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Radio Sanca Web TV - Domingo, 14 Fevereiro 2021

SÃO PAULO/SP - Mesmo com o carnaval cancelado este ano, Lívia Andrade não deixou de se produzir para a folia na noite do último domingo (14).

A ex-apresentadora do SBT improvisou no look carnavalesco e apostou num visual de sereia, ostentando sua boa forma ao surgir com uma peruca cor de rosa e uma maquiagem no mesmo tom. “Quero ser Sereiaaaaa…  Que saudade de uma montação de Carnaval, né querida? Com os recursos bem limitados na minha mala, foi o máximo que consegui fazer! Equipe, Socorro!”, brincou na legenda.

As fotos da loira fizeram o maior sucesso no Instagram, chegando a alcançar quase 200 mil curtidas na rede social.

“Tu já é sereia, mulher”, disse um seguidor nos comentários. “Eu amei a Lívia de cabelo rosa”, apontou outra fã da musa. “A cara da Katy Perry”, disse um terceiro.

 

 

*Por: Gabriela Ellin / METROPOLITANA

Publicado em Celebridades

SÃO PAULO/SP - Acostumado com a folia e aglomeração do Carnaval, Léo Santana lamentou que este ano não pode celebrar a data mais festiva do calendário. Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o cantor baiano falou sobre não poder fazer shows devido à pandemia do novo coronavírus.

“É uma dor imensurável. Desde que comecei a cantar profissionalmente sempre tive carnavais intensos”, disse.

E completou: “No verão, a quantidade de eventos aumenta, e os meus shows, também. Sempre tive verões em ritmos frenéticos de novembro a fevereiro. Não parava em casa praticamente, e esse ano sem dúvida vai ficar para a história. Estou ainda digerindo tudo isso e bem triste com esse verão atípico”, explicou.

Santana frisou a importância do mundo virtual e como isso pode ajudar profissionalmente. “O digital sempre andou comigo em paralelo, mas meu forte é show, manter equipe, estrutura, ter que gravar clipes, músicas… Investir sem receita não é fácil, mas é necessário. Estamos fazendo malabarismo. Acho que isso define bem”, concluiu.

 

 

*Por: ISTOÉ GENTE

Publicado em Celebridades

ESPANHA - Jogadores talentosos como Neymar precisam de mais proteção dos árbitros para que possam continuar a entusiasmar os torcedores, afirmou o técnico do Barcelona, o holandês Ronald Koeman, antes do confronto entre seu time e o PSG, na próxima terça-feira (16) pela Liga dos Campeões. O atacante brasileiro ficará de fora deste jogo após sofrer uma lesão na última semana.

Neymar machucou a coxa em uma disputa de bola durante jogo contra o Caen, pela Copa da França, na última semana, e não poderá reencontrar seu antigo clube. Esta é a terceira vez, em quatro temporadas, que ele perde uma partida de oitavas de final da competição desde que se transferiu para Paris em 2017.

“Temos que proteger jogadores como Neymar, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo porque eles nos fazem curtir mais o jogo”, disse Koeman em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira antes da partida de ida das oitavas de final no estádio do Camp Nou.

“Os árbitros precisam protegê-lo, embora este seja um esporte de contato. As melhores partidas são aquelas nas quais os melhores jogadores do mundo estão em campo”, afirmou.

O lateral Jordi Alba, do Barcelona, tem opinião diferente do seu comandante, e afirmou que está contente por não ter que enfrentar o ex-colega de equipe, que marcou 105 gols e conquistou 10 títulos em quatro temporadas pela equipe catalã.

 

 

*Por Richard Martin / REUTERS

Publicado em Esportes

MANILA  - Os Estados Unidos estão fornecendo às Filipinas ajuda militar equivalente a outros países asiáticos, disse um importante porta-voz do governo na segunda-feira, apoiando as exigências do presidente Rodrigo Duterte para que Washington pague mais.

Duterte disse na semana passada que os Estados Unidos deveriam pagar mais se quiserem manter o Acordo de Forças Visitantes (VFA) de duas décadas, que ele cancelou unilateralmente no ano passado em uma resposta irada a um aliado que teve seu visto negado.

