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Radio Sanca Web TV - Terça, 30 Março 2021

SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e a Associação Comercial Industrial de São Carlos (ACISC) protocolaram na manhã desta quarta-feira (31) um medido de liberação do comércio para que funcione de forma drive thru de hoje até o dia 4 de abril.

No dia 26 de março a Prefeitura Municipal publicou um decreto proibindo que estabelecimentos não essenciais trabalhassem de forma drive thru, sendo liberado apenas em formato delivery. 

No dia de ontem, a Juíza da Vara da Fazenda Publica de São Carlos, Gabriela Muller Carioba Attanasio, condeceu uma liminar ao Sindicato do Dos Bares Restaurantes e Similares (SENHORES) que libera bares e restaurantes atenderem clientes em formato drive thru, o que tinha sido proibido no decreto da Prefeitura.

Paulo Roberto Gullo, presidente do Sincomercio São Carlos, destacou que o sistema de vendas drive-thru tem sido um recurso importante neste momento de restrições, para a manutenção das empresas e dos empregos. “Não só para bares e restaurantes, mas para o comércio varejista em geral as vendas por drive-thru têm conseguido manter a movimentação econômica. Neste período no qual as lojas estão fechadas, estima-se que esse sistema tem representado cerca de 12% das vendas e tem se mostrado uma forma segura de atendimento. Proibir essa modalidade é piorar a situação que já é de extrema dificuldade para grande parte das empresas, que precisam garantir o pagamento dos salários e sobreviver”.

Paulo Gullo lembrou, ainda, que logo após o anúncio da intenção da Prefeitura em proibir o drive-thru e antes da publicação do Decreto, o Sincomercio São Carlos enviou ofício apresentando a gravidade da situação e pedindo a manutenção do sistema para o comércio em geral. Porém, que na ocasião, a entidade não foi atendida. “Temos que considerar a saúde e a vida, mas também temos que garantir a renda dos trabalhadores e a preservação das empresas. É isso que estamos tentando fazer e aguardamos a decisão da Prefeitura”, concluiu.   

O pedido protocolado pelo Sincomercio e pela ACISC ainda não teve uma resposta oficial pela Prefeitura mas assim que a Radio Sanca tiver novas informações, será informado nesta matéria.

Publicado em Comércio

Aulas on-line combinam metodologias com atividades presenciais; no Senac, práticas ocorrem somente em momentos de maior segurança sanitária

 

SÃO CARLOS/SP - É certo que a pandemia de Covid-19 impactou o sistema educacional, alterando a rotina dos estudantes nos mais diversos níveis de aprendizado. E com as aulas presenciais paralisadas em escolas, universidades e demais instituições públicas e privadas do país, os investimentos no ensino remoto se intensificaram, adaptando a atividade para uma nova modalidade: ensino híbrido, que une diferentes características e metodologias. 

Márcia Cristina Fragelli, coordenadora educacional do Senac São Carlos, explica a diferença do formato para outras vertentes, como ensino a distância (EAD), que também ganhou força diante desse cenário. “O ensino híbrido permite a alternância de ciclos, entre presencial e on-line. Diferentemente do ensino remoto, que é essencialmente digital, no híbrido há um retorno gradativo ao presencial, promovendo com segurança a retomada do relacionamento interpessoal por meio da convivência com os colegas de turma e docentes, ao mesmo tempo em que há contato com as plataformas tecnológicas. A modalidade também é adaptável e pode ser alterada para atender às necessidades de cada estudante.”

A integração do ensino híbrido ao ambiente educacional e o surgimento de novas possibilidades são frutos de uma necessidade de adequação e quebra de paradigmas que se fizeram indispensáveis no contexto atual. Suas vantagens incluem mudança na rotina de estudos, autonomia sobre o próprio aprendizado além do desenvolvimento de habilidades como autogestão, criatividade, flexibilidade e inteligência emocional, que podem ser vistas como diferenciais no mercado de trabalho.

