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Radio Sanca Web TV - Quarta, 01 Junho 2022

SEUL - A preparação final da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Catar, que será no final do ano, começou bem nesta quinta-feira. No primeiro de quatro amistosos previstos antes da estreia no Mundial, o Brasil mostrou um bom futebol e goleou a Coreia do Sul por 5 a 1, no estádio Copa do Mundo, em Seul, a capital sul-coreana.

Confirmado como titular após se recuperar de dores no pé direito, Neymar se destacou ao marcar dois gols. Ambos em cobranças de pênalti, que foram cometidos no lateral-esquerdo Alex Sandro e marcados com a ajuda do VAR. Richarlison fez o seu, o que abriu o placar, Gabriel Jesus fechou a goleada e Hwang Ui-Jo anotou o da Coreia do Sul.

Essa foi a sétima vez que Brasil e Coreia do Sul se enfrentaram em amistosos oficias na história. Ao todo, a Seleção Brasileira venceu seis partidas, sendo cinco em Seul, e perdeu apenas uma. Os dois países podem se enfrentar na Copa do Catar, caso avancem ás oitavas de final.

A sequência da preparação da equipe comandada pelo técnico Tite prevê para esta segunda-feira, às 7h20 (de Brasília), o duelo contra o Japão, no estádio Nacional, em Tóquio.

O jogo - A proposta de Tite para o início da partida era fazer uma marcação alta na saída de bola sul-coreana e jogar com intensidade. Isso foi feito e logo os resultados apareceram. Aos dois minutos, Thiago Silva marcou de cabeça, mas estava impedido. Aos seis, o placar foi aberto. Alex Sandro fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a o meio da área. Fred chutou e Richarlison deu um leve toque para fazer 1 a 0.

Mesmo com a vantagem, a Seleção Brasileira não parou por aí. Até os 20 minutos, continuou mostrando a intensidade que Tite pediu e só levou um susto em uma oportunidade da Coreia do Sul, aos 11, que Weverton se desdobrou para espalmar e evitar o empate.

O problema é que o fôlego para fazer a marcação alta diminuiu na segunda metade do primeiro tempo e o rival asiático passou a ter mais presença em seu campo de ataque. Com boas trocas de passe, os sul-coreanos passaram a ameaçar a defesa brasileira e conseguiram o empate aos 30 minutos.

O centroavante Hwang Ui-Jo, que atua no Bordeaux, da França, recebeu na entrada da grande área, fez o giro se livrando da marcação de Thiago Silva e finalizou cruzado, no canto direito de Weverton, para deixar tudo igual no amistoso em Seul.

Sem se abalar com o gol da Coreia do Sul, o Brasil voltou a ter mais posse de bola e pressionou. Aos 37 minutos aconteceu o lance que originou o segundo gol. Após boa tabela de Alex Sandro com Neymar, o lateral-esquerdo cruzou na cabeça de Richarlison, que finalizou para ótima defesa do goleiro Kim Seung-Gyu.

Depois da bola parar, o árbitro foi ao VAR e marcou pênalti em Alex Sandro no início da jogada. Aos 41, Neymar bateu com precisão no canto esquerdo e fez 2 a 1 para o Brasil.

Antes do intervalo, aos 45 minutos, ainda teve tempo para mais uma oportunidade. Neymar bateu escanteio da esquerda, Thiago Silva cabeceou no travessão e, no rebote, Casemiro chutou por cima.

Para o segundo tempo, Tite manteve o time e pediu mais uma vez a marcação alta na saída de bola sul-coreana. Novamente deu certo e mais um pênalti, novamente em Alex Sandro, foi marcado com a ajuda do VAR. Aos 11 minutos, Neymar balançou as redes de novo. Foi seu 73º gol pela Seleção em jogos oficiais; está atrás somente de Pelé, que tem 77.