“Se tivermos laços muito fortes com um aliado muito forte, então acho que também haverá uma quantidade maior de assistência financeira a ser dada”, disse o porta-voz presidencial Harry Roque em uma reunião regular.

Roque citou um estudo do Stimson Center, com sede em Washington, que mostrou que as Filipinas receberam US $ 3,9 bilhões em apoio ao contraterrorismo dos EUA de 2002 a 2017, em comparação com os US $ 16,4 bilhões do Paquistão no mesmo período.

“Conseguimos $ 3,9 bilhões. Isso é uma quantia enorme? Isso é um troco em comparação com o que outros países estavam recebendo ”, disse ele.

As forças armadas dos dois países têm laços estreitos, forjados durante décadas de exercícios conjuntos que aumentaram a capacidade das forças filipinas, ao mesmo tempo que proporcionaram aos Estados Unidos uma posição importante em uma região onde o poder e a influência da China estão crescendo.

Oficiais de defesa de ambos os países estão tentando salvar o VFA, que sustenta o Tratado de Defesa Mútua e um Acordo de Cooperação de Defesa Reforçada. Duterte ameaçou desfazer-se de todos eles.

A embaixada dos EUA em Manila não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Em dezembro, ele disse que as Filipinas receberam a maior ajuda militar dos EUA na região do Indo-Pacífico, tendo recebido 33 bilhões de pesos (US $ 689 milhões) em hardware.

Roque disse que Duterte estava defendendo o interesse nacional e não cometendo extorsão, como alguns críticos, incluindo o vice-presidente Leni Robredo, disseram. Seu pedido era de indenização, porque a presença rotativa de tropas americanas colocava as Filipinas em risco.

Duterte instruiu Robredo sobre a formulação da política externa, dizendo que o poder de determinar e moldar as relações externas está nas mãos do presidente.

“Não é dinheiro que estou pedindo ... devemos receber armas e armamentos que possam nos colocar em pé de igualdade com os países em guerra conosco”, disse Duterte em um discurso transmitido pela televisão tarde da noite.

Ele disse a Robredo, que foi eleito separadamente e deve ser a aposta presidencial da oposição nas eleições do próximo ano: “Você não está qualificado para se candidatar à presidência. Você não conhece o seu papel no governo. ”

O porta-voz de Robredo não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

 

 

*Reportagem de Karen Lema; Edição de Martin Petty e Giles Elgood / REUTERS

Publicado em Política

TÓQUIO - A economia do Japão cresceu mais do que o esperado no quarto trimestre de 2020, ampliando a recuperação de sua pior recessão no pós-guerra graças a uma retomada da demanda externa que fortaleceu as exportações e aos gastos de capital.

Mas a recuperação desacelerou na comparação com o ritmo acentuado do terceiro trimestre, e as restrições de um novo estado de emergência anuviam as perspectivas, sublinhando o desafio enfrentado pelos formuladores de políticas para evitar a disseminação da Covid-19 sem prejudicar uma recuperação frágil, especialmente no combalido setor de consumo.

"As condições são tais que o Japão não conseguirá evitar um crescimento negativo no primeiro trimestre", disse Takumi Tsunoda, economista sênior da Shinkin Central Bank Research.

"Existe uma possibilidade grande de haver um ciclo repetido de infecções de coronavírus se disseminando e sendo contido neste ano, o que significa que é improvável que o consumo se recupere no ritmo esperado."

A terceira maior economia do mundo cresceu a um índice anualizado de 12,7% entre outubro e dezembro, mostraram dados do governo nesta segunda-feira, superando a previsão média de 9,5% do mercado.

Foi menos do que o crescimento revisado de 22,7% do trimestre anterior, quando a economia recebeu um impulso da demanda reprimida na esteira de um estado de emergência revogado em maio.

Em todo o ano assolado pelo coronavírus, a economia do Japão se retraiu 4,8%, o primeiro recuo anual desde 2009.