“O ensino híbrido não deixa de ser uma realidade atual, pelo momento em que vivemos e pelo domínio das tecnologias, que são essenciais para o desenvolvimento profissional e pessoal. Além do mais, ajuda a expandir horizontes no acesso à informação e às novas experimentações. Com a modalidade, é possível desenvolver e aperfeiçoar competências e habilidades que não caberão apenas em um cenário, mas em vários”, reforça Leandro D’Arco, gerente do Senac São Carlos.

 

O gerente ressalta também que o ensino híbrido na unidade recebe todos os cuidados necessários e é aplicado somente em momentos nos quais o coronavírus está sob controle. “Para as aulas práticas que integram o modelo, adotamos medidas específicas de segurança, como a divisão das turmas em grupos menores para garantir o distanciamento adequado, uso obrigatório de itens de proteção e demais orientações das autoridades competentes.”

 

Desafios do ensino híbrido

            Para garantir o bom aproveitamento do método, algumas adaptações são necessárias para que não se torne um momento de estresse e desgaste para o aluno e seus familiares. Sendo assim, os educadores do Senac São Carlos dão algumas dicas: 

​Planejamento é essencial, prepare o ambiente. Não apenas o físico, mas o familiar. Converse com a sua família sobre a seriedade desse momento, é preciso um ambiente tranquilo e silencioso para aproveitar o conteúdo das aulas.

Se prepare para momentos de intervenção com a turma, pois diferenças de áudio e vídeo entre os alunos do remoto e presencial podem criar ruídos nessa comunicação.

Aprofunde seu conhecimento sobre as tecnologias que serão essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional. Se aventure em novas metodologias e aproveite da possibilidade de interação com outras turmas, ou até mesmo escolas.

Crie rotinas em ambientes com mínimas distrações e organize o espaço de estudos, verificando todas as ferramentas necessárias antecipadamente (computador, tablet, celular, conexão e áudio).

Lembre-se: o ensino híbrido prevê aprendizagem integrada (on-line e presencial), com controle de tempo, lugar, caminho e ritmo de aprendizagem adequados para cada curso, aluno e circunstância.

        Para saber mais sobre as possibilidades de qualificação por meio do ensino híbrido, acesse o Portal: https://www.sp.senac.br/saocarlos.

Publicado em Educação

SÃO PAULO/SP - Mais de R$ 162,6 milhões - metade do prêmio pago na Mega da Virada do dia 31 de dezembro – continuam sem dono e prestes a serem repassados ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Ministério da Educação, destino dos prêmios esquecidos.

A aposta foi feita em São Paulo pela internet e termina hoje, no fim do expediente bancário, o prazo de 90 dias para resgate da bolada.

O sorteio mais cobiçado do país teve apenas dois vencedores para dividir o valor recorde de R$ 325,2 milhões, mas só o ganhador de Aracaju (SE) já não deve se preocupar mais com boletos no fim do mês.

Ele retirou o dinheiro que ganhou: R$ 162,6 milhões. Seu nome não foi revelado, como ocorre com todos os ganhadores das loterias da Caixa.

Por incrível que pareça, não são raros os apostadores que deixam o prêmio para trás. Segundo a Caixa, somente em 2020, R$ 311,9 milhões em prêmios não foram resgatados. Os valores levam em conta todas as modalidades e faixas de premiação como Dupla-Sena, Quina, Lotofácil, Lotomania e Loteca, que não foram retiradas no prazo.

Para retirar o prêmio, além do bilhete, é preciso apresentar documento de identificação, como o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).

Os números sorteados na Mega da Virada 2020 em dezembro último foram:

17 - 20 - 22 - 35 - 41 e 42.

 

 

*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

Publicado em Economia


 

Mesmo com restrições, estabelecimento funcionava com 15 frequentadores e 150 máquinas caça-níqueis foram apreendidas

 

SÃO PAULO/SP - A Polícia Civil flagrou cerca de 15 pessoas aglomeradas em um bingo na Vila Santo Estéfano, zona sul de São Paulo, na noite desta terça-feira (30).

