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Radio Sanca Web TV - Domingo, 28 Março 2021

ARGENTINA - A seleção feminina de polo aquático conquistou o título do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, realizado no Parque Olímpico de Buenos Aires (Argentina). Neste domingo (28), pela final, as brasileiras atropelaram a Colômbia por 16 a 5 e asseguraram a 18ª medalha de ouro do país no evento.

Com cinco gols, Samanta Rezende foi a artilheira da final. Ana Júlia Amaral (três gols), Beatriz Mantelatto, Kemelly Leão, Diana Abla (todas dois gols), Mariana Rogê e Mirella Coutinho (ambas um gol) também balançaram as redes para o Brasil, que só ficou atrás do placar no início do segundo quarto, por cerca de dois minutos, quando a Colômbia chegou a fazer 3 a 2 no placar.

O polo aquático feminino brasileiro encerrou a participação no torneio com 100% de aproveitamento. Foram oito vitórias em oito jogos e 177 gols marcados, uma média superior a 22 por partida.

"Nós tivemos apenas cinco semanas de preparação. Então, diante disso, fico muito contente pelo desempenho e pela entrega do time aqui no Sul-Americano. Nós colocamos metas para os jogos e elas as atingiram com maestria. Isso é um trabalho de todos. Dos clubes, da confederação, da comissão técnica. Tudo encaixou muito bem para que saíssemos com o título", disse o técnico do time feminino Frank Diaz, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

O Brasil também marcou presença na final masculina, mas foi superado pela Argentina por 11 a 9. A seleção nacional chegou a abrir três gols de vantagem no segundo quarto e ficou à frente na maior parte do tempo, mas levou a virada no fim. Marcos Paulo (três), Roberto Freitas, Bruno Chiappini e Grummy Guimarães (dois cada) marcaram os gols brasileiros.

 

 

A decisão feminina do polo aquático marcou o encerramento do Sul-Americano. O Brasil finalizou o evento com 62 medalhas: 18 de ouro, 23 de prata e 20 de bronze. A delegação ficou em segundo no quadro de medalhas, quatro ouros atrás da Colômbia. Nas disputas de maratona aquática, natação, nado artístico e polo aquático masculino, as equipes nacionais contaram com atletas jovens, com média de idade de 21 anos.

Saltos ornamentais

No último sábado (27), o Brasil concluiu as provas dos saltos ornamentais com ouro no trampolim de três metros sincronizado feminino, com Luana Lira e Tammy Galera, e pratas com Isaac Souza na plataforma de dez metros masculina e com Isaac e Tammy no time misto, em que os atletas saltam em plataforma e trampolim. Os resultados garantiram à seleção nacional o título de campeã geral da modalidade, com 303 pontos, contra 210 da Colômbia. Com cinco ouros, os brasileiros ficaram na segunda colocação no quadro de medalhas, com uma dourada a menos que os colombianos.

"Essa equipe está em preparação para a Copa do Mundo, que será o Pré-Olímpico e é nosso grande foco. Com certeza a atuação deles aqui nos deixa animados, ainda sabendo que eles possuem uma margem de melhora", comemorou Hugo Parisi, chefe de equipe da modalidade, ao site da CBDA.

Maratona aquática

A prova de revezamento da maratona aquática no Sul-Americano também estava prevista para sábado, mas foi cancelada. A prefeitura do município de Mar de Plata (Argentina) e a organização da competição avaliaram as condições do mar e os ventos fortes que atingiam a cidade e optaram por não realizar a disputa.5

O país concluiu a participação na modalidade com quatro medalhas: uma prata (Bruce Hanson de Almeida nos cinco quilômetros) e três bronzes (Cibelle Jungblut nos 5 quilômetros e Alexandre Finco nos 5 e 10 Km).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*Agência Brasil

Publicado em Esportes

CHILE - O presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou nesse domingo (28) o adiamento para maio das eleições previstas para 10 e 11 de abril, devido ao aumento de casos de covid-19, uma decisão que ainda tem de ser ratificada pelo Parlamento.

"Na segunda-feira vamos enviar ao Congresso um projeto de reforma constitucional para adiar, por cinco semanas, as eleições constituintes para designar os membros da Assembleia que deverão redigir a futura Constituição do país, presidentes de câmaras municipais, senadores e governadores. Se esse projeto for aprovado, as eleições previstas para os dias 10 e 11 de abril serão realizadas em 15 e 16 de maio", disse o presidente Sebastián Piñera no Palácio La Moneda, sede do governo chileno.

"O segundo turno da eleição de governadores, prevista para 9 de maio, será em 4 de julho", acrescentou.

O presidente chileno explicou que há duas razões para o adiamento: proteger a saúde dos chilenos, num período em que se registram recordes diários de contágios por covid-19, e "a saúde da democracia", para que o processo eleitoral tenha participação e segurança.

Segundo a consultora Cadem, 73% dos chilenos concordam em adiar as eleições. A intenção de votar em 10 e 11 de abril é de 52%, menos 17 pontos do que o registado na consulta popular de outubro passado, quando os chilenos deram luz verde à reforma da Constituição de 1980, herdada do antigo ditador Augusto Pinochet.

Aos 14,7 milhões de eleitores foi pedido que respondessem a duas perguntas: "Querem uma nova Constituição?" e "Que órgão deve redigir a nova Constituição?", tendo a esmagadora maioria (79%) optado por uma Assembleia Constituinte composta apenas por cidadãos, contra 21% para uma assembleia composta por cidadãos e parlamentares.