Com 3 a 1 no placar, o jogo ficou mais aberto e as duas seleções criaram boas oportunidades de gol. Do lado brasileiro, Weverton fez grandes defesas e mostrou segurança. Do outro lado, o goleiro sul-coreano sofreu. Teve que se desdobrar para agarrar ou espalmar chutes e viu Raphinha mandar uma bola na trave, mas não teve como evitar um belo gol de Philippe Coutinho, que havia acabado de entrar no lugar de Neymar, aos 34 minutos.

O meia do Aston Villa voltou a marcar um gol contra a Coreia do Sul, como fez no amistoso de 2019 em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Em cinco jogos desde o retorno à Seleção, já anotou três gols - os outros foram contra Paraguai e Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Nos acréscimos, aos 47 minutos, a goleada brasileira foi concretizada com a redenção do atacante Gabriel Jesus, que voltou a balançar as redes pelo Brasil após três anos de jejum.

 

 

GAZETA ESPORTIVA

Publicado em Esportes

SÃO CARLOS/SP - Dois convênios envolvendo a Secretária Municipal de Educação (SME), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) proporcionam aos estudantes da rede municipal de ensino o uso das dependências das instituições privadas para a realização das atividades de educação física adaptada. 
As parcerias da SME com o Sesc São Carlos e com o Sesi foram renovadas neste início de semestre letivo de 2022. São envolvidos diretamente nas atividades os estudantes que são público-alvo da Educação Especial (PAEE) que procuram o atendimento do Programa de Educação Física Adaptada inserido no Programa de Fortalecimento para Inclusão. 
O programa também é extensivo aos estudantes da rede estadual de ensino e à comunidade são-carlense. O objetivo é oferecer atividades físicas de esporte e lazer para os estudantes com deficiência. Com o retorno das aulas presenciais em 2022 na rede municipal e com a flexibilização das regras de combate à pandemia da COVID-19, em torno de 80 estudantes são beneficiados, mas sendo que esse número pode crescer na medida em que houver interesse dos pais e responsáveis e houver indicação de profissional especializado.
Nas dependências do Sesc, no espaço de ginástica multifuncional, quadras e piscinas aquecidas, as atividades serão realizadas de terça a sexta-feira, nos três períodos: manhã, tarde e noite, para os 45 estudantes PAEE da EMEB “Dalila Galli”, EMEJA “Austero Manjerona”, e EMEB “Carmine Botta”, entre outras unidades escolares, que podem praticar natação, condicionamento físico, goalball e futebol.
No Sesi as atividades serão realizadas às terças e quintas-feiras, de manhã e à tarde, na academia de ginástica, na pista de atletismo e na quadra para 31 estudantes PAEE. Nos dias de chuva o grupo utiliza a área coberta da instituição. 
Os professores especializados da rede municipal de ensino envolvidos com os estudantes PAEE promovem as matrículas e organizam as atividades. A Secretaria Municipal de Educação oferece transporte para os interessados, sendo que pais e responsáveis também levam os próprios filhos para realizar as atividades. 
São quatro professores que atuam dentro do Programa de Educação Física Adaptada e que estão habilitados para trabalhar com esse público. A coordenação do programa é feita pela Seção de Apoio à Educação Especial (SAEE) por meio do Departamento Pedagógico da SME. 
“Essas parcerias são muito importantes para o desenvolvimento das crianças e adolescentes e, com apoio do prefeito Airton Garcia, pudemos efetivar esses convênios”, destaca a secretária de Educação, professora Wanda Hoffmann.