Após denúncia, por volta de 22h30 os agentes estiveram no estabelecimento, que fica na Rua Divino Laranjeiras, número 229. Segundo a polícia, no local funcionava um bingo clandestino.

No imóvel, cerca de 15 pessoas foram flagradas utilizando as máquinas caça-níqueis. A grande maioria dos frequentadores não utilizava máscaras de proteção contra o novo coronavírus. Eles foram levados para a delegacia.

 De acordo com a Record TV, o estabelecimento foi lacrado pela polícia e as 150 máquinas caça-níqueis foram apreendidas e colocadas em um caminhão da prefeitura.

Além do desrespeito às restrições impostas pelo Governo de São Paulo na fase emergencial para tentar conter o avanço da covid-19, os jogos de azar são proibidos no Brasil.

A operação ocorre em meio ao período mais crítico da pandemia. Somente serviços essenciais devem funcionar no estado e há toque de recolher entre 20h e 5h.

Esse tipo de ação da polícia tem se tornado comum nos últimos dias, quando agentes cercam casas de jogos e festas clandestinas. Nesta terça-feira (30), uma tabacaria na zona leste da capital com cerca de 150 pessoas foi flagrada em funcionamento pelo comitê de blitz do Governo de São Paulo.

Por R7

Publicado em Outras Notícias

SÃO CARLOS/SP - Policiais Militares detiveram um sujeito acusado de furtar uma residência na Alameda das Rosas, no bairro Cidade Jardim, em São Carlos.

Segundo consta, a abordagem foi feita nas primeiras horas de hoje, 31, no Kartódromo. O indivíduo estava em uma motinha e durante a abordagem ao questioná-lo visivelmente quis enrolar os PMs.

O dono da moto foi acionado e o mesmo disse aos Militares que a motinho estava no quintal, quando ouviu um barulho estranho e ao olhar viu o furto da moto, MP3, 01 par de tênis, a moto e um capacete, porém como estava escuro não soube informar quem efetuou o assalto.

Diante do fato, os Policiais encaminharam a vítima e o suspeito ao Plantão Policial para registrar a ocorrência.

 

Publicado em Policial

 

Tânia Tamashiro disse que viveu 12 dias muito difíceis e pediu para que todos orem pela saíde de seu marido, que está intubado

 

SÃO PAULO/SP - Yudi Tamashiro gravou um vídeo ao lado da mãe, Tânia Tamashiro, para alertar seus seguidores sobre a gravidade da covid-19, nesta terça-feira (30). Tânia passou doze dias internada por complicações da doença e seu marido, Nelson Tamashiro, permanece intubado desde o dia 15 de março em estado grave.

"Eu fiz questão de fazer um vídeo falando que eu venci a Covid. Tenho que falar um testemunho forte da minha vida, porque as pessoas estão vivendo esse momento de pandemia, de sofrimento, de dor. Só que as pessoas não conseguem mensurar e nem imaginar o que é a Covid para cada ser humano. Cada um sente de uma forma. O meu filho já teve, passou mal e foi parar no hospital. Não divulgamos. Mas ele teve em janeiro, passou mal, ficou isolado e Deus restaurou. Cada pessoa tem uma forma de sentir a covid. A minha filha, de 24 anos, teve também mas de maneira totalmente assintomática. Não sentiu nada. Agora, infelizmente, o meu marido, o meu Nelson adorado, está na UTI até agora intubado. Vivendo só nas máquinas", começou ela.

