmico, musical e em gestão cultural. Também foi lembrada a proximidade das comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, que teve o patrono do IMA como um dos principais personagens, efeméride que contará com uma programação especial que já começou a ser preparada pelo Instituto.

Um dos momentos de maior comoção do evento foi a participação do sobrinho de Mário de Andrade, Carlos Augusto de Andrade Camargo, que falou sobre a trajetória do tio e registrou o apoio da família ao IMA. “Fiquei encantado com o Projeto Contribuinte da Cultura e com o ChorandoSemParar, onde se reúne a obra de compositores clássicos e populares, apresentada por vários instrumentistas, que tocam por horas para uma platéia heterogênea, todos fascinados pela música brasileira. Creio que era isto que Mário de Andrade queria fazer: levar a cultura ao povo e juntar os artistas irmanados em um único objetivo que é o de fazer a música brasileira. Este é um admirável trabalho cultural. Parabéns!”.

Apresentações e a presença de artistas coroaram o evento. O flautista Toninho Carrasqueira executou a obra “Ária das Bachianas Brasileiras 6”, de Heitor Villa-Lobos e o ator Pascoal da Conceição interpretou Mário de Andrade declamando trechos do poema “A Meditação sobre o Tietê” e de seu discurso “Oração de Paraninfo”.

Os compositores e músicos multi-instrumentistas Arismar do Espírito Santo, de São Paulo, e Felipe Côrtes, de São Carlos, também deixaram suas saudações ao IMA.

O lançamento do IMA pode ser acessado pelo canal “Contribuinte da Cultura” no Youtube. Os 30 minutos iniciais do vídeo foram programados para recepção com a apresentação das logomarcas do Instituto, a programação da noite e uma seleção musical inspirada em Mário de Andrade.  Aos 31:14'',  a vinheta "Doideca" abre o evento.                                                                                                                                              

Sobre o IMA / Contribuinte da Cultura

O Instituto Mário de Andrade (IMA) em São Carlos, SP, é uma entidade sem fins lucrativos criada em agosto de 2021 para cumprir a função de gestora do Projeto Contribuinte da Cultura, que desde 1999 atuava como Projeto de Extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Em mais de 20 anos de atividades, o Contribuinte da Cultura realizou, em média, um evento por semana. Entre suas realizações está o Festival de Música Instrumental ChorandoSemParar, realizado em São Carlos e aclamado pela crítica especializada como o maior encontro de instrumentistas brasileiros e estrangeiros em homenagem ao Choro Brasileiro e gêneros afins. Outro destaque é o projeto Viva Dalva!, espetáculo em homenagem à cantora Dalva de Oliveira, que entre 2007 e 2011 fez apresentações na capital e em diversas cidades do interior paulista.

Na área de arte educação, em 2009 o Contribuinte da Cultura foi contemplado por meio de edital do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura, o que tornou possível um programa de atividades educativas que atingiu cerca de 10 mil crianças de escolas públicas.

A elaboração do estatuto do IMA teve início em 2019 motivada pela necessidade de um gestor especialmente projetado para atender às demandas do Projeto Contribuinte da Cultura, buscando novas tecnologias, maior agilidade nos processos burocráticos e também buscando criar alternativas e perspectivas para ampliar e fortalecer a sua produção cultural.

A idealizadora do projeto, Fátima Camargo é a presidente do IMA e conta, na vice-presidência do Instituto, com a atuação de Mirlene Fátima Simões, também presidente do Instituto Angelim.

Publicado em Outras Notícias

ARARAQUARA/SP - Um acidente de trânsito deixou o bairro Jardim Regina, na cidade de Araraquara, parcialmente sem energia elétrica no começo da tarde de ontem, dia 6.

Um caminhão carregado com latinhas para reciclagem arrastou dois postes da Rua Manoela Fermiano Mota após a estrutura da carroceria enroscar na fiação elétrica.

O motorista de 58 anos disse que conhece o local e não percebeu que a estrutura da carroceria havia derrubado o primeiro poste e seguiu com o caminhão pela via. Ele parou apenas quando o segundo poste caia praticamente sobre o veículo.

O motorista não sofreu ferimentos. Também não passava ninguém pela via no momento do acidente.

A CPFL Paulista foi acionada para desligar a fiação que estava energizada e, após a manutenção, reestabelecer a energia no local, segundo nota enviada:

"A CPFL Paulista informa que registrou a colisão de um veículo causou a queda de dois postes da companhia na Rua Manoela Fermiano Mota, no Jardim Regina, em Araraquara, na manhã desta segunda-feira, 6. As equipes da distribuidora atuam na substituição dos dois equipamentos e a normalização do sistema. A empresa ainda ressalta que, para garantir a segurança da população e dos colaboradores durante os reparos, pode haver interrupção de energia na região."

 

 

*Por: PORTAL MORADA

Publicado em Araraquara

Objetivo é dar mais transparência ao projeto e facilitar a integração com as atividades acadêmicas

 

BURI/SP - O projeto de extensão Fazenda Escola Lagoa do Sino (FELS) acaba de lançar sua página institucional (www.fels.ufscar.br). A página foi elaborada para promover a divulgação, de forma transparente e contínua, de informações sobre tudo o que ocorre no projeto e disponibilizar ferramentas que vão facilitar a integração com as atividades acadêmicas do Centro de Ciências da Natureza (CCN). 

Além das informações gerais, notícias e vídeos sobre o projeto, o site possui uma seção sobre transparência com todos os boletins informativos já publicados e disponibilizará, conforme forem sendo produzidos, outros relatórios e informações relevantes. Há também seções destinadas ao Programa de Estágios, aos dados de produção, aos projetos que promovem a agrobiodiversificação dos sistemas produtivos, dentre outras.

Para Alberto Carmassi, Diretor do Campus Lagoa do Sino e Coordenador do projeto, a página atende uma antiga demanda da comunidade acadêmica. "Desde que assumimos o projeto, estamos trabalhando para dar mais transparência ao que acontece dentro da FELS e aproximá-la da comunidade. O novo site vai disponibilizar todos os boletins, regimentos, publicações e demais informações para que nossos estudantes, servidores e a comunidade local saibam o que de fato está sendo realizado no projeto" finaliza.

A página foi desenvolvida pelo Departamento WebSites e Hospedagem (DeWeb) da Secretaria Geral de Informática (SIn), em parceria com a equipe gestora da FELS. Dúvidas e sugestões podem ser enviadas ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fazenda Escola Lagoa do Sino A Fazenda Escola Lagoa do Sino (FELS) é um projeto de extensão de produção e comercialização agropecuária que visa dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão do Campus Lagoa do Sino da UFSCar. Com aproximadamente 370 hectares de área de cultivo e uma infraestrutura voltada à produção de grãos, a FELS tem o objetivo principal de funcionar como um laboratório a céu aberto, que busca proporcionar mais efetividade na integração das atividades produtivas e acadêmicas do Campus, assim como colaborar na redução dos impactos ambientais e no desenvolvimento sustentável do sudoeste paulista.

Acesse a página e conheça mais sobre o projeto (www.fels.ufscar.br).

Publicado em Outras Cidades

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