Publicado em Esportes
Estudo vai utilizar escala que avalia a autoconfiança para aplicar e falar sobre esse cuidado com pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSCar, tem por objetivo analisar as propriedades psicométricas da Escala de Autoconfiança em Cuidados Paliativos (SEPC-BR) entre profissionais da saúde, a fim de obter dados relacionados à segurança para desenvolver e falar sobre cuidados paliativos com equipe e paciente envolvidos no processo assistencial. A pesquisa é desenvolvida por Mary Cristina Hernandez Xavier, sob supervisão de Aline Helena Appoloni Eduardo, docente do Departamento de Enfermagem da UFSCar. 
De acordo com Mary Hernandez, as propriedades psicométricas que serão avaliadas no estudo e que estão relacionadas à autoconfiança dos profissionais de saúde são a confiabilidade e a validade. "Confiabilidade é a capacidade em reproduzir um resultado de forma consistente, no tempo e no espaço. Validade refere-se à propriedade de um instrumento medir exatamente o que se propõe", explica. Os Cuidados Paliativos são uma forma inovadora de assistência à saúde que buscam atender a pessoa em sua integralidade, mostrando-se como alternativa para pacientes acometidos por doenças ameaçadoras da vida. "Mediante a transição demográfica do mundo, com cada vez mais idosos que apresentam doenças sem perspectiva de cura, que necessitam de qualidade de vida, é imprescindível que os profissionais de saúde sejam capazes de atender essa população ao enfrentarem essas condições", explica.
No entanto, a pesquisadora aponta que, ainda que os cuidados paliativos sejam cada vez mais evidentes e necessários mundialmente, os cursos da saúde, na sua maioria, têm foco no curativismo, deixando de lado a qualidade de vida no processo de morte e morrer. Hernandez avalia que "a formação profissional e a experiência desses profissionais proporcionam cuidados paliativos de qualidade, mas já foi evidenciado em estudos que os acadêmicos têm grande dificuldade no entendimento do conceito de cuidados paliativos, e isso acaba por se estender aos profissionais de saúde formados".
Diante desse contexto, a pesquisa propõe exatamente compreender a segurança que esses profissionais de saúde têm ao falar sobre cuidados paliativos com seus pares e pacientes e de aplicá-los nos casos necessários. "A expectativa é identificar a presença dessa lacuna na formação e experiência dos profissionais de saúde, para que sejam desenvolvidos mais estudos em vista da formação curricular e educação continuada desses profissionais", relata a pesquisadora sobre o resultado esperado do estudo.
Para desenvolver o projeto, estão sendo convidados profissionais de saúde de qualquer categoria - enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, dentre outros -, que já tenham o título de graduação. Os participantes podem ser de qualquer região do Brasil e não precisam atuar diretamente com cuidados paliativos. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre o estudo pode ser acessado no link https://bit.ly/3ygTXPw.
Os voluntários apenas responderão um formulário eletrônico, com cerca de 15 minutos de duração, que está acessível neste link (https://bit.ly/3shQSuz) até o final do mês de junho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 51462621.9.0000.5504).
Publicado em Educação

SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta (PL), Dimitri Sean (PDT), Djalma Nery (PSOL), Professora Neusa (CIDADANIA) e Ubirajara Teixeira (PSD), protocolaram um ofício solicitando ao presidente da Câmara, vereador Roselei Françoso a realização de uma audiência pública no legislativo municipal para tratar sobre “Políticas Públicas de Controle de Colônias de Animais em São Carlos”.

 Os parlamentares destacaram: “Sabemos que em nosso município este trabalho precisa ser realizado. Este processo consiste em três etapas, são elas: capturar, esterilizar e devolver. Necessitamos discorrer sobre este tema para que possamos cuidar dos nossos animais, uma vez que, cuidar dos animais é cuidar da saúde pública”.

Os vereadores solicitaram o agendamento desta Audiência Pública para a próxima quarta-feira 08/06/2022 a partir das 16h no plenário do Legislativo Municipal.

Publicado em Política

A ação faz parte da Operação Sufoco. Três homens foram presos em flagrante por descaminho.

 

PRESIDENTE VENCESLAU/SP - A Polícia Militar prendeu três homens, de 23, 24 e 26 anos, que transportavam mais de 250 celulares ilegais em compartimentos secretos de um veículo. O flagrante ocorreu na madrugada de ontem (01), em Presidente Venceslau, no interior do Estado.

Uma equipe do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), participava da operação “Sufoco”, pela Rodovia Raposo Tavares (SP-270), quando abordaram um Renault/Duster.

Questionado, o condutor do carro demonstrou muito nervosismo, levantando suspeitas dos militares, os quais realizaram uma minuciosa vistoria no automóvel.