Mas o desempenho japonês entre outubro e dezembro foi mais robusto do que o crescimento de 4% dos Estados Unidos e da queda de 2,8% da zona do euro.

Com dois trimestres seguidos de crescimento forte, a economia do Japão provavelmente recuperou 90% das perdas induzidas pela pandemia, dizem analistas.

"A recuperação do Japão prosseguiu em um ritmo muito mais rápido do que o esperado inicialmente", disse Yoshiki Shinke, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Dai-ichi Life.

 

 

 

*Por Leika Kihara e Tetsushi Kajimoto / REUTERS

(Reportagem adicional de Kaori Kaneko e Daniel Leussink)

Publicado em Economia

SÃO PAULO/SP - Aumentar a tributação sobre os mais ricos para transferir renda aos mais pobres pode contribuir para a recuperação da atividade econômica, além de reduzir a desigualdade, aponta estudo inédito realizado pelo Made-USP (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo).

Conforme o estudo, cujos resultados serão publicados em nota técnica nesta segunda-feira (15/2), uma política de proteção social financiada a partir da tributação do 1% mais rico, que garanta a transferência de R$ 125 por mês para os 30% mais pobres, pode ter um impacto positivo de 2,4% no PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, por exemplo, ao longo de um determinado período, como um ano ou um trimestre).

"A redução da desigualdade tem benefícios em si. Sabemos que ela tem custos que não só têm a ver com o direito à renda e à dignidade humana, mas tem também efeitos políticos, pois a desigualdade tende a criar distorções no próprio sistema democrático", diz Laura Carvalho, professora da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo).

"Então existem outros objetivos para reduzir a desigualdade, que não o crescimento econômico. Mas, muitas vezes, parece que no debate há um dilema entre crescer ou distribuir", observa a economista, uma das autoras do estudo, ao lado de Rodrigo Toneto e Theo Ribas.

"Isso cada vez mais está se revelando uma coisa que não tem sustentação empírica, por isso resolvemos demonstrar com dados um dos mecanismos que mostra que é perfeitamente possível desenhar um programa que combine redução da desigualdade com aumento do ritmo de crescimento econômico. Porque esses objetivos não são contraditórios."

Pobres consomem parcela maior da renda do que ricos

A professora da USP explica que o estudo buscou analisar o efeito que diferentes tipos de programas de redistribuição podem ter sobre o PIB e a geração de renda na economia.

"Existe um princípio na macroeconomia que é a ideia do 'multiplicador do orçamento equilibrado'", diz Carvalho.

"Ele prevê que, mesmo que o governo não gaste mais, não deteriore as contas públicas, destinando uma arrecadação via tributação da renda no topo para transferir renda para a base, sem nenhum impacto no Orçamento, ele pode conseguir um impacto de crescimento econômico porque quem está na base da pirâmide tem uma propensão a consumir maior, enquanto os mais ricos poupam relativamente mais da sua renda do que os mais pobres."

Analisando dados da POF do IBGE (Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2017-2018, os pesquisadores encontraram que, enquanto os 10% mais pobres gastam 87% da sua renda em consumo, esse valor cai para 24% entre os que compõem o 1% mais rico.

Efeito multiplicador da transferência de renda

Levando em conta então a atual estrutura de distribuição de renda da economia brasileira e as diferentes propensões a consumir de cada faixa de renda, os economistas mostram que, cada R$ 100 transferidos do 1% mais rico para os 30% mais pobres geram uma expansão de R$ 106,70 na economia.

No caso do auxílio emergencial de 2020, cada R$ 100 pagos por meio do programa têm um efeito de aumento da renda agregada de R$140, calculam os pesquisadores.

"No caso do auxílio, o efeito multiplicador é maior pois o volume de recursos destinado a essa política foi muito elevado. Foi um programa emergencial, mas muito amplo, com pouco mais de 4% do PIB de 2020 destinado a essa política de transferência de renda", observa Carvalho.

Por fim, os pesquisadores analisam uma política social financiada a partir de tributos cobrados dos 1% mais ricos e que garanta R$ 125 mensais para os 30% mais pobres.