 A mãe do apresentador detalhou como anda o estado de saúde de seu marido, que sofreu uma parada cardíaca dias após sua internação. "Nele deu de outra forma, deu uma parada cardíaca, uma parada nos rins, deu mais forte. Eu sou testemunha do que é a covid no corpo de uma pessoa. Eu passei doze dias no hospital vendo a morte de perto. É muito triste ter uma coisa andando dentro do seu organismo sem saber explicar o que é. As pessoas perguntam o que você está sentindo, qual é a dor e você não sabe dizer. Não tem fôlego para falar qual é a dor, o que sente. Porque o maior de tudo é o pavor. O pavor do desconhecido. É o pavor de estar dentro de um hospital e saber que seus dois únicos filhos estão aqui fora te esperando. Esperando porque estão sozinhos porque estão sem eu e sem o pai, cada um em um hospital. É muito difícil", relatou.

Em seguida, Tânia pediu para que as pessoas se cuidem e se atentem às medidas sanitárias de higiene. "Eu imploro a vocês: Respeitem essa doença. Tenham temor. Eu sei que muitos brasileiros tem que trabalhar, pegar ônibus, pegar filas. Tem que estar na rua, mas faça com sabedoria. Faça uso de máscara, use álcool, tente se prevenir o máximo possível. É uma coisa horrível, uma doença horrorosa que ninguém merece passar. Nem que seja assintomático, nem que seja fraca, intubado, ninguém merece ter um corpo estranho dentro de si sem saber".

Período de provações

Ela revelou ainda que, no ano passado, enfrentou um câncer e precisou retirar três órgãos. "No ano passado, fui acometida por um câncer que me fez tirar três órgãos do meu organismo. Perdi meu útero, ovário e trompas. Mas graças a Deus, Deus me restaurou, e restaurou melhor do que eu poderia imaginar. Minha recuperação foi rápida. Eu sobrevivi e enfrentei tudo e todos, porque Deus estava comigo", contou.

Em seguida, Tânia pediu para que todos continuem rezando pela recuperação de seu marido e contou que eles têm muitos planos para concretizar ainda. "Eu creio que Deus vai curar muitas pessoas dessa covid e vai curar o meu marido também. Eu tenho certeza que ele vai conseguir se restabelecer e vai conseguir fazer parte da minha vida novamente, por que nós temos planos. Ele vai estar aqui, porque vai ser o maior avô do mundo. Ele já é o melhor pai. Para quem não conhece o Nelson, ele é um homem de Deus. Nunca fez mal para ninguém, quem vem na minha casa se apaixona por ele. Ele gosta de todo mundo, ajudou todos os sobrinhos. Me ajudou a cuidar do meu pai e da minha mãe a vida toda sem nunca falar nada. Sempre ajudando, se doando. Ele é um homem de Deus, e tenho certeza que ele vai sair de lá."

Por R7

Publicado em Celebridades

 

No ensaio com 2.260 voluntários, grupo que recebeu placebo teve 18 infectados; entre imunizados com vacina, nenhum teve a doença

 

A Pfizer e a BioNTech informaram nesta quarta-feira (31) que a vacina contra a covid-19 é segura e eficaz em crianças de 12 a 15 anos. Além disso, testes demonstraram que os voluntários tiveram uma grande resposta na produção de anticorpos.

A partir de agora, a Pfizer vai entrar com pedido de uso emergencial nos Estados Unidos e espera que as vacinações do grupo possam começar antes do próximo ano letivo, afirmou Albert Bourla, presidente e executivo-chefe da Pfizer, em comunicado.

 A vacina da Pfizer já está autorizada para uso em pessoas a partir dos 16 anos. O novo estudo oferece a primeira evidência de como a vacina também funcionará em adolescentes em idade escolar.

No ensaio de 2.260 adolescentes de 12 a 15 anos, aconteceram 18 casos de covid-19 entre os 1.129 participantes que receberam um placebo e nenhum entre os 1.131 voluntários que receberam a vacina. O que resulta em 100% de eficácia na prevenção da doença, as empresas disseram em um comunicado. Os dados da pesquisa clínica ainda não serão revisados ​​por pares.