Como resultado, foram encontrados 258 celulares da marca Apple, modelo iPhone, escondidos em compartimentos secretos no painel, no banco e no porta-malas. A mercadoria avaliada em aproximadamente R$ 500 mil não possuía documentação fiscal.

O caso foi apresentado na Polícia Federal de Presidente Prudente, onde foi oficializada a prisão em flagrante pelo crime de descaminho. Os celulares e o veículo foram apreendidos. Os indiciados permanecem presos aguardando audiência de custódia.

Publicado em Outras Cidades

IBATÉ/SP - O Fundo Social de Solidariedade de Ibaté recebeu mais 500 cestas básicas do Fundo Social de Solidariedade de São Paulo.

Essa foi a sétima remessa de cestas enviadas pelo governo estadual, totalizando 4.302 unidades. Cada cesta é composta por arroz tipo 1, feijão tipo 1, macarrão, açúcar refinado, sal refinado, óleo, leite em pó, extrato de tomate, sardinha em óleo, farinha de mandioca e biscoito tipo maisena, pesando em torno de 16kg.

O cenário envolvendo a pandemia causou grande impacto em diversos setores da sociedade brasileira, evidenciando as dificuldades de grande parte da população, essas doações chegaram em um momento muito oportuno para ajudar a atender o maior número possível de famílias em situação de vulnerabilidade na cidade de Ibaté. 

Todos os alimentos arrecadados também se transformam em cestas básicas e são distribuídas para as famílias em situação de vulnerabilidade, por meio de cadastro social. A Prefeitura de Ibaté continua realizando a aquisição de cestas básicas e a doação do estado ajuda suplementar a demanda.

As famílias que buscam atendimento na Assistência Social realizam um cadastro e passam por uma avaliação técnica que determina o tipo de auxilio necessário. A Assistência Social também faz o acompanhamento dessas famílias. 

A Secretaria de Promoção e Bem-Estar Social está aberta ao recebimento de doações e possui um sistema de cadastro para a população e as doações podem ser realizadas diretamente na sede. Mais informações no telefone (16) 3343.3043 ou 3343-5733.

Publicado em Ibaté

Cidade Industrial Ras Laffan, Catar – Ao longo do último quarto de século, o pequeno Estado do Catar, no Golfo Pérsico, enviou quantidades crescentes de gás natural para uma lista cada vez maior de clientes, acumulando grande riqueza e adquirindo uma importância geopolítica que de outra forma não teria. Agora, em parte por causa da guerra na Ucrânia, sua influência está prestes a crescer ainda mais.

À medida que os Estados Unidos e seus aliados europeus buscam privar a Rússia de sua renda de petróleo e gás, o Ocidente se volta para o Catar como uma fonte alternativa de combustível para aquecer casas europeias, cozinhar alimentos e gerar eletricidade. E, embora não seja possível enviar imediatamente muito gás extra para a Europa porque a maior parte de sua produção já está comprometida para outro lugar, o Catar vai investir dezenas de bilhões de dólares para aumentar a produção em cerca de dois terços até 2027. Cerca de metade desse gás poderia ir para a Europa, disse em entrevista Saad Al-Kaabi, ministro de Estado para assuntos energéticos e chefe da estatal QatarEnergy Petroleum. "As estrelas estão todas alinhadas para que o Catar se torne um exportador de GNL significativo para a Europa", comentou Cinzia Bianco, pesquisadora do Golfo no Conselho Europeu de Relações Exteriores, referindo-se ao gás natural liquefeito (GNL), forma transportável da commodity.

O aumento do interesse pelo gás do Catar é uma reviravolta acentuada para um país que nos últimos anos se acostumou com líderes ocidentais criticando combustíveis fósseis por sua contribuição para as mudanças climáticas. Agora, esses líderes estão atrás do gás. "Os países que diziam 'não precisamos de empresas de petróleo e gás, e esses caras são demônios, bandidos' agora estão dizendo: 'Ajudem-nos, produzam mais, vocês não estão produzindo o suficiente' e assim por diante", afirmou Al-Kaabi.