"A política que estamos testando como permanente é menor do que o auxílio emergencial. É pensada como uma política que possa ser financiada todo ano, algo que possa ser sustentável", diz a professora da USP.

Devido às diferentes propensões para consumir dos diversos estratos de renda, essa política elevaria o "multiplicador" da economia citado pela professora da USP. Nesse cenário hipotético, esse multiplicador passaria do atual 1,875, que resulta da estrutura de tributação e transferências vigente hoje, para 1,915.

"Quando você faz uma política assim, que altera a atual estrutura de transferências, expandindo o Bolsa Família, e ao mesmo tempo altera a atual estrutura de tributação, tornando ela mais progressiva, você muda a distribuição de renda na economia", explica Carvalho.

"Aumenta a parcela da renda apropriada pela base e diminui a parcela apropriada pelo topo. A partir disso, como os estratos inferiores, que têm uma propensão a consumir maior, vão estar se apropriando de uma parcela maior da renda, isso altera o efeito multiplicador, ampliando esse efeito", acrescenta a economista.

"Esse é um dos fatores que explicam por que reduzir desigualdade é positivo para o crescimento econômico. Porque, ao distribuir melhor a renda adicional, há efeitos de consumo importantes."

Nesse cenário, uma mesma transferência de R$ 100 aos mais pobres elevaria a renda agregada em R$ 109. Como resultado, os economistas estimam que o impacto positivo sobre o PIB seria de 2,4%.

Auxílio emergencial expôs a insuficiência do Bolsa Família

Na avaliação da professora, o país tem hoje dois problemas com relação às políticas sociais.

O primeiro deles é o fim do auxílio emergencial que causa de maneira abrupta um aumento da desigualdade e prejudica a capacidade de recuperação da economia. Para Carvalho, a retomada do auxílio poderia ser financiada com emissão de dívida, porque o país ainda se encontra numa situação emergencial.

Para além desse problema conjuntural, a economista avalia que é preciso discutir uma expansão permanente dos programas de transferência de renda, particularmente do Bolsa Família.

"Hoje está claro que o Bolsa Família é insuficiente para funcionar como um protetor para um conjunto da população que tem renda que oscila muito e está sujeita a cair na pobreza extrema", avalia a economista.

"Pensamos num programa fiscalmente neutro [que não gera gasto adicional ao governo] para que ele seja pensado como uma solução sustentável, permanente, que não contribua para uma deterioração do Orçamento e que contribua para reduzir desigualdade e para recuperar a economia, melhorando o ritmo de crescimento a médio e longo prazo."

E como taxar os mais ricos?

Embora esse não seja o objeto da nota técnica publicada nesta segunda-feira, Carvalho elenca alternativas para aumentar a tributação sobre o 1% mais rico.

"Temos um tipo de desigualdade que é muito elevada, sobretudo pela alta concentração de renda no topo. Não há uma disparidade tão grande entre o meio e a base da distribuição. E boa parte dessa alta concentração no topo é explicada pelo fato de que esse 1% hoje paga uma alíquota efetiva de tributos sobre a renda menor do que os estratos que vêm em seguida", diz a professora.

Conforme a economista, isso se explica em parte pela isenção de tributação de imposto de renda sobre lucros e dividendos.

"Esse é um dos elementos que faz com que quem recebe renda do capital, e não renda do trabalho, não pague a alíquota de 27,5% (faixa mais alta da tributação de renda no Brasil). Eliminar essa isenção já aumentaria a alíquota efetiva dos mais ricos", sugere.

Outro elemento que contribui para o baixo patamar de tributação dos mais abastados são as deduções de despesas com saúde e educação privadas no Imposto de Renda. "Isso também beneficia desproporcionalmente o topo da distribuição."

Uma terceira medida seria criar uma faixa adicional de tributação para o topo, com uma alíquota mais alta do que os atuais 27,5%. "Muita gente poderia dizer 'isso vai espantar os ricos do Brasil'. Não. Na verdade, 27,5% de alíquota máxima é um patamar muito baixo, se comparado a outros países", destaca a economista.