Sobre a "saúde da democracia", o presidente chileno considerou que "a situação atual da pandemia e o risco de contágio inibem muitos de votar, diminuindo a participação e a legitimidade do processo eleitoral".

No Chile, o voto não é obrigatório. Para aumentar a participação e evitar aglomerações, o país já tinha decidido ampliar para dois dias as eleições, originalmente previstas para 11 de abril (um domingo).

 

Pandemia

O Chile atravessa o pior momento da pandemia até aqui. Nas últimas 24 horas, foram diagnosticadas 7.326 novas infeções, elevando para 41.767 o total de casos ativos.

O sistema de saúde do país, com 19 milhões de habitantes, está à beira do colapso, com 95% dos leitos de unidades de terapia intensiva ocupados.

Desde o início da pandemia, o Chile acumulou 977.243 contágios e 22.754 mortes provocadas pela doença. Só nas últimas 24 horas, morreram 101 pessoas.

Apesar dos recordes diários de contágios, o Chile é atualmente um dos países com campanhas de vacinação mais bem sucedidas.

O país já vacinou 6,3 milhões de pessoas, equivalentes a 33,4% da sua população, sendo o terceiro país que mais vacinou no mundo, atrás apenas de Israel e dos Emirados Árabes Unidos.

 

 

*Por RTP 

Publicado em Política

Fotocatálise é definida como  a forma mais eficiente de descontaminação da água, um método que utiliza nanocompósitos fotocatalíticos baseados em precursores de baixo custo.

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Espectroscopia de Materiais Funcionais (Lemaf) do IFSC/USP, em parceria com colegas do African Centre of Excellence for Water and Environmental Research (Acewater), da Nigéria, conseguiu resultados muito promissores para o desenvolvimento de uma nova forma segura e de baixo custo para a descontaminação de água - fotocatálise -, tendo como principal objetivo a implementação da mesma em países subdesenvolvidos, ou em desenvolvimento, onde as doenças, muitas delas fatais, associadas a águas contaminadas, continuam a ser uma realidade em grande parte do planeta.

Esta pesquisa foi coordenada pelos pesquisadores do IFSC/USP, Profs. Andréa de Camargo e Hellmut Eckert, e por Emmanuel Unuabonah, diretor do Acewater e professor da Redeemer's University, da Nigéria. que, com o apoio da FAPESP, permaneceu três meses em nosso Instituto para acompanhar o desenvolvimento do trabalho.

Em entrevista concedida à Agência FAPESP, a Profª Andréa de Camargo confirmou que a fotocatálise é, de fato, a forma mais eficiente de descontaminação da água, tendo a equipe desenvolvido um método que utiliza nanocompósitos fotocatalíticos baseados em precursores de baixo custo, abundantes nos países da África subsaariana e também no Brasil, e em radiação solar, o que proporciona uma solução sustentável para regiões nas quais o abastecimento de energia elétrica estável constitui um problema. Assim, ao interagir com a radiação solar, o material libera espécies reativas de oxigênio - como o oxigênio singleto - que destrói microrganismos e degrada resíduos de antibióticos e efluentes agrícolas.

Para produzir os nanocompósitos, os pesquisadores utilizaram como precursores argila (caulinita), semente de mamão papaia ou casca de banana (como fontes de carbono) e sais de metais (cloreto de cobre ou cloreto de zinco). “Nanocompósitos formados por caulinita, sementes de papaia, cobre e zinco mostraram-se eficientes para a purificação de água contaminada por Escherichia coli resistente a múltiplas drogas e metais”, afirma De Camargo.

O estudo identificou três mecanismos de desinfecção, dependendo do compósito estudado: a interação eletrostática, identificada para o compósito dopado com zinco, em que cargas superficiais positivas interagem fortemente com grupos carboxílicos das paredes celulares das bactérias, levando-as a aderir às superfícies do compósito; a toxicidade metálica, identificada, em menor ou maior escala, para os três compósitos testados; e a fotocatálise, com a geração de oxigênio singleto a partir do oxigênio molecular em presença da luz solar e a oxidação de lipídeos e proteínas em torno das membranas celulares das bactérias, levando à sua destruição.

“Apesar de os três mecanismos terem sido identificados, ainda não está claro se ocorrem simultânea ou sequencialmente. Em todo caso, a prova do conceito está dada: materiais híbridos nanocompósitos baseados em precursores de baixo custo foram eficientemente utilizados para a desinfecção de água contaminada com bactérias multirresistentes”, sublinhou Andréa de Camargo à Agência FAPESP, tendo acrescentado que “Considerando o consumo diário médio por adultos saudáveis, que é de três litros e meio, os resíduos de cobre e zinco presentes na água tratada, respectivamente de 0,8 miligrama e de 0,51 miligrama por litro, estão abaixo do máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde [OMS]”, ou seja, os resíduos de cobre e zinco presentes na água tratada não são prejudiciais para o consumo humano.

Recordamos que o acesso à água potável vem diminuindo, devido ao progressivo descarte de poluentes domésticos, agrícolas, industriais e hospitalares no meio ambiente. Microrganismos nocivos, nitratos, fosfatos, fluoretos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e metais pesados – como cádmio, mercúrio e chumbo – estão entre os principais contaminantes.

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 2 bilhões de pessoas bebem água contaminada por fezes, sendo também um drama a contaminação da água por cepas de bactérias resistentes a múltiplas drogas e metais, selecionadas pelo descarte indiscriminado de antibióticos no meio ambiente.

 

 

(Com informações da Agência FAPESP)

*Rui Sintra - Assessoria de Comunicação - IFSC/USP

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