Essa mudança foi impulsionada pela decisão de Vladimir Putin, o presidente da Rússia, de invadir a Ucrânia em fevereiro. De repente, os países europeus, que receberam quase metade de suas importações de gás da Rússia no ano passado, estavam lutando para encontrar outras fontes de combustível a fim de desfinanciar a máquina de guerra de Putin. Isso aumentou a popularidade do Catar, que disputa com os Estados Unidos e a Austrália o lugar do maior exportador mundial de GNL.

Em janeiro, à medida que aumentavam os temores de uma invasão russa, o presidente Joe Biden declarou o Catar um "grande aliado de fora da Otan" e recebeu o xeque Tamim bin Hamad al-Thani, emir do Catar, na Casa Branca, o primeiro chefe de Estado do Golfo a receber as boas-vindas de Biden. As questões energéticas estavam em alta na agenda.

Depois do início da guerra, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ligou para o xeque Tamim para discutir "a garantia de suprimentos sustentáveis de gás" e outras questões, e altos líderes europeus viajaram ao Catar para discutir energia, incluindo Josep Borrell Fontelles, o principal diplomata da União Europeia. O mesmo fez Robert Habeck, ministro da Economia e Mudanças Climáticas da Alemanha, para fechar um acordo de gás.

Mas a capacidade do Catar de aliviar as aflições da Europa no curto prazo é limitada. Cerca de 85 por cento de sua produção atual estão comprometidos com acordos de longo prazo, principalmente na Ásia, afirmou Al-Kaabi. "Não posso fazer nada em relação a esses contratos. A santidade deles e nossa reputação são primordiais, de modo que não posso ir a um cliente e dizer: 'Desculpe, preciso ajudar os europeus.'"

Mas, nos próximos anos, os investimentos do Catar em GNL provavelmente vão se combinar com a agitação energética causada pela guerra na Ucrânia para aproximar da Europa o pequeno Estado desértico, e garantir aprovação de Washington ao longo do caminho, segundo analistas.

Anos antes do início da guerra, o Catar iniciara um projeto com um custo estimado de US$ 45 bilhões para construir duas novas usinas de gás e aumentar a capacidade anual de produção em 64 por cento, revelou Al-Kaabi. Esse gás começará a entrar no mercado em 2026 e provavelmente será dividido entre compradores na Europa e na Ásia. Enquanto isso, o Catar investiu em terminais de recebimento de GNL na Bélgica, no Reino Unido e na França.

A Alemanha, a maior economia da Europa, não tinha instalações de GNL antes da guerra, mas destinou mais de US$ 3 bilhões para adquirir quatro terminais flutuantes. A França e a Itália estão explorando opções semelhantes.

O fato de que o gás natural faria do Catar um dos países mais ricos do mundo per capita nem sempre foi óbvio. Quando o gás natural foi descoberto em suas águas territoriais no início da década de 1970, as autoridades ficaram desapontadas por não ser petróleo, que estava transformando as economias nas proximidades, na Arábia Saudita e no Kuwait, informou David Roberts, professor associado de relações internacionais no King's College London. "Nos primeiros 20 anos, ninguém queria, porque ninguém imaginava um mercado para isso." Assim, o gás permaneceu no subsolo.

Mas os avanços tecnológicos proporcionaram uma abertura. Na década de 1990, o Catar e parceiros internacionais investiram bilhões de dólares na criação de uma indústria de GNL.

Anteriormente, o gás natural era transportado por gasoduto, limitando a distância a que podia ser vendido. Mas, quando foi resfriado para cerca de -162 graus Celsius, se liquefez e encolheu em volume, o que significa que grandes quantidades poderiam ser transportadas pelo globo em navios e convertidas de volta em gás no destino.