Ela lembra que os Estados Unidos, por exemplo, têm alíquota marginal máxima de 40%.

"Temos bastante margem de manobra ainda para criar uma tributação concentrada nesse topo que hoje paga tão pouco em relação à sua renda em impostos na pessoa física", avalia, sugerindo uma alíquota marginal máxima de 35% para quem está nesse 1% mais rico da população, que concentra mais de 25% da renda nacional.

Debate sobre injustiça do sistema tributário avançou

Segundo Carvalho, a mudança proposta por ela e seus coautores, por mexer com o Imposto de Renda, só teria efeito no ano seguinte à sua aprovação.

"Esse desenho é pensado já para o pós-pandemia, não para o momento atual, de 2021, que ao nosso ver depende mesmo de alguma forma de prorrogação emergencial do auxílio", diz a professora.

A economista avalia que o debate sobre as injustiças do sistema tributário brasileiro avançou muito nos últimos anos, com o tema presente nos programas de boa parte das candidaturas presidenciais em 2018 e a questão da reforma tributária chegando a cada vez mais consensos entre os economistas.

"Na pandemia, também vimos crescer o apoio a uma expansão permanente da rede de proteção social no Brasil", diz Carvalho.

"Ficou muito exposta a vulnerabilidade de trabalhadores informais, dos trabalhadores da base da pirâmide, diante de uma economia que não tem crescido, nem aumentado o grau de formalização. São trabalhadores que veem sua renda oscilar e podem entrar e sair da pobreza de maneira muito rápida, e às vezes serem engolidos por uma espiral de pobreza."

Apesar desse avanço dos consensos no debate econômico, a professora avalia que o cenário político não favorece programas que tributem os mais ricos para distribuir aos mais pobres.

"Um dos sinais disso foi que, no debate sobre a criação do programa Renda Brasil ou Renda Cidadã no ano passado, só foram consideradas alternativas de financiamento que viriam de outros programas sociais. Ou seja, que atingiriam o meio da pirâmide para financiar uma eventual expansão das transferências para a base. Sequer foi considerada a possibilidade de tributação dos mais ricos para transferir para os mais pobres", observa a professora.

"Isso é sintomático de que não parece ser interesse da equipe econômica do governo aumentar e melhorar a progressividade da nossa estrutura tributária e, com isso, bater de frente com interesses do topo da pirâmide."

Teto de gastos é barreira

A economista lembra que parlamentares chegaram a apresentar propostas nessa linha para financiar uma expansão do Bolsa Família. Mas que isso esbarra num outro problema atual, que é o desenho do teto de gastos, regra que impede que a despesa do governo cresça acima da inflação do ano anterior.

"O desenho do nosso teto de gastos faz com que uma maior arrecadação não possa se converter em maiores despesas, porque o teto está fixado para o gasto, independente do quanto se arrecada", explica a professora.

Assim, o modelo de tributação e transferência proposto pelos pesquisadores pressupõe algum tipo de mudança na regra do teto de gastos.

"Hoje não há espaço no teto para uma expansão da assistência social. Não à toa, o próprio governo chegou num impasse com o Orçamento de 2021, que o Congresso até agora não aprovou, porque claramente não há espaço nele para as despesas emergenciais, mesmo nesse momento de pandemia", diz Carvalho.

"O ideal então seria redesenharmos o teto, de maneira que ele seja sustentável e que mantenha a transparência da política fiscal, ao invés de manter um teto 'para inglês ver' e fazer manobras em volta dele, que é o que acontece atualmente."

 

 

*Por: BBC NEWS

Publicado em Economia

SÃO PAULO/SP - A caminhada até a Olimpíada de Tóquio (Japão) não começou como a seleção masculina de polo aquático esperava. Nesta segunda-feira (15), o Brasil foi superado pela Grécia por 15 a 8, sofrendo a segunda derrota em dois jogos no pré-olímpico da modalidade, disputado em Roterdã (Países Baixos). No último domingo (14), a equipe nacional perdeu do Canadá por 11 a 7.