A vacina foi bem tolerada, com efeitos colaterais semelhantes aos observados entre aqueles com idade entre 16 e 25 anos no teste de adultos. Não listou os efeitos colaterais para o grupo mais jovem, mas os efeitos colaterais do ensaio em adultos geralmente foram leves a moderados e incluíram dor no local da injeção, dores de cabeça, febre e fadiga.

A farmacêutica já começou um estudo de fase 1, 2 e 3 com crianças de 6 meses a 11 anos. Na última semana, as primeiras crianças de 5 a 11 anos receberam uma dose do imunizante. A Pfizer/BioNTech deve começar o ensaio de 2 a 5 anos semana que vem e depois entre participantes entre 6 meses e 2 anos. A empresa pretende inscrever 4.644 voluntário no teste e espera resultados até o final de 2021.

Por R7

Publicado em Coronavírus

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado por pesquisadores Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo e do African Centre of Excellence for Water and Environmental Research, da Nigéria, mostrou resultados positivos para um processo de baixo custo para a descontaminação de água, que utiliza nanocompósitos fotocatalíticos produzidos com argila, semente de mamão papaia ou casca de banana, além de sais de metais.

Ao interagir com a radiação solar, o material libera espécies reativas de oxigênio – como o oxigênio singleto – que destrói microrganismos e degrada resíduos de antibióticos e efluentes agrícolas. O objetivo é permitir a implantação da tecnologia em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, onde as doenças, muitas delas fatais, associadas a águas contaminadas, continuam a ser uma realidade.

O estudo identificou três mecanismos de desinfecção, dependendo do compósito estudado: a interação eletrostática, identificada para o compósito dopado com zinco, em que cargas superficiais positivas interagem fortemente com grupos carboxílicos das paredes celulares das bactérias, levando-as a aderir às superfícies do compósito; a toxicidade metálica, identificada, em menor ou maior escala, para os três compósitos testados; e a fotocatálise, com a geração de oxigênio singleto a partir do oxigênio molecular em presença da luz solar e a oxidação de lipídeos e proteínas em torno das membranas celulares das bactérias, levando à sua destruição.

 

 

*Por: TECHBREAK

Publicado em Ciência & Saúde

BRASÍLIA/DF - Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais. Clientes nascidos em dezembro podem fazer o procedimento a partir de hoje (31).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização segue um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerra-se hoje (31), para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

 

 

*Por: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

Publicado em Economia

Livro recém-lançado reúne análises da relação entre militares e a crise brasileira

 

SÃO CARLOS/SP - "Não existe democracia com as Forças Armadas participando da política. Se participam, a democracia corre o sério risco da ala armada do poder político balançar as armas sempre que sente que está perdendo alguma coisa. Assim, se quisermos que a democracia volte a existir plenamente no Brasil, não há alternativa senão desmilitarizar o Estado. Qualquer coisa diferente significa aceitar que a democracia será limitada. Não existe meio termo."

As afirmações são de João Roberto Martins Filho, pesquisador vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGPol) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que há mais de 30 anos estuda o pensamento e a ação militar. Martins Filho é organizador do livro "Os militares e a crise brasileira" (acessível via https://bit.ly/3ucWipn), recém-lançado pela Alameda Editorial, com análises que buscam, dentre outras questões, compreender o papel dos militares no governo de Jair Bolsonaro.

No atual Governo Federal brasileiro, é grande o número de cargos ocupados por militares, da reserva e da ativa. Diante das frequentes polêmicas disparadas pela Presidência da República e pessoas ao redor, é comum o debate público sobre a concordância ou discordância desses militares, e sobre sua permanência ou retirada. Piero Leirner, um dos autores do livro e também docente da UFSCar, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), defende que essas aparentes discordâncias são parte de uma estratégia de permanência dos militares no poder, ainda que de forma dissimulada.