O GNL era visto como uma aposta cara e arriscada na época, mas o mercado para o novo combustível, que libera menos emissões do que outros combustíveis fósseis, cresceu, e o Catar se beneficiou muito. "Você vê o domínio do Catar no mercado crescendo, e eles construíram a melhor e mais barata operação de GNL em funcionamento", disse Roberts.

Isso trouxe dinheiro aos montes para a economia do Catar, dando aos seus dois milhões e meio de habitantes, dos quais apenas 300 mil são cidadãos, uma das maiores rendas per capita do mundo.

O Catar tem usado sua riqueza para desempenhar um papel maior na política regional. Banca o Al-Jazeera, o canal árabe via satélite, que criticou os rivais do Catar e aplaudiu movimentos de protesto e grupos rebeldes em toda a região durante as revoltas da Primavera Árabe de 2011. O Estado mantém relações diplomáticas com grupos e países adversários, permitindo que aja como mediador.

Além de inúmeras empresas de energia ocidentais, o Catar abriga a maior base militar dos Estados Unidos no Oriente Médio, mas também mantém laços estreitos com o Irã, com quem compartilha seu campo de gás offshore.

Em 12 de maio, o xeque Tamim se reuniu com autoridades iranianas em Teerã para avançar nas negociações relativas à retomada do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, prioridade para o governo Biden.

O Catar recebe altos funcionários do Hamas, grupo militante palestino, e do Talibã. No ano passado, foi elogiado pelo governo Biden por ajudar na retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, dando as boas-vindas aos americanos e seus parceiros que saíam do país vizinho.

"Os catarianos têm muito mais influência do que qualquer um imaginaria. Transformaram o gás natural em todo tipo de soft power", comentou Jim Krane, que pesquisa política energética no Instituto Baker de Políticas Públicas da Universidade Rice, no Texas. Como o Catar exercerá sua influência no futuro é uma questão aberta, mas, no momento, está aproveitando a atenção internacional conquistada com seu gás.

Durante uma visita à Cidade Industrial Ras Laffan, no nordeste do país, autoridades da QatarEnergy apontaram orgulhosamente as duas usinas que estavam processando gás para venda desde a década de 1990 e descreveram futuros projetos de expansão. Há planos para duas novas fábricas, segundo eles, e uma petroquímica.

No porto, seis enormes navios-tanque estavam ancorados para carregar GNL. Muitos outros esperavam sua vez no mar, afirmou Mohammed Al-Mohannadi, supervisor da administração de cargas no porto: "Toda a mágica se processa aqui."

Al-Kaabi também estava claramente satisfeito com o fato de que o gás está na moda. Ele contou que, durante anos antes da guerra na Ucrânia, negociara com grandes empresas alemãs a construção de terminais para receber GNL na Alemanha, mas o governo alemão não havia fornecido as aprovações necessárias. Depois que a guerra começou, no entanto, o ministro da energia da Alemanha voou para Doha com os principais executivos das empresas e anunciou que o governo avançaria com os projetos. "O governo agora mudou 180 graus", afirmou Al-Kaabi. "Se a Alemanha estiver pronta para aprovar os projetos, também estamos prontos", ele se lembrou de ter dito ao ministro.

 

c. 2022 The New York Times Company

Publicado em Economia

EUA - O governo de Joe Biden levantou uma série de restrições impostas por seu antecessor Donald Trump aos voos para Cuba, segundo ordem publicada nesta quarta-feira pelo Departamento de Transportes.

"Através desta ordem, o Departamento de Transportes, a pedido do Departamento de Estado, revoga ações anteriores que restringem alguns serviços aéreos entre os Estados Unidos e Cuba", diz o texto.

Em 10 de janeiro de 2020, o Departamento de Transportes suspendeu até nova ordem os voos fretados públicos entre os Estados Unidos e destinos cubanos que não fossem o Aeroporto Internacional de Havana, a pedido do então secretário de Estado, Michael Pompeo, uma medida que encarecia e dificultava as visitas de cubano-americanos a províncias, em meio à pandemia.