Com os tropeços, os brasileiros ocupam o quinto e último lugar do Grupo A do pré-olímpico. Os quatro primeiros avançam às quartas de final, onde terão pela frente as quatro seleções mais bem classificadas entre as seis do Grupo B. Os dois finalistas da competição, mais o terceiro colocado, garantem vaga em Tóquio.

A caminhada até a Olimpíada de Tóquio (Japão) não começou como a seleção masculina de polo aquático esperava. Nesta segunda-feira (15), o Brasil foi superado pela Grécia por 15 a 8, sofrendo a segunda derrota em dois jogos no pré-olímpico da modalidade, disputado em Roterdã (Países Baixos). No último domingo (14), a equipe nacional perdeu do Canadá por 11 a 7. Com os tropeços, os brasileiros ocupam o quinto e último lugar do Grupo A do pré-olímpico. Os quatro primeiros avançam às quartas de final, onde terão pela frente as quatro seleções mais bem classificadas entre as seis do Grupo B. Os dois finalistas da competição, mais o terceiro colocado, garantem vaga em Tóquio.

 

Diante dos gregos, o Brasil sofreu com a força ofensiva dos adversários e terminou o primeiro tempo sete gols atrás. Depois do intervalo, os brasileiros até equilibraram o jogo, mas a desvantagem da etapa inicial fez a diferença. Cada time balançou as redes cinco vezes e os europeus conquistaram a segunda vitória em duas partidas. Guilherme Gomes (três), Rafael Real, Bernardo Gomes (dois ambos) e Gustavo Coutinho marcaram os gols verde e amarelos no duelo.

O Brasil tem mais dois compromissos pela primeira fase. Nesta terça-feira (16), às 9h (horário de Brasília), a seleção comandada pelo técnico André Avallone pega Montenegro. Na quarta-feira (17), às 13h30, a equipe encara a Geórgia. Os brasileiros ainda fariam um quinto duelo na quinta-feira (18), contra a Turquia, mas os rivais foram desclassificados após quatro jogadores testarem positivo para o novo coronavírus (covid-19). O regulamento previa eliminação em caso de três ou mais incidências do vírus em membros de qualquer delegação.

A pandemia da covid-19, aliás, quase comprometeu a participação do Brasil no pré-olímpico. A seleção viajaria no último dia 30 de janeiro e concluiria a preparação na Alemanha, antes de chegar aos Países Baixos, mas as restrições impostas aos brasileiros pelos europeus em razão da crise sanitária levou o grupo a ser barrado no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Seis dias depois, enfim, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conseguiram uma autorização especial do governo neerlandês para a equipe embarcar.

A seleção masculina de polo aquático busca a nona participação olímpica. Entre 1920 e 1968, o Brasil marcou presença nos Jogos por convite. Em 1984, o time ocupou a vaga deixada por Cuba, que desistiu da disputa. Em 2016, entrou como país-sede do evento. Se obtiver a classificação, será a primeira vez que a equipe nacional disputaria a modalidade a partir de um pré-olímpico.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil

*Agência Brasil

Publicado em Esportes

ARARAQUARA/SP - O Instituto de Medicina Tropical, da USP, informou que os três testes feitos em pacientes de Araraquara positivados com coronavírus deram negativo para a cepa do Reino Unido.

Entretanto, das 16 amostras enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, 12 delas foram positivadas para a cariante de Manaus (P.1). E, por enquanto, a informação é que nenhum dos pacientes infectados com a cepa de Manaus viajou para aquela região do país. Portanto, a cepa britânica não circula em Araraquara, como havia a suspeita e depois confirmada pelo refeito Edinho Silva no final de semana.

A informação descartando a circulação da cepa do Reino Unido em Araraquara foi dada pelo Secretário da Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, em entrevista à Globonews na manhã desta segunda-feira, dia 15.

Os estudos também mostraram que três pacientes da cidade de Jaú foram infectados com a variante de Manaus. As autoridades sanitárias passaram a suspeitar que uma nova cepa do coronavírus estaria circulando em Araraquara e Jaú por causa do aumento considerável de pessoas infectadas, evolução rápida do quadro clínico de muitos pacientes para situação grave e, principalmente, entre a população jovem.