Esta estratégia estaria, segundo os pesquisadores, inclusive, na origem do projeto que levou Jair Bolsonaro à Presidência, projeto este que até mesmo analistas experientes demoraram a perceber. "Eu não percebi esse processo no momento exato em que estava acontecendo. Nós acompanhávamos a dinâmica política, escrevíamos sobre isso, mas o fundamental não entendemos", reconhece Martins Filho. Ele explica que passou despercebido inicialmente, no segundo governo de Dilma Rousseff e logo após o impeachment, o quanto era convergente a posição do Exército de construir a sua volta à política.

"Havia os generais que se expunham mais, como [Hamilton] Mourão e [Augusto] Heleno, mas imaginávamos que outros, especialmente o Comandante Villas Bôas [Eduardo Villas Bôas, Comandante do Exército Brasileiro entre o início de 2015 e janeiro de 2019], não concordavam. Mas ele e o [Sérgio] Etchegoyen [Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional - GSI - da Presidência de Michel Temer] eram os articuladores, e não havia divergências", recupera Martins Filho.

Segundo o pesquisador, houve uma manobra deliberada para dissimular o projeto militar de volta à política. "Após o afastamento da Dilma, o Villas Bôas começou a dar muitas declarações aos jornais, repetindo que não haveria intervenção militar, golpe de Estado. Ele não estava mentindo. Eles já tinham resolvido que não havia condições para uma intervenção nos moldes clássicos, mas já tinham o projeto de voltar. Como nossa preocupação era o golpe militar, fomos enganados por essa manobra", avalia.

Já Piero Leirner conseguiu enxergar algumas pistas mais cedo. O pesquisador, antropólogo, iniciou seus estudos de militares na década de 1990 e, ao longo dos anos, se familiarizou com doutrinas e manuais de operações de informação, contrainformação e psicológicas. Ele diz que, como Martins Filho, não compreendeu imediatamente o que estavam pensando os militares logo após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, mas que, ao longo de 2017, ao pesquisadores o que os militares estavam falando para o seu próprio meio, a situação mudou.

Uma das coisas que Leirner localizou foram menções à existência de uma "guerra híbrida", conceito que depois se tornaria central em suas análises. "O que eu ouvi de militares que ocupavam posições importantes - generais que comandaram postos chave - foi que existia uma guerra híbrida no Brasil, produzida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), organizações não governamentais (ONGs) e minorias. Ou seja, que saía do próprio núcleo de governo um movimento de ataque visando sobretudo a fragmentação das Forças Armadas e, com ela, a fragmentação da nação", relata.

Analisando as redes sociais desses generais, Leirner chegou também a vídeo postado no final de 2014 por Carlos Bolsonaro em que o pai está na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) fazendo campanha à Presidência. "Ou seja, um mês após as eleições, ele está dentro da AMAN falando que vai concorrer à Presidência da República em 2018 e levar o Brasil em uma guinada à direita, e o corpo de cadetes o exalta como líder", descreve Leirner. "Nada acontece em um lugar como a AMAN sem autorização e, quando eu vi o vídeo, percebi que havia algo muito errado sendo produzido ali, a entrada da política com tudo para dentro do quartel. A ficha caiu de que existia um discurso do comando do Exército para fora e uma outra prática para dentro, e que havia um projeto dos militares de voltar ao poder", registra.

Piero Leirner conta que, a partir daí, decidiu estudar materiais ligados de alguma forma à ideia de guerra híbrida e concluiu ser esta a inspiração da ação militar naquele momento histórico. Este trabalho resultou, em 2020, na publicação do livro "O Brasil no espectro de uma guerra híbrida", também pela Alameda Editorial.

Corporativismo e dissimulação

"Militares são muito corporativos desde o início da sua formação e pensam, antes de mais nada, nos seus companheiros militares. O pilar da vida militar é a própria instituição militar. O grande problema foi que, a partir disso e da hierarquia, um grupo de generais arrastou a instituição em bloco para a sua ação política", afirma Leirner. "Ou seja, eu acho que não estamos mais falando de um grupo de militares isolados que estão compondo o governo, ou de uma ala militar como parte integrante do governo. Estamos falando da instituição militar de alguma maneira assumindo o governo de forma indireta", registra.