Pompeo também impôs um limite ao número de fretamentos públicos com destino ao Aeroporto Internacional José Martí. Ambas as medidas pretendiam, segundo o governo Trump, “limitar a possibilidade de o regime obter benefícios econômicos que usa para financiar a repressão”.

No mês passado, o governo Biden anunciou que levantaria algumas das restrições impostas a Cuba durante o mandato de Trump, a fim de facilitar os procedimentos de imigração, transferência de dinheiro e voos para a ilha, uma decisão aplaudida por Havana.

Trump endureceu o embargo econômico que os Estados Unidos aplicam a Cuba desde 1962 com o objetivo de forçar uma mudança de regime, revertendo a abertura promovida por seu antecessor Barack Obama (2009-2017).

 

 

 

AFP

Publicado em Política

BRASÍLIA/DF - A partir de hoje (2), os clientes do Banco do Brasil poderão contratar operações de crédito pessoal pelo whatsapp. O banco tornou-se o primeiro do país a usar o aplicativo de mensagens para a contratação de empréstimos.

Todo o processo é feito por meio do whatsapp. Basta o cliente iniciar uma conversa com o número (61) 4004-0001 para contratar a operação. O assistente de inteligência artificial permite a simulação das condições, como data de vencimento, juros e valor das parcelas, antes da contratação.

Clientes que já têm empréstimos pessoais com o banco também poderão usar o whatsapp para acompanhar o extrato das operações. Até o fim do ano, o BB pretende ampliar a oferta de crédito pelo aplicativo, incluindo crédito consignado, antecipação da restituição do Imposto de Renda, antecipação do décimo terceiro e crédito para veículos.

Nos últimos 90 dias, o BB fez mais de 23 milhões de atendimentos em assistentes virtuais. Segundo o banco, grande parte desse total estava relacionada a dúvidas sobre operações de crédito. A solução tecnológica, informou a instituição financeira, foi desenvolvida com base nos relatos dos clientes.

Pioneirismo

O BB foi o primeiro banco no país a oferecer serviços por meio do whatsapp, inicialmente com consultas de saldo. Posteriormente, a ferramenta passou a fornecer extratos e faturas do cartão de crédito. As operações por meio do aplicativo foram ampliadas para transferências, pagamentos, Pix e renegociação de dívidas, entre outras.

O banco foi pioneiro em diversas soluções sem interação humana, como o envio do informe de rendimentos. Entre outras inovações, estão o entendimento de mensagens de voz pelo assistente de inteligência artificial e o oferecimento de assistente virtual especializado em pessoas jurídicas, além de serviços relativos ao INSS sem interação humana e cobranças bancárias pelo WhatsApp.

 

 

 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou ontem (1º) um projeto de lei (PL) que prevê a devolução de valores de tributos excedentes recolhidos pelas empresas de distribuição de energia elétrica. Na prática, a medida pode reduzir o valor da conta de luz para o consumidor. Projeto segue para a Câmara.

De acordo com o texto aprovado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) implementará a destinação dos créditos referentes ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e à Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que as empresas cobraram a mais de seus usuários. Essa destinação, segundo o projeto ocorrerá na forma de redução de tarifas.

O relator do projeto, Eduardo Braga (MDB-AM), disse em seu parecer que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2017, pela exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) da base de cálculo das contribuições para PIS/Cofins. E, no caso do setor elétrico, essa decisão criou no setor uma expectativa de que as distribuidoras de energia elétrica teriam quase R$ 50 bilhões em créditos tributários a receber da União. Esses créditos, por sua vez, deveriam ser usados para abater o valor das tarifas, o que não ocorreu.

“Não há dúvidas quanto ao fato de que o consumidor deve ser o beneficiário final desses créditos. Afinal, foi o consumidor que pagou a contribuição para o PIS/PASEP e para a Cofins em valor maior do que aquele que deveria ter sido cobrado”, disse o relator. Segundo Braga, o PL elimina a incerteza quanto ao real beneficiário dos créditos tributários decorrentes da decisão do Supremo.


 

 

* Com informações da Agência Senado

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil * 

Publicado em Política

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