 

Lockdown

Nesta segunda-feira (15) Araraquara iniciou as medidas mais restritivas e colocou em prática regras do Decreto Municipal nº 12.485 que permite o funcionamento apenas de atividades consideradas essenciais pelos próximos 15 dias.

A principal alteração do novo documento é a restrição de circulação de veículos e de munícipes pelas ruas. Somente pode circular quem trabalha em serviço considerado essencial (como supermercados, farmácias, postos de combustíveis, entre outros) e quem for utilizar um desses serviços.

Agentes de Trânsito realizaram bloqueios na Via Expressa com abordagens de veículos. Motoristas foram questionados sobre o destino e orientados a evitar sair de casa. Ninguém foi multado nesse primeiro dia de “lockdown” em Araraquara.

 

 

*Por: Chico Lourenço / PORTAL MORADA

Publicado em Araraquara

Flagrante aconteceu na cidade de Lagoinha; um dos cascos indicava que o animal teria sido abatido recentemente

 

LAGOINHA/SP - A Polícia Militar, por meio do 3º Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), prendeu um homem, de 51 anos, após encontrar uma arma de fogo e cascos de tatu em sua residência, um sítio na Estrada Canta Galo, em Lagoinha, na região de Taubaté.

Os militares participavam de uma operação quando receberam uma denúncia sobre caça animais selvagens e pássaros em cativeiro. No local dos fatos, a equipe avistou sob o telhado de um rancho três cascos de tatu - um deles com sinais de que o animal teria sido abatido recentemente. 

No imóvel, os policiais foram recebidos pelo homem investigado que, após ser questionado, negou praticar a caça de animais ou manter aves em cativeiro. Quanto à arma de fogo, ele indicou a gaveta de uma cômoda. Nela, foi localizada uma pistola 6,35 mm.

A arma e os cascos foram recolhidos e o homem preso em flagrante. Ele foi levado à delegacia do município, onde foi indiciado por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e  matar espécimes da fauna silvestre. Posteriormente, o autor foi encaminhado à Cadeia Pública de Taubaté.

Contra o homem também foi registrado um Auto de Infração Ambiental (AIA) no valor de R$ 1,5 mil.

Publicado em Outras Cidades

TAMBAÚ/SP - Os escorpiões ocupam áreas externas como bueiros e terrenos baldios, invadem as casas no verão para se esconder em lugares escuros e úmidos. Locais como dispensas, armários, quintais, favorecem seu aparecimento, pois contribuem para o surgimento de insetos, como baratas e gafanhotos, alimento preferido dos escorpiões. Dessa forma, casas e terrenos devem ser mantidos limpos, livres de mato alto, além disso, os locais não poderão conter entulhos e objetos que servem com esconderijo para os escorpiões e ainda juntam água colaborando com a proliferação do mosquito da dengue.

Prevenção é a solução! O melhor mesmo é evitar o acúmulo de lixo e entulho dentro e se possível, ao redor da sua casa. Ande sempre calçado e mantenha sua casa limpa e livre de sujeira. Coisas simples fazem muita diferença: Evite deixar louça na pia da cozinha; Retire o lixo do banheiro diariamente; Tampe todos os buracos não usados da casa: tomadas, ralos e pias. Assim você evita o surgimento de baratas e outros insetos, que são a principal fonte de alimentação dos escorpiões; Mantenha camas e berços afastados pelo menos 10 cm da parede; Despeje água sanitária semanalmente nos ralos; Use galhos secos de lavanda ou sementes nas janelas, portas e gavetas. Escorpiões não gostam do cheiro.

Caso você tenha sido picado por um escorpião, imediatamente tome as seguintes ações:  Limpe o local com água e sabão; Não aplique nenhum tipo de substância sobre o local da picada (álcool, ervas, etc); Procure um hospital ou centro de saúde de seu bairro.

Além disso, a Vigilância Sanitária está a disposição para quaisquer esclarecimentos extras que forem necessários, basta ligar 19 3673.9544.

Publicado em Tambaú

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