O pesquisador explica que, nas teorias das guerras híbridas, um dos principais aspectos é que a ação se dá justamente através do que é chamado de abordagem indireta, na qual se usa um agente proxy, algo como um procurador, ou serviço terceirizado, para chegar onde se quer.

Enquanto João Roberto Martins Filho avalia que parte do plano militar não deu certo, pelo excesso de exposição negativa devido, sobretudo, à gestão desastrosa da pandemia no Brasil, na visão de Piero Leirner estas não são fragilidades do projeto, mas algo já previsto na estratégia.

"Os militares usam Bolsonaro como esta espécie de agente proxy de seus interesses, mas este agente tem de estar sobretudo visivelmente distinto deles. É essencial que se tenha a ideia de que ele cooptou lideranças militares de maneira isolada, e não de que é uma construção dos militares para chegar ao poder de forma indireta", explica Leirner.

Segundo o pesquisador, o objetivo vai muito além da participação em cargos deste governo. "O plano é o imbricamento da lógica da guerra na lógica da política, de modo a construir um tipo de Estado que nunca mais se desfaça das posições em que eles vão se enraizar", expõe. Neste ponto, Leirner e Martins Filho concordam que, para tanto, o caminho é a o estabelecimento dos militares em uma máquina de inteligência - como o GSI - que se torna o coração do Estado. "Este é um coração do Estado no sentido de que passa a controlar todos os outros órgãos, controla orçamentos, as relações entre os outros poderes, e produz inteligência a ponto de controlar o processo eleitoral, por exemplo", ilustra Leirner.

"Ou seja, a gente não está mais falando de política propriamente dita, mas de uma outra coisa, do imbricamento da lógica militar com a lógica civil, que é o que eles chamam de guerra híbrida", conclui.

Futuro

Às vésperas do aniversário de 57 anos do golpe que deu origem à Ditadura Militar no Brasil, em 31 de março de 1964, Martins Filho e Leirner não veem o risco de uma nova intervenção de mesma natureza. Martins Filho pondera que, além de seguirem não existindo as condições, o golpe não é necessário, já que os militares já estão no poder e o desafio é apenas mantê-lo. Já Leirner destaca que o que está acontecendo é justamente uma estratégia para ganhar o tempo necessário ao aparelhamento do Estado.

"Imprevistos acontecem, e a pandemia certamente foi um imprevisto. Mas não acho que esteja chegando a afetar a credibilidade dos militares. É para isso mesmo que fazem uso desse agente proxy, uma espécie de para-raios em relação ao processo que os militares estão concretizando e que leva tempo. Para fazer acontecer sem serem percebidos, precisam que a coisa toda rode da maneira mais espalhafatosa possível", acredita Leirner. "E a imprensa está produzindo mais um anteparo que não permite a visibilidade desse processo, ao falar o tempo todo em uma ala racional militar que tenta controlar o Presidente, como se ele não fosse produto deles próprios", conclui.

"Houve um retrocesso tremendo na questão da memória. Hoje em dia defender a Ditadura Militar e defender torturador passou a ser legítimo. E eu concordo que a imagem do Exército não piorou para a maior parte da população", concorda Martins Filho. "Mas, para alguns setores minoritários, professores, estudantes, artistas, cientistas, e até mesmo uma parcela dos jornalistas, há um desprestígio muito grande. Então, ainda que a chance seja pequena, estamos em uma situação em que existe uma possibilidade de que o fracasso dessa aventura de retomada do Estado abra uma possibilidade mais democrática para o Brasil. E, neste futuro possível, nós não podemos permitir que as pessoas comemorem o Golpe de 64 e elogiem torturadores em hipótese nenhuma", pondera.

Publicado em Educação

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